(foto de Michelle do Prado para a campanha Bradesco 120 idéias, tirada pelo fotógrafo Jair Lanes) As imagens desta página foram retiradas da busca Google, caso seja sua criação e não autorize postá-la, favor entrar em contato comigo que retirarei imediatamente. Obrigada! RESIGNAÇÃO... Aquela triste saudade extinguiu A dor da perda para longe partiu Dando lugar para a serenidade De ti ficará comigo a amizade... Findaram todos meus tormentos Agora guardo os belos momentos Novos sonhos terei e nova aurora Todo sofrimento foi-se embora! Hoje já não ando mais deprimida Venci a mágoa, estou fortalecida Desejo-te com toda sinceridade Que tenhas rios de felicidade! De nós boa lembrança levarei Não as lágrimas que derramei Guarde de mim o que foi bom Sigo em paz com resignação... |
Djanira Luz |
Eis que vim envolta Em Quatro Elementos - Sou maioria água, ser humano é assim; sou fogo quando necessário; sou terra, de mim brotaram frutos; sou ar, minha imaginação me permite voar... Sou feminina e forte como a mulher Mãe Natureza! ;Djanira Luz Todos textos, poesias ou frases neste Blog são de minha autoria. dj@
28 de jun. de 2009
AMOR PARA SEMPRE...
Vista Panorâmica de Nova Friburgo - Noite de inverno.
AMOR PARA SEMPRE...
- Você não vai agora? – Quis saber.
- Não... Ficarei mais um pouco a contemplar o céu de inverno... É tão bonito! – Disse reticente.
- Mas, está fazendo muito frio! Fique com o meu sobretudo, eu já vou. – Preocupou-se.
- Ah, você é não é daqui, vejo asas em você! – Agradeceu docemente, como lhe era peculiar de ser.
- Seus olhos me veem anjo... Suas atitudes fazem de você um. – Inclinou-se dando um terno beijo na testa.
Segurando-lhe a mão, afirmou antes que se afastasse:
- Não tem preço seu apreço, sabe disso, não é?
- O seu que não... Ficaria mais tempo aqui não fosse dia de plantão. – Lamentou triste ciente do que seguiria.
- Vá, eu sei que sim. Verei nas estrelas o brilho dos seus olhos e sentirei você aqui... – Sorrindo com os olhos despediu-se.
À medida que se afastava da sua visão, um vazio frio e cortante preenchia-lhe rasgando a nobre alma. Era o adeus indesejado que lhe roubara o amor e a vida.
A morte não conseguiu matar o grande amor que sentia... Levou consigo. Morreu feliz.
Djanira Luz
DEPOIS DA PERDA...
As imagens desta página foram retiradas da busca Google, caso seja sua criação e não autorize postá-la, favor entrar em contato comigo que retirarei imediatamente. Obrigada! DEPOIS DA PERDA... Juarez seguia projetando no outro o que no oculto do seu interior trazia: desejos, frustrações, rebeldia... Por isso aquela coisa insana de imaginar saber o que ia na mente das pessoas... Ninguém sabe qual mania se poderá adquirir depois de um trauma. Parou em frente ao Cyber Café, lembrou-se de como era bom o café dali. Coçou a cabeça, deixando os cabelos em desalinho. Um café inglês – era como gostava. Muito café, pouco leite. Diferente do francês que é muito leite, pouco café. E seguiu. Aquela sensação de que a vida havia sido jogada para o alto e a dificuldade de juntar as partes o deixava amargurado, querendo saídas, idas, respostas, voltas... E o vazio que ficou? E a dor? Juarez queria respostas. - A dor da perda não há quem console... Só o tempo, só o tempo... – Dizia para si mesmo, numa fala incisiva, talvez num “auto consolo”. Olhou para um latão de lixo e sentiu parte dele. Era resto, destroço, caco, sentia-se meio. A viuvez o deixara metade e na concepção de Juarez, a sua melhor parte havia sido roubada de uma maneira ilógica, estúpida. - Sou reles, resíduo! – Bradou. A revolta revolveu dentro de si, a fúria parecia querer dominar-lhe o pensamento, as palavras. Dor quando demais desperta-nos uma violência que nem mesmo conhecemos. O lado mais animal do homem aflora. Predador! Sentiu vontade de extravasar aquele ódio, de arrancar de si tamanha dor e revolta. Mas, em quem? Por quê? A amargura da alma se fez física e amargou-lhe a boca. Teve náuseas. Repudiou aqueles pensamentos. Respirou fundo, continuou a caminhada... |
Djanira Luz |
Assinar:
Postagens (Atom)