20 de jan. de 2010

SEGREDOS, BOM DE OUVIR E DE GUARDAR...


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SEGREDOS, BOM DE OUVIR E DE GUARDAR...


Não sei se sorte ou azar. Se bem ou mal. Acontece que muitas pessoas confiam-me seus segredos. De graça. Do nada. Chegam e vão contando. Não precisam nem ter tanta intimidade de longas datas. Simplesmente me escolhem como boa ouvinte para guardar suas confidências.

Numa coisa elas estão certas, sou uma pessoa confiável. Guardo segredos há anos. Chego a pensar que deveriam existir cofres para depositar tanto tesouro. Sim, cada segredo revelado é como uma joia única e preciosa que tranco com cuidado. Na falta de um cofre, deposito no coração. Dele não vaza para a boca, pois não há saída. Ninguém corre risco de ser descoberto.

É muito bom poder confiar em alguém. Melhor ainda é inspirar confiança. Eu, porém, não confio meus segredos a ninguém. Não que eu não acredite na discrição dos amigos ou dos membros da família para revelar os meus. É que sei muito bem o peso e a responsabilidade em guardá-los. Nem todos conseguem conviver com certos barulhos na cabeça. Acho que aprendi desde cedo a ouvir e a silenciar. É treino de longos anos, por isso sei reter em mim o que me confessam.

Acho que pessoas me dão créditos para contar suas intimidades é consequência da minha natureza discreta, reservada. Isso conforta e aumenta a confiança para se abrirem comigo.

Quem se vale para ouvir e proteger os segredos precisa fazer as vezes de um sacerdote. Ouvir somente, não criticar e guardar para si. Cada um sabe até aonde ir e onde confiar, por isso não devemos opinar na vida ou nos segredos alheios. Só devemos dar opinião quando nos for solicitada, no mais, o silêncio é a melhor saída. Afinal, segredo é para ser guardado, não questionado, não é? Agora, se não tem certeza se pode confiá-lo a alguém, então o sensato será guardá-lo no coração.

Bem, na verdade, há alguém que sabe de todos os meus segredos. Algumas vezes acho ele que fica até com os pêlos ouriçados e, em outras ocasiões, parece querer gargalhar, mas se contém. Eu conto todos os meus segredos para o meu lêmure de pelúcia. Só fico imaginando se ele cai nas mãos de algum feiticeiro de magia negra que resolve fazê-lo falar tudo o que sabe secretamente de mim, meu Deus! Tô frita! Brincadeirinha...rs

E você, conta seus segredos a alguém de confiança ou prefere guardá-os para si?



Djanira Luz

RIO... SOB AS BÊNÇÃOS DO PROTETOR!


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RIO...
SOB AS BÊNÇÃOS DO PROTETOR!

Sob o Sol de Ipanema
Muitos criam poemas
Na praia de Copacabana
Estátua do Poeta bacana
Sobre Cristo Redentor
Tanto já se cantou
Do alto do Corcovado
Deus seja louvado!
Baía da Guanabara
Beleza encantadora e rara
Pelo bonde do Pão de Açúcar
Bons ventos refrescam a cuca
Vê-se das alturas toda a cidade
Rio, braços abertos para a felicidade
Com flechas atravessadas no coração
Salve o Santo Padroeiro, São Sebastião!



Djanira Luz

QUANDO ELA VEM NÃO DÁ TEMPO PARA MAIS NADA!


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QUANDO ELA VEM NÃO DÁ TEMPO PARA MAIS NADA!


Ontem risos soltos, casa cheia, festa. Hoje, nas primeiras horas do dia a notícia de falecimento do senhor levou para distante a lembrança dos alegres momentos vividos no dia anterior.

Incoerente o fato que muitas vezes tive medo da felicidade. Geralmente nos dias em que estava tão feliz de sentir o corpo parecer levitar, algum momento eu parava temendo o dia seguinte, pois me ocorria a frase - “muita risada hoje, choro demais amanhã”- e vice-versa.

Nunca soube se era negativismo das outras pessoas para estragar a felicidade que pairava no ar ou se era o preço a ser pago pela alegria. Tipo uma balança de equilíbrio emocional. Riso, choro. Lágrimas e sorrisos.

Mas, poxa! Não deu para digerir os bons minutos que vivi e meu coração já se encheu de dor. Não que a dor seja exclusivamente minha, a dor é de outra pessoa. Embora quando amamos, a dor alheia passa a ser também nossa. Por isso sofremos juntos se o amigo sofre.

Sabe qual o pior mal da morte? É que ela não avisa o momento exato. Algumas pessoas acometidas por grave doença ficam por muito tempo internadas em hospitais ou padecendo sobre o leito na própria casa, tendo uma morte lenta. Nesses casos a família e os amigos têm chances de perdoar ou pedir o perdão, de acertar alguma pendência sentimental. Agora quando a pessoa morre subitamente - como no caso de hoje -, seja morte natural ou acidental, não temos chance nenhuma de dizer aquilo que deveríamos ter dito. Por falta de tempo ou de coragem, vamos adiando. Por fim, ficamos sem dizer.

Aquela fala emudecerá ou aquele gesto ficará imóvel para sempre conosco. Morre-se a pessoa e com ela o que não foi dito e o que não foi feito a tempo e a hora. Então, ame e seja sincero com quem você estima. Se tiver que falar verdades diga, mas se tiver que pedir perdão, peça. Não adie mais um minuto sem calar na garganta o que tem para dizer a quem de direito. Se precisar fazer algo por alguém, faço-o hoje, agora, já! Não deixe para o depois, pois o depois pode ser tarde demais para vocês.

A vida é linda, porém, breve. Não guarde rancores, não guarde o perdão. De nada valerá ele aí preso dentro em seu coração. Deixe que o perdão voe para o coração de quem necessita recebê-lo. E se for do contrário, tenha a humildade de aceitar desculpas. De que vale o orgulho, para que lhe servirá a não ser para levar uma vida amarga, ruminando as desavenças passadas? É preciso, antes de tudo
perdoar-nos os erros, nossas falhas para depois perdoarmos o próximo.

Quando a morte levar aquela pessoa que você ofendeu ou que o tenha magoado, se você não tiver tempo para a reconciliação, em seu coração ficará a tristeza eterna do perdão que não concedeu, do sorriso que não partilhou, do abraço que não confortou, da palavra que não libertou por não ter dito o que era necessário dizer. Desta forma, você viverá acorrentado ao remorso soberbo que foi maior do que a bondade da absolvição.

Mude sua vida a partir deste momento. Distribua abraços, sorrisos, apertos de mãos. Esbanje alegria sem temer se amanhã lágrimas descerão pela face. Viva a cada minuto não se importando com o que virá depois. Risos, choros. Lágrimas, sorrisos. O importante é ter a consciência livre e o coração limpo das sujeiras que o mantém aprisionado aos sentimentos egoístas e inúteis que impedem em se ter uma vida plena de alegrias.

Sinto muito pela perda do senhor amigo. Mas, graças a Deus, louvo em dizer que não tenho a quem mais pedir perdão. Espero viver o suficiente para perdoar alguém, que porventura, me fez ou que me queira fazer algum mal.

Ontem, celebrei a vida. Hoje, choro a morte. É a vida! Lembre-se que a morte não escolhe hora, cor dos olhos, cor da pele, nem estado ou país. Vem sorrateiramente. Por isso, reconcilie-se consigo mesmo e com o outro enquanto é tempo e viva feliz!rs



Djanira Luz
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