Eis que vim envolta Em Quatro Elementos - Sou maioria água, ser humano é assim; sou fogo quando necessário; sou terra, de mim brotaram frutos; sou ar, minha imaginação me permite voar... Sou feminina e forte como a mulher Mãe Natureza! ;Djanira Luz Todos textos, poesias ou frases neste Blog são de minha autoria. dj@
12 de jul. de 2011
O GUARDIÃO DE NOVA FRIBURGO
Imagem do meu arquivo pessoal. Pedra do Cão Sentado, símbolo de Nova Friburgo.
Hoje, 12 de julho, seis meses após a tragédia de Nova Friburgo...
O GUARDIÃO DE NOVA FRIBURGO
Imponente, o Cão Sentado, símbolo e guardião de Nova Friburgo, observa os estragos da cidade desejando que ela volte a ter a mesma beleza que seus olhos viam antes das fortes chuvas do último verão.
Em sua recordação alegra-se com a bonita imagem do Véu das Noivas com sua espumante brancura repleta de exuberância e graça atraindo olhares dos seus moradores orgulhosos e dos turistas admirados com singular beleza.
O Cão Sentado gostava de ouvir o sino da Capela de Santo Antônio convidando os fiéis para Missas dominicais ou festivas. E, depois das orações, era bom ver as crianças divertindo-se na pracinha ora no teleférico, ora andando no trenzinho que cortava a cidade em cantos e sorrisos, ora andando sobre animais ou sendo conduzidas por carroças enfeitadas.
Como era bonito para o Cão ver em torno do Rio Bengalas nenhuma sujeira ou montes de terras deixando a cidade feia e triste com as lembranças ruins do que aconteceu. Assim como o Cão Sentado, a população precisa esquecer-se do mal que se foi, mas para isso é necessário que não haja visível o rastro de destruição que é visto por toda Nova Friburgo.
E lá do alto o Cão deseja trocar seu uivo lamento por latidos como quem faz festa em ver de novo uma NOVA FRIBURGO. E poder afirmar aqui sim, “lugar de ser feliz”!
Djanira Luz
DESABAFO AO MEU CARO CORAÇÃO...
Imagem do meu arquivo pessoal - "Lembranças"
DESABAFO AO MEU CARO CORAÇÃO...
Tentei de tudo, meu caro. Distância. Silêncio. Ausências. E até falar demais. Escrevi cartas. Rimei letras em versos. Inventei de ser poetiza para dizer o tanto de amor que me cabia. Não tinha noção da intensidade do bem querer quando me apaixonei. Não sabia a extensão da palavra amor. Desconhecia sua força. Seu peso. Não soube medir, pois paixão é coisa mesmo desmedida. Descabida.
Fiz muito. Nada adiantou. Nem meus poemas cantados ou as palavras choradas deram jeito. Confesso ter gastado noites. Desperdiçado manhãs. Exagerado nas horas na tentativa de tirar da minha vida este amor ainda aqui. Ele insiste em ficar! Como uma gripe que derruba e se demora no corpo, é este amor que não quer se curar de mim. Recusa-se a partir e me deixar. Não deseja sair das minhas horas. Das minhas histórias. De tudo o que sou e vivo.
Usei de graça e artimanha. Um pouco de melancolia. Da suavidade do sentir. Retirei o máximo das minhas entranhas toda a beleza do amor verdadeiro para esquecer aquele que é razão da minha alegria. Tentei de tudo! Mas nada, nada, nada... Nada adiantou! Quanto mais expelia as lembranças dele, mais viva eram as saudades. A cada dia. A cada data marcante eu o tinha e tenho.
Ah, meu caro coração, então me ensina! Com quantas batidas em meu peito poderei esquecê-lo? Não há um só dia que dele me esqueça, pois um amor verdadeiro assim, não me sai hora sequer da cabeça...
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