31 de ago. de 2010

COMISERAÇÃO


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COMISERAÇÃO


Tenho pena deste mundo onde só vejo lobo a devorar lobo.

Tenho pena de quem desiste da realidade da vida para viver a ilusão no mundo das drogas.

Tenho pena de quem não tem fé em nada. Nem em Deus, nem na vida ou em si mesmo.


Tenho pena de quem é escravo das futilidades das modas, dos consumismos enchendo o exterior de supérfluos enquanto anula e esvazia o essencial conteúdo interior.

Tenho pena de quem desiste do grande amor e se conforma com o destino do mais ou menos feliz na vida.


Tenho pena de quem se aliena enlameando as mãos, a cara e todo corpo para obter vantagens efêmeras e corrompidas.


Tenho pena de quem tem chance de melhorar o país e desperdiça a oportunidade com ambições particulares egoístas.


Tenho pena de quem gasta seu precioso tempo ofendendo, atacando religião, seita, opção sexual, raça, cor pelo inútil e simples prazer de exercitar a crueza pobre de espírito.


Tenho pena de quem passa mais tempo proferindo palavras ardis sobre a vida ou crença alheia ao invés de propagar o amor que muito desejamos e pouco percebemos no mundo.


E tenho pena também de mim em acreditar que amanhã poderá ser ainda mai belo do que hoje. Que seremos irmãos sem fronteiras respeitando os limites e as escolhas do outro com singular concordância. Onde a justiça será realidade respeitada e idealizada pela política do país e não a lástima miserável que somos obrigados a entalar na garganta, por ser tão ruim que não desce!

Sim, tenho pena de mim por me manter alegre, otimista mesmo quando as notícias frescas de cada dia dizem “não espere por dias melhores, nada de novo e belo amanhã, mulher”.


Tenho pena de mim por acreditar e lutar por dias sim melhores poderão vir. Tenho pena de mim por fazer orações por quem não acredita no poder da fé ou por quem não mereça tais bênçãos.


Em suma, tenho pena de mim porque a vida toda serei assim do jeitinho que tenho sido – eterna ingênua otimista a crer em possíveis finais felizes sim!

Djanira Luz

27 de ago. de 2010

AUTENTICIDADE EM TEMPO DE ELEIÇÃO...




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AUTENTICIDADE



Prefiro ser rejeitada pelas verdades proferidas a ser bajulada por condescender com mentiras.

22 de ago. de 2010

NA QUIETUDE DAS HORAS...



















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NA QUIETUDE DAS HORAS...

Silêncio
é fim de noite
ouço vozes
na quietude das horas
são nossas almas
a se encontrarem
elas se buscam
enquanto nós dois
serenos adormecidos
efetuamos
o que em pleno
e real amanhecer
é impossível
pois nossos corpos
vivem separados
embora desejos
pensamentos
corações seguem
em comunicação
e sintonia
em igual compasso
nas batidas do peito
a expressar
“nós nos pertencemos"...


Djanira Luz




14 de ago. de 2010

EM DESALINHO...

















EM DESALINHO...
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Chega
beija-me a boca
revolve os cabelos
eriça minha pele
sussurra ao ouvido
melodia suave
de tão extasiada
enterneço...
O seu amor
igual ao vento
areja-me a alma
infla de paixão
meu coração
e o deixa assim
em completo
desalinho...

Djanira Luz




13 de ago. de 2010

MÃES DOS MEUS FILHOS




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MÃES DOS MEUS FILHOS
( Um conto de LOOONGA LETRAGEM...rs)

O dia estava estonteantemente lindo e agradável, daquele jeito em que sentimos vontade de curtir a vida sem pressa, sem compromisso, sem culpa para nada. No olhar de Thereza, porém, a dor física já não podia ser oculta com sorrisos. Mulher forte se abatera repentinamente devido a gravidade da doença maligna, incurável.

O pequeno Joel enquanto brincava no quintal da casa, através do bonito vitral das tulipas amarelas, pôde ver a mãe ajoelhada. Em sua inocência a mãe conversava com Deus como bons e velhos amigos. Seu pai Vicente, porém, enternecido sofria com aquele sincero diálogo.

- Bom Deus, não desperdice milagre comigo. Sou consciente da minha parcela de culpa pelo mal que me acometeu. Adiei visitas médicas, fui irresponsável com o corpo saudável com o qual fui agraciada. Muitas vezes, por inconsciente orgulho não ouvi conselhos da família, dos meus amigos para procurar tratamento logo no início das primeiras discretas dores. Senhor, apesar dos meus trinta e oito anos, sei que tenho pouco tempo para viver e tanto para ser feito. Por isso, Deus, não desperdice milagre comigo, guarda-o para meus meninos que ainda são pequenos e, certamente, em algum momento da vida precisarão da sua mão generosa de Pai. Troca justa, não concorda, meu Pai? Reserve milagres para o tempo em que meus filhos precisarem. A tempo e a hora deles sim, seja generoso em suas graças. Quanto a mim peço apenas que seja minha partida suave e que não sofram muito os que ficarem sem minha presença.

Thereza mal podia terminar aquela prece. Estava resignada com sua situação, porém a tristeza de deixar filhos órfãos, antes de lhes ver crescidos, formados. E os netos que tanto sonhara ter em seus braços? Vida breve que a doença ia ceifando devaneios de longas datas tão bem planejados.

Em sua mente, por muitos anos, Thereza via-se em jardins esparramada, descalçada feito os netinhos, rolando na grama com sorrisos soltos e felicidade a irradiar preenchendo todo quintal de vida em festa. Agora ali, sonhos desfeitos! Cinzas da morte pairavam sobre o frágil corpo em dores insuportavelmente cruéis.

Em meio ao desespero por partir deixando filhos sós e num misto de brilhantismo racional, Thereza teve um insight! Uma idéia extraordinariamente louca e bela. Sem perceber a presença de Vicente na janela admirando-a, levantou-se lentamente. Dirigiu-se para a escrivaninha à cata da antiga agenda. Buscou por um nome. Pelo amigo fiel de muitas vivências partilhadas. Do lado de fora, o marido a acompanhava atento percebendo sua inquietação. Finalmente Thereza como se achasse algo valioso, exclamou:

-Guydo! - O amigo jornalista, âncora do maior jornal televisivo do país, certamente ajudaria a pôr em prática seu intento!

Da sala, Thereza foi para o quarto. Trocou a roupa. Vestira-se elegantemente com peculiar sobriedade. Dirigiu-se para o quintal da casa tendo em mãos a bolsa, o inseparável celular e alguns papeis ou documentos. Foi o que Vicente conseguiu ver. Antes, porém, que o marido perguntasse aonde Thereza iria, ela lhe deu um rápido beijo de despedida. Aproximando-se do filhinho, garantiu-lhe num confortante abraço de que logo voltaria. Para que não fosse impedida de partir ou para não ser envolvida em questionamentos, entrou ligeira no carro deixando a mente de Vicente cheia de interrogações e curiosidades. Por que se vestira daquele jeito? Para onde teria ido? Qual o motivo de tanta pressa?

O velho amigo a aguardava no charmoso Café da Grande São Paulo. Depois de ouví-la, a expressão do seu rosto era puro sentimento e lágrimas. Descomposto em emoções, Guydo mal conseguia conter as sensações do corpo e alma. Habituado a todo tipo de situação por conta da experiência da profissão, os tantos anos trabalhados, os treinamentos para manter o equilíbrio diante dos piores eventos não foram suficientes para conterem suas reações ao atender um favor tão sublime quanto ao que ouvira da querida amiga.

Guydo levantou-se. Aproximando-se de Thereza, arrastou a cadeira com delicadeza para que ela ficasse de pé. Abraçou-a com ternura, demoradamente . Com voz embargada conseguiu dizer:

- A vida toda senti orgulho em ser amigo seu, querida! Você é linda! A sua alma é algo que não sei mensurar, Thereza. Amo você. Afirmo que a amarei até a outra vida.

Thereza agradeceu retribuindo com igual medida o carinho recebido. Despediram-se com promessa de Guydo jantar com a família da amiga em outra ocasião.

Seis meses se passaram, a saúde de Thereza a cada novo dia mais debilitada. Quase não andava, respirava com dificuldade. Nem com medicação a dor lhe dava tréguas! Os filhos Joel de seis anos e Serena de nove sofriam percebendo que a cada amanhecer menos mãe tinham. O sorriso de Thereza já não disfarçava a dor sentida. A sinceridade do olhar denunciava todo horror daquele momento ápice da doença. Pelas sensações e respostas do corpo, Thereza previa que pouco lhe restava de tempo. Diante desta certeza, pediu ao marido Vicente que lhe trouxesse a antiga agenda e o celular. Com dificuldade passou os dedos sobre o visor do celular. Discou o número de Guydo e disse:

- Amigo querido, precisa ser hoje. A hora é esta! Que Deus retribua em graça e virtudes tudo que agora me atende. Comovido, Guydo garantiu-lhe que cumpriria seu último desejo.

No horário nobre, o jornalista Guydo fez uma chamada especial pedindo para que todos os telespectadores atentassem para o próximo bloco. Ao invés de reportagem sensacionalista ou política, surgiu uma mulher de olhar lacrimejado e fala sufocada com o seguinte pronunciamento:

- Boa noite, telespectador! Meu nome é Thereza Assis, tenho trinta e oito anos, sou artista plástica em boa parte das horas e mãe em tempo integral. Agradeço muito pela atenção e por me permitir adentrar no aconchego do seu lar. Saiba que é por motivo de amor maior que me trouxe até aqui. Não, eu não vou candidatar-me a nenhum cargo político. Na verdade venho convocar, conclamar a todas as mães do mundo para que cuidem dos meus dois filhos quando eu não mais estiver aqui entre vocês. É que estou com doença incurável. Tenho menos tempo que desejaria para viver. Não terei tempo para ver meus filhos crescidos, formados, dando-me netos que alegram e enfeitam a velhice. Sei o quanto faz falta uma mãe ao lado do filho para que ele cresça em segurança, forte e feliz. Por mais que o pai o ame, a mãe será sempre a mãe. Do mesmo jeito que uma mãe não substitui um pai, mesmo que ela se desdobre para suprir a ausência do pai que partiu. Então, mães do mundo inteiro, peço que olhem pelos meus filhos por onde quer que eles caminhem. Seja qual cidade ou país, que haja ao menos uma mãe que se preocupe e que cuide deles como eu cuidaria se viva estivesse. Em cada rua, em cada bairro, cidade, país ou continente, se houver uma mãe a zelar pelos meus filhos, estarei em paz e eternamente grata no plano em que eu estiver. Bem, era isso que precisava fazer por meus meninos, aliás, um casal, Joel tem seis anos e Serena de nove. São crianças adoráveis. Cada um com seu temperamento, cada qual com seu gênio diferenciado. Sei, porém, que se bem moldados, bem amparados, serão grandes humanos amanhã. Por isso, mães do mundo inteiro, conto com cada uma e todas vocês. Muito obrigada. Deus as abençoe. Por favor, não se esqueçam desta minha súplica! Pois concedo a todas boas mãe a guarda dos meus amados e as nomeio a partir deste momento, Mães dos meus filhos! Obrigada e boa noite.

Somente após tanto tempo o marido Vicente compreendeu o motivo daquela saída misteriosa de Thereza naquela tarde.

Um pouco mais de uma semana depois de ter sido veiculado na televisão seu apelo, Thereza faleceu. Vicente contou que no momento da morte ela parecia sorrir como se partisse feliz e confiante por algo bem realizado.

Enquanto isso a vida seguia. O vídeo da Thereza corria os quatro cantos do mundo. Foi visto pelos mais variados meios de comunicação. Houve comoção universal. Houve consenso entre as nações. Até mesmo países ditos inimigos foram unânimes em admirar tamanha demonstração de amor num mundo onde pai mata e estupra filha, filho desonra e agredi mãe, mãe joga filho no lixo ou pela janela. Uma mulher foi capaz de se expor, de se revelar as dores, as feridas do corpo e alma para que os filhos não ficassem desprotegidos e órfãos de mãe. Sim! O mundo compreendeu o recado. A paz é possível e basta apenas um pequeno gesto. Gesto sublime que move nações, que revigora e que suscita a humanidade a querer o bem. O bem do próximo, do irmão, de todo ser sem distinção. Pois o bem feito ao semelhante reflete os bons sentimentos que cada um preserva em si. O amor é a melhor arma. O amor desarma. Desata nós, derruba barreias e constrói pontes.

Thereza não imaginava quando teve aquela idéia para proteger os filhos, o bem que faria. Não somente aos filhos, mas ao mundo inteiro que foi capaz de olhar com mais amor para quem estava a seu lado. Um filho, o marido, o vizinho, o varredor de rua, enfim. Todos eram merecedores do amor gratuito muitas vezes esquecido ou preservado egoisticamente no coração.

Num gesto humanitário, as pessoas pouco a pouco foram quebrando espelhos. Pararam de olhar para si. E sem perder tempo olhando para seus próprios interesses, enxergaram beleza no outro e o amor iatransformando orgulho em perdão, ódio em reconciliação, inveja em solidariedade, desprezo em esperança. Bastou um gesto de amor para que o mundo percebesse o quanto é mais fácil amar do que fazer a guerra.

Governantes de todos os países promulgaram decretos para que em todos hotéis, comércios, empresas e residências onde houvesse uma mãe de coração precioso, fosse anexada uma placa com os seguintes dizeres – SINTAM-SE ACOLHIDOS FILHOS DE THEREZA! Aquela frase era mais do que um gesto de acolhida para Joel e Serena. Represantava um símbolo. Um memorial para que ninguém mais esquecesse de nutrir amor pelo irmão sem fronteiras.Sem distinção, sem resquícios de preconceitos. E outros aderiram ao movimento solidário. Carros circulavam com adesivos tendo os mesmos dizeres de boas vindas. Podia-se ver em qualquer canto, em sucos de caixinhas, em diversos produtos, a saudação aos filhos de Thereza.

Um jornalista do New York Time publicou um texto sobre a mãe Thereza.

Raras são as demonstrações de amor incondicional que tenho percebido neste mundo. Há muito não me rendo a um gesto tão quanto o da mãe Thereza. Sua notável atitude fez-me lembrar uma passagem do Livro Sagrado. Cristo, pouco antes de morrer, ainda que sofrendo as dores da crucificação, por ser detentor de amor sem igual, compadecendo-se da mãe que sofria e sofreria a falta do filho amado, dirigiu-se a ela e em seguida ao discípulo amigo João e determinou: “- MÃE, EIS AÍ O TEU FILHO. FILHO, EI AÍ A TUA MÃE”. Diante disto, afirmo que depois de Cristo, Thereza foi o ser que verdadeiramente preocupou-se mesmo debilitada, fragilizada, com o bem estar dos filhos . Só alguém que muito ama é capaz de sublimar a dor. Só uma mãe que tem amor imenso é entende a falta que faz a presença materna para os filhos. Que este áureo gesto seja imitado pelo mundo inteiro! Não somente em relação a filhos, maridos, parentes próximos ou amigos. Mas a todo ser indistintamente. Se fizermos o bem ao nosso semelhante, bem receberemos em troca. Desta forma, promoveremos a tão desejosa paz. A vida é assim. Se você sorri, em resposta volta-nos um sorriso de quem o recebeu. Ao passo que se você dá um tapa, um guerra instala-se no mesmo instante. Cabe-nos optar por receber beijos e flores ou pedras e ofensas. Eternizada seja a memória da mãe Thereza e bem amados sejam seus filhos.

Os filhos de Thereza iam crescendo. Conforme passava o tempo, apesar da ausência materna, sentiam a presença da mãe no calor afetivo de toda mulher acolhedora. Num olhar, num sorriso, numa atenção, em cada palavra gentil pronunciada pelas mães do mundo inteiro, ecoava a doce voz da mãe Thereza, cuja presença permaneceu viva e forte através do amor comprometido das mães que adotaram Joel e Serena como filhos do coração.

Naquele momento o mundo parecia viver um sonho de paz. Mas, o que seria da humanidade se cansássemos de sonhar? Eu creio, só o amor será capaz de transformar pensamentos, ideias e ideais. E isto depende apenas de cada um e de todos nós.

Djanira Luz


10 de ago. de 2010

MULHER DE MUITOS...










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MULHER DE MUITOS...

Não compreendia o modo como escolhera viver a vida. Com a experiência dos anos, porém, assimilei que certas atitudes são ilógicas, dispensam discernimento.

Na segunda, o moreno. Homem culto, de pouca fala. O qual se diz toda mãe deseja para a filha. Na terça, o ruivo aparecia. Todo falante, barulhento, jeito de gringo irlandês. Era o dia mais festivo da semana. O loiro surgia na quarta. Lembrava um galã de cinema que as meninas da rua cobiçavam obter dele nem que fosse somente uma troca de olhares. Quinta era dia do mestiço. O ar de mistério dava-lhe o perfil de bom amante. Sexta era dia do afrodescendente. O deus negro viril, sedutor, cheio de ginga e melodia. Sábado era dia do branco. Tímido, discreto. Apesar da aparência comedida, algo nele não inspirava confiança. Domingo era só dela. Para se recompor, talvez. Pudera! Diziam, a vizinhança, que sofria moléstia compulsiva sexual.

Eu imaginava que gostava de variar não só de homem, mas de cor. Um arco-íris sexual. Sua vida libidinosa não era por dinheiro. Não! Nunca recebeu qualquer quantia ou presentes pelas horas de delícias carnais. Dizia sentir pena dos seus homens. Por isso se doava com o corpo para as carências deles. Segredara em seu diário, intimidades de cada um dos amantes. Ou amados? Revelara que todos eram famintos de afeto e prazer. Gostava deles e não saberia viver com um. Desejou unir os adjetivos e fazer dos seis um só homem. Como era impossível, viveria a multiplicidade daquela relação luxuriosa.

Ria deles por acreditarem serem únicos para ela. Eles, não. Eram plurais. Ela sim os tinha todos únicos para si. Nunca conseguiu viver com um apenas. A vida toda foi assim, mulher de muitos homens.




Djanira Luz




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