22 de nov. de 2010

SAGRADAS LETRAS... Conto Minimalista



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SAGRADAS LETRAS... (Conto Minimalista)




Entristecido, achava conforto no livro predileto. As palavras amigas davam-lhe beijos. No calor das mensagens tinha colo em letras macias.

AO ALCANCE DAS MÃOS!


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AO ALCANCE DAS MÃOS!


Quando soube da visita de um famoso cartunista ao colégio, tratou de levar a pasta contendo seus incríveis desenhos para mostrar ao artista. O que tinha de dificuldade nas gramáticas, tinha de genialidade na arte de ilustrar!
A cada olhada nos desenhos do rapaz, o esnobe desenhista criticava sem piedade. Sentindo-se humilhado diante dos colegas, o jovem escondeu o talento na gaveta debaixo de livros pesados. Encerrara ali, prematuramente, sua promissora carreira como cartunista. Imaginou o sonho longe de seu alcance.


A exemplo do jovem que engavetou o sonho colocando-o distante do alcance da tão almejada realização, você já desistiu dos seus ou deposita-os em lugares muito afastados que acredita ser impossível realizá-los?
Passado algum tempo, todo o colégio soube que as críticas sofridas pelo rapaz foram por inveja. O renomado artista não concebia como alguém tão jovem sem ter corrido o mundo e sequer frequentado as melhores oficinas e escolas de arte era capaz de tamanha perfeição em traços. Uma lástima o que o invejoso artista fizera! Será que ele não entende que dom não necessita de sofisticadas escolas? Dom é presente natural. As escolas apenas aprimoram talentos.
Quanto a mim, alguns dos meus estão bem perto e fáceis de se tornarem reais. Outros, porém, os mais complexos e desejosos estão onde só minha imaginação consegue ir. Para minha salvação,  tanto mais desejo, mais o sonho aproxima-se de mim. E bem sei que logo, logo ele estará aqui ao alcance das minhas mãos para serem enfim verdades no tempo certo! Agora, se o sonho for doce, vai direto para minha boca, onde o bom sabor dá gostosa satisfação do desejo concretizado!rs

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17 de nov. de 2010

RENOVAÇÃO!


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RENOVAÇÃO!


Tal como árvore em pleno outono permitiu livrar-se do passado. As lembranças partiram em mil folhas amarelecidas do amor de muitos verões.







Djanira Luz

16 de nov. de 2010

ACEITA-NOS COMO LEGÍTIMOS PAIS?


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ACEITA-NOS COMO LEGÍTIMOS PAIS?

Na hora do sim no casamento são só eles. Casal apaixonado que se escolheu e decidiu viver sob o mesmo teto com promessas alegres em ninho de amor. Os casais tradicionais conservam oficializar a união em Igrejas e cartórios. Os modernos apenas decidem morar juntos com as mesmas intenções felizes de “amor eterno enquanto dure”, como a imortalizada frase do Poetinha.

Passada a euforia da Lua de mel a vida segue seu cotidiano nem tão doce assim. Mas logo volta a ficar açucarada com a chegada do primeiro filho, do segundo e mais outro ou outros. Via de regra, os filhos são desejados.  Alguns chegam pela falta de planejamento e, ainda assim aumentam ou revigoram a alegria do lar.

O casal escolhe sua companhia e diante do celebrante aceita as condições impostas para viver ao lado da pessoa amada. E os filhos? Será que estão satisfeitos com os pais que a vida lhe reservara?

Algum dia você mãe, você pai chegou para seu filho ou filhos e teve a feliz ideia de lhes perguntar sobre isso? Sugiro que combine com seu marido, seu amado, sua esposa, sua amada para que perguntem a eles.
A mãe questionará:

- Filhos, vocês aceitam Fulano como seu legítimo pai?

Depois o pai:

- Filhos, aceitam Sicrana como sua legítima mãe?

Estamos preparados para fazer esta pergunta? Ou ainda, estamos preparados para ouvirmos a resposta? Será que temos sido merecedores de ouvir o “Sim” de nossos filhos? Temos dado bons exemplos com nossas atitudes? Os filhos podem usar-nos como espelhos por refletirmos bons adjetivos? Somos motivos de orgulhos para eles? Suprimos suas carências? O amor lhes ofertado têm crescido a cada ano? Esse amor é eterno ou o prazo de validade está vencido?Estamos conscientes e confiantes da maternidade e paternidade responsável? Temos sido presença viva sem suas horas boas ou tristes? Conhecemos tão bem nossos filhos que só pelo modo diferente como giram a maçaneta da porta sabemos que estão sofrendo ou passando por dificuldades ?

Talvez você pai, você mãe receba um não como resposta e isso poderá causar-lhe tristeza ou revolta. Lembre-se, porém, filhos são frutos dos nossos desejos e resultados das nossas atitudes. E sempre haverá soluções para os problemas se o amor for maior que as diferenças entre pais e filhos. Somos nós que precisamos melhorar nossa conduta para que os filhos possam dizer com toda certeza e garantia de suas satisfações pela vida nos ter lhes dado como pais.

Desejo de coração, cada pai e mãe possa mesmo ter como respostas esta alegria:

“-Sim, aceito vocês como legítimos pais!”



Seja e faça o outro feliz!rs

10 de nov. de 2010

A LIÇÃO DO CUPIM!


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  A LIÇÃO DO CUPIM...

                                                   


A visão da velha árvore carcomida pelos cupins transportou-me de volta aos primeiros anos de escola onde apelidei um colega de “Zé Traça” por ter o péssimo hábito de roer lápis. Seus ou de alguém da turma.


Cuidava do meu material escolar com capricho e adorava o lápis com bandeirinhas de diversos países. Quando o menino quis devolver-me recusei aceitar por estar mordido e babado. Fiquei chateada e enojada com a falta de zelo e o desrespeito do garoto. Toda vez que o via surgia-me em mente o apelido. Embora desejasse, nunca lhe chamei de “Zé Traça”. Era uma desforra silente, secreta. Coisa cândida da idade.


Muito tempo se passou e observo em diversos adultos a mesma mania da criança Zé Traça em roer lápis. Será resquício do vício infantil de pôr tudo na boca? Será que o estresse da vida agitada é aliviado com a Terapia do Lápis Roído? Quem explica!?


No decorrer da minha caminhada em busca do saber de todas as coisas, descobri que para tudo há razão de ser. O que para mim era agressão, o ataque dos cupins a velha árvore já entendo necessário para as plantas ao seu redor. É preciso que a árvore tombe para que outras plantas alimentem-se de seus nutrientes. Assim poderão crescer fortes cumprindo o ciclo da vida.


E o lápis roído do “Zé traça”? Ah, serviu para frutificarem em mim muitas ideias, a começar pelo apelido! Depois desse episódio, aos oito anos, escrevi meu primeiro pensamento: O lápis sobe e desce na minha mão, em vão. Nada sai de dentro do lápis, nada sai de dentro de mim... E não parei mais de inventar.


Hoje quando vejo um lápis mordido ou uma árvore destruída, eu entendo coisas novas estão para nascer!
















Djanira Luz

8 de nov. de 2010

FÉ!



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Fé!

Se a mente acredita, o corpo cura.



  



 
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