23 de abr. de 2010

MEDOS E DEVANEIOS...



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MEDOS E DEVANEIOS...



Durma doce menina
é hora de sonhar
o brilho em seus olhos
são pingos de estrelas
as nuvens, travesseiros
Universo, seus segredos
preserve estas fantasias
e do senhor Destino
não tenha medo...

Acorde suave mulher
a vida toda a espera
abre o coração-janela
respira ar de esperança
agarre-se a coragem
guarde já os brinquedos
deixe para trás a criança
viva o hoje sem medo!

A menina quer crescer
morar no amanhã
onde tudo pode fazer
sonha com liberdade
ingênua crê que no futuro
distante é onde mora
a felicidade...

A mulher quer voltar atrás
ser menina outra vez
fazer de tudo que não fez
livrando-se da imensa tristeza
oculta no coração de criança
que de repente cresceu...







Djanira Luz

UM AMOR SINGULAR!



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UM AMOR SINGULAR!




A sensação foi diferente dos ditos quando dois que se amam se veem pela primeira vez. Nada de coração batendo na garganta ou nervos à flor da pela. Não. Nada. A certeza do amor sentido e correspondido tomou conta do corpo deixando-a assim em feliz paz de espera.

Por volta das onze e trinta correu os olhos pelo ambiente tranquilamente. Quando olhares se cruzaram, o mundo inteiro parou para eles. As vidas ao redor do casal não existiam. Eram só ele e ela. Nada mais importava. Nem ninguém.

No diálogo mudo dos olhos a garantia do amor recíproco. Eram gestos. Eram pensamentos. Eram sentires expressivos na pele e na alma.

Ela sentiu-se envolvida de calor como num abraço só de vê-lo aproximar. Ele podia sentir seu aroma delicado ainda que longe do seu alcance. Um amor singular. Ele e ela eram singulares. Especiais. Escolhidos para viverem aquele momento. Único. De sentimento eterno. Do tipo que se leva para a outra vida. E que volta em outras vidas por não caber em uma única vivência tamanho amor. Amor sublime. Raro. Ambos sabiam que depois daquele dia andariam eternamente lado a lado. Nada seria capaz de acabar com aquele sentimento. Nem distâncias. Nem ausências. Estariam juntos independente de qualquer coisa.

Em dado momento, Luna sente afagos no cabelo e um beijo na face. Ouve uma voz agradável dizer-lhe:

- Querida, acorde, chegamos... Estamos na Espanha como você quis, meu amor...

Ainda no avião Luna percebeu que adormecera enquanto esboçava ideias para o próximo Romance. Escrevia sobre amores à distância. A imaginação surgiu durante o embarque.

- Ah! Que cidade linda, querido! Um ótimo cenário para terminar meu livro.

Luna desceu do avião com as ideias nas nuvens. Os pés, porém, bem fincados na realidade dos seus dias. Acordada para vida, entendeu que amor como aquele hoje em dia, só mesmo nos seus contos onde finais felizes ainda são possíveis e duradouros.





Djanira Luz
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