11 de mar. de 2009

"MARIA-GASOLINA"


A MERCEDES BENZ se ASTRA só porque namora um KADETT que mora em IPANEMA e joga GOLF! Mas, a mãe dela, dona VERONA... Já FIAT de tudo para alertá-la sobre esse namoro e vive dizendo:

“- Já avisei PARATI que esse rapaz vive marcando GOL contra você... Aquele bruxo CELTA! Outro dia o vi desfilando com uma menina de BRASÍLIA, aquela que a mãe mora no edifício PICASSO.”

Em QUANTUM isso, o povo fica fazendo comentários maldosos...

Falaram que o melhor é a MERCEDES pensar BENZ e fazer uma promessa para SANT'ANA de que leva uma dúzia de
COROLA para santa se seu namorado tomar jeito.

Eu penso diferente, se fosse comigo dava um PASSAT fora nele... Mandava aquele safado de uma vez para o HILUX que o parta!


***


O bom de viajar é que a gente renova as ideias e se diverte! hehehe ;D


;Djanira Luz

EGOCENTRISMO - Tudo Eu!




Stella estava ansiosa para entrevistar aquela mulher que gabava-se dizendo que “uma hora, lembrarão de mim...”. Preparou as perguntas com cuidado para derrubar no ar, ao vivo, aquela produtora de eventos.

Começa o programa de entrevista, Stella convida a produtora a entrar em cena. Cumprimentam-se e a apresentadora diz:

-Seja bem-vinda! Quer dizer que você diz que uma hora todos se lembrarão de você? Não acha isso egocentrismo e vaidade demais?

- Primeiramente, boa noite. Não tenho culpa se algumas vezes quando falam, usam o meu apelido e conseqüentemente, lembram de mim.

- Ok, farei algumas perguntas a você, incluindo seu nome para que todos possam entender, certo?

- Exatamente.

- Sempre que possível, responda com uma ou poucas palavras. Vamos fazer um pingue-pongue de palavras, ok?

- Sim, pode começar.

Stella acreditava que ia desbancar aquela mulher de uma vez por todas, pois preparou perguntas que certamente a deixaria sem respostas...

- Qual o seu nome?
- DJAnira.
- Qual seu apelido?
- DJA.
- Que dia você nasceu?
- Dezoito DJAneiro.
- Em que cidade?
- Rio DJAneiro.
- Qual o cantor preferido?
- DJAvan.
- Cite um doce que nunca comeu?
- DJAca.
- De qual comida você não gosta?
- DJAbá com jerimum.
- E ler, qual tipo de revista preferida?
- DJArdinagem.
- Cite uma cidade exótica.
- DJAkarta (Indonésia)
- Diga... De que animal você tem medo?
- DJAraraca.

Após a décima pergunta, Stella demonstra sinais de irritação. Segue perguntando, crendo que vai desbancar a produtora a qualquer momento...

- Soube que seu pai é um grande apreciador de licor e que produz para consumo próprio alguns de frutas colhidas no pomar, dentre eles, qual o seu preferido.

- Realmente, ele faz licor de ameixa, de groselha, jenipapo...

Stella antecipa-se e pensa: “agora sim acabei com a banca desta exibida”.

-...Mas o licor de que mais aprecio é o DJAbuticada. – concluiu Djanira.

- Quando está você atrasada e alguém a espera para sair, o que você mais ouve?

- “DJA'nda logo!”

Percebendo a irritação de Stella, Djanira se delicia dizendo:

- "Quem me conhece, não me esquece!" Uma hora você também se lembrará de mim.

Irada, perdendo a compostura, Stella de súbito, pensa numa pergunta que não estava no seu script. Toda satisfeita, fuzila aquela improvisação:

- Pois bem, Djanira – diz Stella com sarcasmo – e quando você morrer, qual será seu epitáfio???

Djanira calmamente responde:

- Aqui... DJAz!











É ficção...rs


DJAnira Luz

MÁSCARA... DÁ LIBERDADE E PODER?


Já experimentou colocar uma máscara? É! Pode ser aquelas de carnaval que cobre todo rosto, deixando apenas os olhos à mostra e um orificiozinho na direção do nariz. Sabe qual a sensação que tive? De que podia tudo! Senti como se ninguém pudesse me impedir de fazer tudo aquilo que secretamente desejava e não tinha coragem de fazer desprovida da máscara.

A máscara causou certo medo em mim, pois suscitou-me pensamentos devassos... Senti poder em mim. Estranho, não? Pois é... A mente é uma caixinha de surpresas. Quando somos conscientes de nossos atos, controlamos vontades, desejos. Freamos os impulsos. Mas, é só ficar detrás de uma máscara, os pensamentos divagam e assustam.

Por isso que os Super-Heróis usam máscaras. Além de ocultar a verdadeira identidade, dão neles a sensação de poder, de invencibilidade. Foi justo o que senti provida de uma máscara...

Muita gente usa, simbolicamente, máscaras. Seja para enfrentar os problemas diários, para disfarçar uma íntima dor ou para poder expor tudo o que deseja sem que saibam quem realmente é. Cada um sabe quando e como usar a sua máscara. É válido desde que não seja usada para o mal, para denegrir ou magoar o outro.

O disfarce nocivo, uma hora é revelado. Será que uma pessoa usa a máscara para liberar o que tem dentro de si ou a máscara transforma até a pessoa mais sensata em algo jamais imaginável? Creio que tem haver com a índole, é o que difere o Super-Herói do Vilão. Ambos usam máscaras, cada um com o propósito determinado.

E você... Usa, usou ou usará máscara? Se usar, toma conta para que ela não venha a cair...


Djanira Luz


DROGA DE CURIOSIDADE!


Assunto polêmico e delicadado. Outros dias tentei escrever, mas desisiti. Hoje não dá mais para deixar na gaveta... Quiçá eu ajude alguém!

Andei analisando, pesquisando... Mas, sinceramente não tive um parâmetro que me levasse chegar a uma conclusão aceitável.
Será que uma hora ela entra em nossa vida, independente do grau de parentesco... Consanguíneo, afinidade ou civil?

Há explicações que dizem que geralmente são consequências de carências e traumas lá atrás na infância: Maus tratos, abandono, indiferença, complexos, etc. Então me diz... Por que em famílias cujos pais são amorosos, atenciosos, vivem para os filhos, dão lazer, educação, cultura ela também entra nessas famílias?

Sim, caro leitor, refiro-me à DROGA. Essa bandida que invade os mais variados lares, faz um estrago danado, leva a paz e rouba vidas!

Cada ano as drogas chegam mais cedo na vida dos adolescentes e mesmo das crianças.

O que deve ser afinal? Desamor, revolta, ingratidão, curiosidade? Penso que uns fazem mesmo revolta, por falta de amor. Para ter um ilusório alívio daquela dor que sufoca, para ter uma falsa fugaz alegria, para ser aceito pelo meio que convive, pelos “amigos da balada”... Outros por curiosidade. Infelizmente eles não imaginam que a dependência causada pela droga é maior do que a curiosidade. Se soubessem, talvez não entrassem nessa roubada. Para entrar nesse mundo de vícios, é o tempo de um estalar de dedos. Zás! Para sair, quase vão-se os dedos, os braços, as pernas e coração dos pais...

Quando minha família sofreu uma violência, pela primeira vez fiquei cara a cara com dependentes químicos. Eram três. Um deles estava mais agressivo. Tinha os olhos vermelhos, como se tivesse tido um derrame de vistas, sabe como é? Suava excessivamente, falava palavras desconexas, numa visível perturbação mental. De tudo, o que mais chamou minha atenção foi aquele olhar de ódio. Nunca vira antes um olhar semelhante. Olhar frio que gela até nossa alma.

Apesar de tudo que passei ao lado da minha família, tive compaixão daqueles jovens. Não faço apologia ao crime, à violência. Não mesmo! Eu repudio. Só que vi que eles não tinham nada. Nada que impedisse de nos matar. Eram desprovidos de amor, de cultura, de fé. Eram bichos, meu Deus. Ali eles eram irracionais. Desconheciam o lado Luz da vida.

As drogas arrastam para as trevas e se não houver alguém que se mova a resgatar tais vidas, elas serão brevíssimas. Se é que se pode chamar de “vida” alguém que se mata a cada uso de entorpecentes...

Por mais campanha esclarecedora que se faça; crianças, adolescentes e jovens ainda entram nesse mundo muitas vezes sem volta...

Tenho minha opinião pessoal. Uns podem concordar com minha linha de pensamentos, outros protestar. Não faz mal... A intenção é fazer uma conscientização para que cada vez menos jovens tenham curiosidades e motivos para procurar consolo nas drogas. O meu pensamento é que esses meninos e jovens precisam seguir uma religião. Além do poder de raciocínio que nos diferencia dos animais é ter fé, ter uma religião também nos torna mais humanos. Sem ter fé, o homem vira bicho. Bicho essa capaz de cometer os mais hediondos dos crimes.

A fé molda caráter. Eu pratico minha religião. Posso até vir a cometer erros. Graves ou não. Mas, vou pensar uma, duas, três vezes antes de cometê-los. Isso se minha consciência não me impedir... O que acho mais provável.

E como canta Gilberto Gil, faço da letra dessa canção, minha bandeira:

“(***)Andá com fé eu vou
Que a fé não costuma faiá...”

Pois, ruim a vida com fé, pior sem ela...

Sempre que você puder, envie palavras esclarecedoras sobre uso de entorpecentes. Seja qual for a denominação religiosa a que pertença, propague o amor, a fé. Seja feliz por desviar alguém das drogas. Sinta-se bem por resgatar vidas roubadas para o vício... Você é capaz! Eu também sou...

Djanira Luz

BEIJO NA BOCA... TERMÔMETRO DA RELAÇÃO?


“-Se não beija mais na boca é sinal de que a relação vai mal...”

Essa frase dita “por quem não sei, desculpa não lembro”, sempre foi termômetro para as relações a dois. Casado ou não, se me falam que já não se beijam com tanta frequência, fico eu de pulga atrás da orelha e de “iiiiiiiiiiiiiihhh” na cabeça... Mas, fora a brincadeira, o assunto é mesmo sério. Por conta da frase, fiquei algum tempo observando e xeretando casais amigos e constatei que o autor da frase estava coberto de razão.

Comece a prestar atenção. Quando a relação está com boa temperatura, o casal dá aquele beijo de tirar o fôlego deles e de quem presencia... Agora esse mesmo casal quando fica estremecido por pouca coisa, o beijo vira um “selinho”. Quanta mãe percebe que a relação dos filhos esfria só em ver o beijo do casal. Já ouviu alguma mãe perguntar para um filho depois de presenciar um beijo insosso:

“-O que foi que aconteceu?” E o filho responde: “-Nossa! Deu para perceber?”

Um casal que dá beijo cheio de vontades e passa a dar um frio selinho, claro que todo mundo percebe.

Agora no casamento, quem vai saber a quantas anda a relação é o próprio casal. Se na hora da relação sexual não houver beijo, alguma coisa não vai bem mesmo... Esse é o sinal para cada um analisar o que levou o casal a parar com uma demonstração tão prazerosa e linda de amor.

Se você quiser reacender o romantismo em seu casamento ou namoro, acho bom começar a dar aquele beijo de língua do tipo que faz uma faxina na boca do outro. Pois, uma coisa é certa, quanto mais distante o casal ficar da boca, do beijo, logo logo ficará também do resto do corpo...

Se você ama e não quer perder esse amor, mãos à obra! Sem dedicação nada vai em frente. Sem carinho e demonstrações de amor, não há relação que dure!

Beijo é treino. Lembre-se do que mais gosta no outro, pense nas qualidades, nas coisas que ele tem de bom... Isso ajuda o amor reacender e quando menos perceber você estará vivendo uma lua-de-mel fora de época.

Se seu amor lhe é caro, beija na boca. Se você não quer perder seu amor, beija na boca. Se as brigas atrapalham o romantismo, cale as desavenças com um beijo na boca! Surpreenda! Não espere que o outro tome o primeiro passo, dê você o beijo antes que a boca do seu amor busque outras bocas para beijar...

A menos que a ausência de beijos seja temporária por conta de moléstias bucais, aí não tem problemas na relação, é mal físico apenas.

Então, deu ou não deu vontade de dar um bom beijo na boca? Não!? Se não deu, algo pode estar errado. Iiiiiiihhhh... Vamos mudar isso a partir de agora?

Vai lá dá um beijinho...

;Djanira Luz


ESTRAGOS FEITOS POR IMPACTOS DE "ASTERÓIDES"...

Li a informação de que um asteróide passou bem perto da Terra e, segundo a astrônoma Thaís Tomé Dinis do Observatório de Valongo, da UFRJ, ele “faria um grande estrago”.

Não fossem os especialistas de um programa australiano que visa observar possíveis objetos a ser colididos com a Terra, ninguém ficaria sabendo dessa “quase catástrofe”. Creio que foi melhor assim, pois imagino o pânico que seria no mundo se soubéssemos previamente. O que haveria de aproveitadores da desgraça alheia a perder de vista...

Para se ter uma ideia desses oportunistas é só pensar na crise americana. Fico pensando por que temos que pagar o pato com isso. Hão de dizer que por conta da crise os EUA cancelam importações de produtos do Brasil. Porém, os mais atingidos são os grandes investidores da Bolsa de Valores e eles, donos de grandes empresas cujas importações foram canceladas, vão querer repassar e dividir os prejuízos conosco, reles consumidores brasileiros.

Aí, vamos sofrendo de uma catástrofe que nem era nossa. Ela só passaria por nós de raspão feito o “asteróide radical”. Deve ser feito filho que gosta de aventuras fortes, esportes radicais, por isso fez uma gracinha passando de fininho pela Terra...

Falando em asteróides, do impacto que acontece quando ele atinge outro corpo celeste, pensei na violência que afeta nossa sociedade.

Uma violência sofrida causa-nos grande impacto na vida. Ocasiona estragos incomensuráveis.

Amanhã, dia 05 de março é para mim uma data que tento apagar da mente, pois minha família, sobretudo, meus filhos sofreram uma grande violência, sem aviso prévio, feito cometa que chega destruindo o que há de belo e depois por mais que se passe o tempo, que se plante flores no jardim do coração que foi devastado, alguns espinhos, aqueles mais difíceis, que se enraizaram, insistem em permanecer por lá.

Até onde chega a crueza humana? O homem nasce violento, com sua índole de ações corruptas ou a sociedade que o abraça e faz dele um ser irascível?

Se eu for pensar na sincera e desanimadora resposta dada por Freud à pergunta de Einstein, quando ele quis saber se Freud acreditava que a violência era inata ou um dia ela poderia haver um fim, corro o risco de sofrer a síndrome do pânico até o fim dos meus dias...

A resposta de Freud foi : “Não, tenho essa esperança. A violência é inata ao humano. A sociedade é exatamente o controle da violência. E, desse ponto de vista, não haverá nunca um momento em que se tenha outra situação”.

Mas, eu optei pelo otimismo de Baudelaire e assim, todos os dias celebro a vida. Cada dia sinto a graça do renascimento. Vendo meus filhos crescendo, fortes, sorrindo quando cri que a morte os roubaria de mim, quando vi a vida por um fio. Por isso, eu creio em Deus! Porque ele foi a única resposta, verdade e explicação quando o fim de nossas vidas era certo.

E foi ali, naquele momento de dor, de sofrimento, de amor pelos meus filhos que supliquei a Deus pela vida deles. E, naquela comunhão de fé, rezei também pelos sequestradores, por todos eles, sobretudo os dois jovens. Pobres jovens... Jovens pobres... A pobreza deles não era visível aos olhos, não se via nas roupas ou objetos que usavam. A pobreza era a da falta de amor, de lucidez, de entendimento e de fé. Eu os perdoei, de verdade, pelo mal que nos fizeram.

Foi naquele dia 05 de março que descobri o quanto é grande meu coração e a capacidade que tenho de amar, de perdoar.

Sim, a Bíblia está certa! Eles levaram todos os bens materias, mas preservei a fé e meu entendimento.

Então, por mais que “asteróides” abalem e desestabilizem sua vida, mesmo que o impacto seja de sobremaneira grande a ponto de fazê-lo esmorecer, mantenha a fé, a esperança, o otimismo, o ânimo, a confiança em você, pois crendo em Deus ou não, a vida volta ao prumo. Você vai encontrar em dado momento o ponto de equilíbrio, tudo fluirá melhor e assim como eu, verá a vida com outros olhos, livre de preocupações com o amanhã, com o material, com o supérfluo. Tudo o que atrai olhares cobiçosos será posto em segundo plano.

Hoje, apesar do susto, da violência sofrida, vivo saboreando o que a vida tem de melhor, levando comigo só o que importa, o necessário: Paz, amor, esperança e fé no coração, o mais, é transitório.

Você do outro lado da tela fria de um computador, se crê no Deus que tudo pode, lembra de mim em suas preces.
Creio! Mas ajuda-me a aumentar a minha fé... ;D




ADENDA: Para que você tenha ciência que podemos sim superar toda a dificuldade e dor. Leva tempo, paciência, força de vontade... Mas, a vitória é certa. Por isso partilho. Mais que a dor revelada, é maior a alegria que trago na minha vida. ;D

Djanira Luz

POETAS SÃO ARTISTAS DAS LETRAS...

Antes eram apenas desconhecidos enviando e-mail com preocupações. Depois que recebi a ligação de uma pessoa amiga é que dei alguma importância sentindo a necessidade de clarear as suposições.

“-Você está com problemas, quer falar sobre?”

- Por que está falando isso? – Estranhei.

“- Li umas coisas no site..." – Disse.

Foi interrompido pela minha risada. Então ele continuou também achando graça:

“- Hum... Já vi que não... Coisas de poetisa! É isso. É que você é tão convincente...”

- Você acha – brinquei – que os artistas vivem na realidade o mesmo é mostrado nas telenovelas?

“- Ha, Ha ha... Engraçadinha!" – Ele não riu, fez “hahaha” de cinismo... rs”

Bom... Ele entendeu!

Artistas representam com o corpo, expressões e voz aquilo o que eles leram. Poetas observam, analisam, concluem e com as palavras representam os sentimentos nos papéis.

Poetas são os artistas das letras. Assim como os atores vestem as roupas das personagens para encenar, os poetas se "vestem" de sentimentos para reproduzir de forma peculiar o que percebeu nas emoções de alguém.

Há muita confusão pois misturam o real com imaginário. Raramente escrevo poesias sobre meus sentimentos. No geral é tudo fruto de uma fértil imaginação analisada no cotidiano. As minhas verdades são reveladas em crônicas ou em poucas poesias sob medidas, ou seja, direcionada a uma determinada pessoa.

Se eu vivesse tudo o que exponho em minhas poesias num mesmo dia, das duas uma: Ou seria bipolar pela inconstância de humor ou viveria numa complexidade de incoerências.

Atores tomam emprestados das personagens as aparências, as características. Poetas absorvem das fontes inspiradoras, as essências.

Atores se projetam, roubam a cena. Poetas fogem da cena, eles só revelam a sensibilidade em poesias.

E você, poeta ou poetisa, vive o que escreve ou escreve o que observa? Ou ambos?


Ah... Meu coração pede para dizer que vai tudo muito bem, obrigada! rs ;D


Djanira Luz

É SONHO... FILHOS DE PREFEITOS ESTUDANDO EM ESCOLAS PÚBLICAS?

"Sobre o Projeto de Lei do Senado
nº 480, de 2007."



Se essa ideia do senador Cristovam Buarque for aprovada, aí sim “poderá” haver melhoras no ensino público. O projeto do senador obriga políticos a matricularem seus filhos em Escolas públicas. Quando digo poderá é que fico com um pé atrás e de orelhas em pé em se tratando de políticos, pois tenho desconfiança que darão sempre um jeitinho brasileiro de ser para burlar a lei ou beneficiar-se dela.

Você, caro leitor, consegue imaginar, o filho do atual prefeito na mesma sala, sentado ao lado do filho do pedreiro? E a filha daquela deputada, ao lado da filha da empregada doméstica? Parece distante, não? Coisa de cinema, tema de novela... Mas, se depender de pessoas justas, esse projeto há de passar e de ver concretizada as boas intenções do senador Cristovam Buarque.

A verdadeira intenção do senador é que dessa forma, os políticos hão de mover-se para melhorar o ensino público. Desde o corpo docente à estrutura organizacional das escolas. Professores desrespeitados, trabalhando com materiais precários quando não faltam recursos mínimos. .Algumas escolas, em pleno Rio quarenta graus, não ter ventilar em sala de aula, é barbaridade! Não ter merenda decente para os alunos, salários dos professores abaixo do merecido, nem preciso mencionar e por aí vai...

Agora, imagine a cena:

- Pai, dá um jeito! O senhor vai ter que melhorar aquela escola horrível! A sala pequena parece um inferno de quente! As carteiras desconfortáveis doem minhas costas, minha b... Não vou aguentar!!! Não tem sala de informática, pode!? E o banheiro, pai!!! Não tem papel higiênico... – Diz quase morrendo a filhinha de um senador...

Um pai que ama não faz tudo para um filho? Um pai que ama e tem as ferramentas certas nas mãos fará muito mais, você concorda comigo? Então, o político vai conhecer a triste e sofrida realidade do povo que não tem as mesmas condições de arcar com um ensino pago para seus filhos.

Sentindo e vendo, feito São Tomé, é que o político vai ter que dar um jeito. Ora, se vai!

É justo esse o pensamento do senador Cristovam Buarque. Fazer o político sentir na pele (nem que seja a pele de seus entes queridos) para tomar consciência e assim, melhorar a escola do João Ninguém, dos Fulanos de tais, dos Cicranos Silva...

O que não pode acontecer é político dar um jeitinho de preparar uma sala na escola com ar condicionado, com carteiras confortáveis e professores especializados para lecionar para seus queridos rebentos... Se bem que se vai entrar na chuva, vai ter que se molhar. Se colocar ar condicionado, vai ter que disponibilizar para a escola inteira. Aí sim, será uma maravilha!

Eu me vejo obrigada a manter meus filhos em colégio particular devido à precariedade de ensino e abandono nas escolas. O corpo docente é composto por excelentes profissionais. Mas, ninguém trabalha satisfeito num ambiente assim, você trabalharia? No início acho que sim, com o tempo vamos ficando desiludidos, cansados. É até compreensível.

No tempo em que estudei, ser aluno de escola pública era sinal de aluno inteligente. A escola era valorizada, bem como o ensino. Quem estudava em escolas particulares, eram as crianças que não tinham sido bons alunos. Não tiravam boas notas.

Hoje, a situação é outra, infelizmente. Estudam em escolas públicas as crianças cujos pais não têm condição financeira para matriculá-las numa escola particular.

Educação agora é sinal de lucro. Escolas particulares cobram verdadeiros absurdos de mensalidades. Por isso, se o projeto vingar, será de grande valia para os alunos e pais. Quem não deseja o filho tendo boas oportunidades na vida? E essa oportunidade começa em sala de aula, tendo bom aprendizado.

Que eu veja esse sonho realizado. Talvez meus filhos possam frequentar um colégio público com uma nova realidade...

E você, sonha com esse momento também?


Quem desejar verificar a veracidade do projeto lei e quiser apoiar, é só acessar o link abaixo. Em suas mãos está uma oportunidade de melhorar o vergonhoso ensino público no Brasil para que os alunos tenham os mesmos direitos de ensino de qualidade que os alunos de escola particular.

http://www.senado.gov.br/sf/atividade/Materia/getPDF.asp?t=51480



ADENDA:

Não sou do meio político. Não conheço o senador Cristovam Buarque. Mas, conheço seus ideais que me são agradáveis.

Djanira Luz
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