31 de out. de 2009

FLORES DA SAUDADE...(FOTOpoema)


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FLORES DA SAUDADE...(FOTOpoema)


Lembranças tuas em mim, só elas
As rosas da saudade, tão belas
Olho a fotografia e me lembro
Daqueles dias floridos de setembro
Os arranhões não vieram das flores
Mas do adeus com seus dissabores
Tua ausência fere-me feito espinhos
A solidão segue comigo pelo caminho...



Djanira Luz

29 de out. de 2009

DesenARTE!rs



TALENTO, CRIATIVIDADE, HUMOR! É! TUDO ISSO JUNTO AQUI.rs

28 de out. de 2009

A GUERRA NASCE DO ORGULHO...




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A GUERRA NASCE DO ORGULHO...



Dois irmãos alterados trocavam severas injúrias. O motivo inicial da briga foram futilidades. Porém, devido ao orgulho, esse veneno da alma, a discussão tomou maiores proporções. Um queria vencer do outro com fortes ataques ofensivos. É assim que surgem as guerras!

Exaltados e aumentando as investidas, cada qual provando ser detentor dos vocábulos mais rudes, faziam uso da pior maneira das palavras como arma num combate. Utilizavam-se das falas ríspidas que ferem os sentimentos. Uma verdadeira guerra fria.

O irmão que demonstrava mais agressividade, num ímpeto de cólera bradou:

- Ah, vai para MERDA!!!

O mais novo e menos alterado rebateu:

- Não, obrigado... Eu não quero ir para você!

O silêncio tomou conta do ambiente. O irmão mais velho encarou o caçula por uns segundos, em seguida deu uma sonora gargalhada para surpresa dos amigos que estavam junto deles. E seguiu em direção ao irmão, estendeu-lhe a mão num gesto nobre de reconciliação. Ele pedia e concedia o perdão pelo inútil bate-boca.

A resposta espirituosa do irmão caçula fez com que ambos percebessem que nem mesmo se lembravam do motivo gerador daquela tola discussão.

Quantas guerras feitas pelo mundo que poderiam ser freadas com um simples gesto de ouvir o outro, de tentar compreender o que desagrada. Mas a soberba impera devastando toda possibilidade de união.

Basta apenas um gesto de amor ao próximo para que reine a harmonia na Terra. Infelizmente são poucos os que têm magnanimidade e coragem de encontrar saídas sem empáfias ou violência.

Na vida devemos fazer uso do bom humor e manter a harmonia com os irmãos de sangue ou de caminhada. Munidos de boas atitudes promoveremos a paz, pois a ausência de tolerância com o próximo, uma guerra se instaurará.



Djanira Luz




AS HORAS DEVERÃO ESTICAR MAIS!


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AS HORAS DEVERÃO ESTICAR MAIS!




O ruim do horário de verão é quando acostumo com ele já é hora de alterar novamente os ponteiros. Para mim esse adiantar dos horários só aconteceria a partir das dezoito horas porque na parte em que o dia parece esticado por conta da luz do Sol a mais, me agrada.

Já tive a sensação de viver “horário de verão” em minha vida por variados motivos. Estava confortável vivendo na Capital do Rio quando uma violência mudou o rumo da história de quatro vidas. Era a primeira vez em que me via perdida e confusa como me sinto nas trocas de horário. Outra ocasião estava envolvida afetivamente. Havia feito planos a longo prazo quando o destino alterou nossos ponteiros me deixando outra vez desorientada, sozinha, sem noção do porquê da brusca mudança. Mas a pior sensação dessa troca de horário que nos pega de surpresa foi o dia em que perdi o primeiro parente que tanto amei. Nunca me senti tão sem rumo quando meu avô materno faleceu. Quis voltar as horas ou quebrar todos os relógios do tempo para jamais dizer adeus a quem só deixou boas e belas lembranças.

Talvez inconscientemente sejam estes os motivo de não gostar do horário de verão. Ele dá a impressão de me jogar a vida e as ideias para o ar. E fica doloroso de acertar meus ponteiros novamente a cada alteração...







Djanira Luz

27 de out. de 2009

O JARDIM DOS SENTIMENTOS...






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O JARDIM DOS SENTIMENTOS...


Já não planto flores como antes, atualmente semeio mais no meu interior para esquecer dos espinhos que me ferem nas estradas desta vida. Há momentos em que as mágoas são tão densas que nada dentro em mim germina. As flores não vingam, não crescem por se afogarem de tristezas no peito. Então choro para que vazem as acumuladas águas melancólicas de modo que o solo do coração fique enxuto para que flores desenvolvam e com elas me brotem bons motivos de deslumbrar momentos venturosos.

Outras vezes meu coração fica tão ermo porque me calo as dores e vou sufocando as boas sementes impedindo-as de florescerem. É difícil falar do que sinto, não sei externar meus temores. Por tudo isto me silencio nesta aridez desértica solidão.

Preciso aprender a deixar o coração em bom solo para que não me encharque tanto em desalentos nem me seque por demais minha sede de viver outra vez o amor.

Algumas vezes em que algo não dava certo, eu tinha o hábito de plantar uma semente de flor para quando ela florescesse com exuberância beleza me fizesse esquecer do real motivo que havia me levado a semeá-la ali.

Plantava minhas mágoas e colhia sorrisos de mim ao ver tão perfeita imagem. Com minhas lágrimas regava o sêmen e com alegria deslumbrava seu desabrochar. Justa troca. Sábia escolha.

É bem verdade que havia me esquecido deste meu gesto de plantar sementes doídas para depois colher alegria em flor. Mas há cerca de seis meses me vi novamente plantando um desejo que não se realizou. Irriguei com lágrimas de saudades daquilo que sonhei viver numa eterna e feliz união. O destino assim quis que outra vez eu semeasse desilusões por saber que germinam as mais lindas flores sempre que o adubo é dor da perda ou solidão.

Pude constatar essa verdade. Depois de um tempo de doída melancolia, brotou um encanto que pôs em meu rosto um ânimo renovado, desses que enchem o peito de luz por ver a esperança refletida numa flor que nos fita sorrindo devolvendo-nos a alegria.

Ao presenciar tamanha graça, senti que como a linda rosa eu também estava desabrochando, me abrindo mais uma vez para a vida, para amar e ser amada. Das mágoas que eu plantei, colhi a esperança que se personificou na rubra rosa, numa linda flor.

E você, que tal ter um jardim de sentimentos onde nascem flores dos sonhos secretos semeadas no coração?rs



A mágoa que virou flor!rs (Foto do meu Arquivo Pessoal)

Obs.: Toda a vez que escrevo sobre flor, sobretudo rosas, eu penso no grande compositor Angenor de Oliveira, o Cartola que tanto admiro. Por isso, ofereço esta crônica em sua homenagem e lembrança.
Djanira Luz


26 de out. de 2009

DE TANTO AMOR A SAUDADE INVADE...


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DE TANTO AMOR A SAUDADE INVADE...



Tenho bebido saudades de ti e sinto que estás aqui em cada suspiro de amor que dou. E te trago bem mais para dentro do peito, conforto-te com todo meu jeito, te dou abrigo na vã ilusão de te unir para sempre comigo.

Afago-te os cabelos com muito carinho e zelo, beijo tua imagem que me vem qual miragem. Nostalgia invadiu-me a alma trazendo tua forte lembrança. Quem me dera eu tivesse um milésimo de esperança para acreditar que novo terei os belos momentos ao teu lado e de tanto amor saber que vou eternamente contigo viver...


Djanira Luz

O IMPREVISÍVEL AMAR DEMAIS...


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O IMPREVISÍVEL AMAR DEMAIS...


"- Quando nossos olhos se cruzaram, um turbilhão de emoção passeou na minha vida naquele instante. Parecia que a Terra havia mudado sua polaridade. Olhei discretamente para o relógio e me certifiquei de que ainda estávamos em 2009. Se fosse 2012 até poderia ser possível eu estar me sentindo de ponta a cabeça
, segundo previsão do Calendário Maia de que a Terra mudará sua posição. Acho que foi a primeira vez na vida que compreendi o sentido daquela expressão - ter a vida de ponta a cabeça. A paixão me virou de ponta a cabeça, mudou todos os conceitos que eu acreditava saber sobre o amor. Amar é algo extremamente imprevisível que desestrutura certezas, altera o pulsar do coração, faz uma bagunça em nossas vidas. Entretanto, acerta muito mais coisas do que complica... Estou apaixonado".

Fiquei mesmo fascinada quando ouvi de um amigo a revelação do amor por uma amiga em comum. Fazia tempo que não testemunhava tão verdadeiro sentimento. Estava constatado nas palavras seguras faladas, na firmeza do corpo, na paixão expressa no olhar que o amor havia se insladado de jeito no coração daquele homem. Revivi naquela hora o dia em que conheci o amor verdadeiro, por isso dei créditos ao que ouvia do amigo. O amor é capaz de maravilhas e a cada dia, por toda a vida, ele tem essa capacidade de nos surpreender, de nos colocar a vida de ponta a cabeça...




Djanira Luz

25 de out. de 2009

A ASTÚCIA DA PEQUENA JULIANA!(Motivacional)





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A ASTÚCIA DA PEQUENA JULIANA!

Um encanto de menina! Era mesmo um doce em delicadezas. Tendo sempre na face a expressão de quem quer saber de tudo, de como foi, como se faz, dos ininterruptos por quês. Típica curiosidade das crianças dessa idade de quatro anos.

Os avós costumavam brincar dizendo que a doçura vinha da ingestão diária de guloseimas que Juliana amava saborear. Seus deliciosos bombons!

Todos os dias Juliana comia dois bombons. Após o almoço e a janta. Era uma obrigação sagrada. Ela se deliciava com seus doces sob a reprovação total da mãe nutricionista que fazia o que podia para que a filha tivesse uma opção mais natural e saudável.

Até três anos de idade, a mãe conseguiu introduzir uma alimentação rica e beneficamente natural, onde após as refeições era oferecido para a menina saladas de frutas, sorvete natural da fruta sem adição de açúcares ou adoçantes. Somente a fruta in natura congelada e preparada como sorvete.

O hábito de comer frutas foi modificado desde o dia em que o pai, ingenuamente ofereceu um bombom para Juliana que no mesmo momento se apaixonou pelo saber doce e diferenciado do chocolate. A partir daquela data a menina deu adeus definitivamente a toda sobremesa natural. Nada mais de saladas de frutas, de gelatinas, sorvetes de frutas, polpa de açaí com xarope de guaraná. Não! Estava decretado que só comeria bombons dali em diante.

O pai, sem querer, havia instalado uma crise familiar por modificar o bom hábito da Juliana. A mãe inconformada, num dia de grande estresse, depois de ter oferecido várias opções saudáveis de sobremesa para a menina que se recusava terminantemente em comer outra coisa senão bombom, determinou para a filha:

- Você vai ficar um mês sem ir ao cinema se me pedir bombom mais uma vez após suas refeições, Juliana!

A menina simplesmente adorava bombons. E não adiantava oferecer chocolate em barra. Juliana só gostava mesmo de bombom. Era uma verdadeira “bombólatra” mirim.

Naquele almoço, a menina ficou sem sua guloseima preferida. Fez beicinho, chorou, tentou convencer a mãe, mas ela estava irredutível em suas decisões e não iria abrir mão da saúde para satisfazer o desejo da pequena filha.

O pai tentou, em vão, interceder pela menina. De nada adiantaram os argumentos de que dois bombons por dia não fazem mal algum. A mãe impôs que a filha só comeria doces nos fins de semana.

Antes de voltar para o consultório, falou outra vez para Juliana:

- Já sabe, Ju! Se falar bombom mais uma vez para mim, fica sem ir ao cinema que você tanto ama, por um mês, entendeu?

Juliana só acenou com a cabeça afirmando que havia sim compreendido bem o que mãe lhe dissera.

A mãe satisfeita, disse:

“-Good girl”!

Juliana perguntou:

- Mãe, o que é “gudi”?

A mãe sorrindo respondeu:

- Good é bom em inglês, e eu disse, boa garota! Porque good pode ser usado tanto no masculino quanto no feminino. Para meninas e meninos.

- Ah... Entendi, mãe!

***
A menina passou o dia todo pensativa, como que planejando alguma coisa.

À noite, após a janta, sobre a mesa uma variedade de opção de sobremesa saudável. A mãe certa de que Juliana havia entendido e convencida com a aceitação em comer algo mais natural e que não se atreveria a pronunciar a palavra bombom, pois sabia o quanto que ela gostava de ir ao cinema.

Sorrindo para a filha, certa de que a menina comeria gelativa ou uma fruta, perguntou:

- O que, meu anjo, vai querer de sobremesa?

Juliana olhou para a mãe com seus doces olhos caramelos e respondeu com um sorrisinho de menina mais sapeca do mundo:

- Eu quero GOOD-GOOD!

Os pais não resistiram a esperteza da pequena Juliana. Riram muito. Pela sagacidade da menina, a mãe entregou-lhe um delicioso e desejado bombom.



MORAL: NÃO DESITA DOS SEUS SONHOS! SE NÃO CONSEGUIR DE UM JEITO, USE DA ASTÚCIA COMO FEZ A PEQUENA JULIANA E TENTE DE UMA NOVA MANEIRA PARA ATINGIR SEUS OBJETIVOS.rs



Djanira Luz

23 de out. de 2009

TREVOS, MUITO MAIS SORTE!


Os trevos no pote de sorvete.rs Imagem do meu arquivo pessoal.

TREVOS
, MUITO MAIS SORT
E!



Ontem mexendo no jardim da casa, fiquei maravilhada quando encontrei entre as flores um trevo-de-quatro-folhas e falei sozinha entusiasmada com o achado:

- Ôba! Uma trevo-de-quatro-folhas, isto é que é sorte, tô feita!

A excitação não durou muito. “Tristeza não tem fim, a felicidade sim...”, pois é! Já escreveu Vinícius de Moraes. É que num olhar mais atento, descobri que de onde retirei aquele até então único amuleto de sorte, havia vários iguaiszinhos ao que eu detinha na mão.

Na hora pude sentir a mesma decepção do Pequeno Príncipe do Exupéry quando da descoberta de que sua amada rosa não era a única no mundo. E não me achei assim tão sortuda diante da grande quantidade visível aos meus olhos. Estava pronta para desfazer o meu “Solriso”, eis que um raiozinho de esperança me fez pensar: “Êpa! Se dizem que um trevo-de-quatro-folhas dá sorte, quem dirá um monte deles, então!”

Sabe que fiquei foi mais feliz ainda? E tive a impressão de que eles, os trevinhos lindinhos é que estavam se achando sortudos por me encontrarem naquele momento. É! Não tivesse ido apreciar minhas rosas, eles seriam devorados pelas bocas ferozes dos jabutis no jardim. E os vendo frágeis e lindos ali, mais do que depressa, peguei o que tinha na frente e improvisei um pote para plantá-los e assim, livrá-los da morte prematura.

Prometi a mim mesma não mais perder o riso por pouca coisa e sim procurar ver com outros olhares, novas saídas e soluções. Aprendi com aqueles tantos trevos que devo aproveitar os muitos momentos alegres ao invés de querer ter a felicidade efêmera.

É bem melhor ter um pote cheio de trevos-de-quatro-folhas a ter só um dia de felicidade! Se um trevo traz sorte, imagine um pote repleto deles, hein?rs



Flores no meu jardim...rs
Djanira Luz

22 de out. de 2009

DIAS DE BRUXAS E BRUXOS!!!


Eu em foto do meu arquivo pessoal.
Obs.
:
a verdadeira bruxa está por detrás da máscara!rs

DIAS DE BRUXAS E BRUXOS!!!

Quando acordamos atrasados e não encontramos o "raio” do molho de chaves para sair. É Dia das Bruxas!

Quando estou pronta para a formatura da filha da vizinha e o batom vermelho mancha minha blusa branca justo na hora de sair... É Dia das bruxas!

Quando você vai ao dentista e esquece o cartão do Plano de saúde em casa... É Dia das Bruxas!

Quando eles se preparam para ir à praia ou para o clube curtir o dia de Sol, depois de uma semana inteira de calor infernal e cai aquele temporal que acaba com o fim de semana... É Dia das Bruxas!

Em suma, Dia das Bruxas são todos aqueles dias em que tem tudo para dar certo, mas alguém ou alguma coisa vem nos infernizando para que dê tudo errado.

O que fazer? Você alterar com aquela atendente de comércio indelicada que ainda por cima some para os fundos da loja e depois de muito tempo vem com um sorriso sardônico dizendo que se esqueceu de dizer que o produto estava em falta... Ou vai se conformar com o patrão estressado quando ele está em mau dia e diz que você é um fracasso, lento em resolver ou desatento? Ou ainda... Estressar com aquele funcionário da agência bancária que fica horas conferindo sabe-se-lá-o-quê com ar esnobe, se deliciando com a enorme fila, quando você tem crianças para buscar no colégio e tantos outros assuntos para resolver!

Você não deve permitir que outras pessoas, situações ou imprevistos determinem como será o seu dia ou sua vida. Em dias assim vire o caldeirão. Faça com que o “feitiço se vire contra o feiticeiro”. O sensato nessas horas é sublimar. Faça o seu melhor, dê o melhor de si.

Então supere, releve, sorria... Isso é bom! O sorriso afugenta gente medíocre, pois gente medíocre não suporta ver ninguém feliz e realizado. Já cantava Rita Lee: “(...)Alegria alheia incomoda”. Pois é isso mesmo que faço. Eu sorrio. Desarmo qualquer um. É fato. A "erva venenosa" que se amargue sozinha!

Então, quando alguém me trata mal, é indelicado ou sarcástico, não entro na pilha deles. Eles nunca vão determinar como será o meu dia. Meu espírito vai depender exclusivamente da maneira como vou conduzir as situações impostas pelas pessoas de má vontade ou pessoas negativas.

Há muito mais situações a serem mencionadas que fazem com que meu dia se transforme em Dia das Bruxas, mas se comentasse, minha crônica ficaria deveras longa.

Bem, em dias assim, afugente “as bruxas ou bruxos” do seu dia. Faça com eles é que tenham o dia ruim. Você é do bem, é gentil, educado, civilizado. Então por que se igualar aos indelicados? Repito, não caia na rede de intriga deles!

Talvez a atendente esteja precisando de um novo amor, o patrão, de longas férias e o bancário seja frustrado em sua vida... São todos infelizes, por isso desforram em alguém suas mágoas, tristezas, fracassos. São como “bruxas” que se fortalecem envenenando as maçãs e oferecendo para os outros.

Depois que comecei agir assim, “Dia das Bruxas” para mim só acontece no dia trinta e um de outubro. Quando pinta alguém com jeito de bruxa, querendo me contagiar com negatividade, viro o caldeirão. E fico com os doces e as travessuras, nada de amarguras.

E você, como vai determinar seus dias... Doces ou amarguras?rs

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Djanira Luz

21 de out. de 2009

TERRA DO NUNCA VAI CHEGAR!


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TERRA DO NUNCA VAI CHEGAR!


Já se viu numa situação desconfortável que desejaria ausentar-se do local, mas por inúmeras circunstâncias se vê na obrigação de permanecer complacente e, nessa impossibilidade de poder tirar o corpo daquele ambiente, você viaja em pensamento e sente que foi transportado para onde realmente desejaria estar?

Na última viagem aconteceu justo comigo. Bastou meia hora de chuva para deixar caótico o trânsito do feriadão. Aquela impaciência irritante dos motoristas buzinando em inútil protesto barulhento aumentava-me o enjoo que sentia por conta da virose.

A morosidade embaralhava-me as ideias. Enquanto isto, utilizei o recurso de "viajar com a mente" para fugir da cena desgastante que, literalmente, seguia em câmera lenta. Aproveitei para fazer um balanço do ano que se finda. Foi um ano difícil para mim. Alguns contratempos que impediram realizar bem menos do que planejado. Mas tive dias inesquecíveis que valeram a alegria de um ano inteiro.

Enquanto minha mente divagava, tracei objetivos a atingir em 2010, embora que eu seja mais de fazer do que ficar planejando. Este ano por estar sendo difícil como a viagem congestionada do dia das crianças, dá a sensação de que foram bem mais de doze meses.

Quando alguém tentou uma ultrapassagem imprudente, me tirou do transe levando-me de volta para dentro do carro. Os filhos impacientes pela demora perguntavam o motivo de tanto atraso. Com humor sobrepujando o tédio, respondi:

- É que estamos indo para Terra do Nunca Vai Chegar!rs


Parecia mesmo que nunca chegaríamos, pois demorou bastante para o trânsito desenvolver. Como o ano difícil, a hora dentro do veículo também custava a passar. Afinal tudo o que é desagradável parece-nos horas intermináveis!rs


Imagem do meu arquivo pessoal.

Djanira Luz

20 de out. de 2009

O BrandsClub




Olá

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Muito obrigado,
Rodrigo

19 de out. de 2009

“MANTENHA A DISTÂNCIA!”


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“MANTENHA A DISTÂNCIA!”




Conheço uma pessoa que vive de cara amarrada e nas vezes que, por ventura, cruza meu caminho vem essa informação “mantenha a distância”. É! Parece que está sempre dizendo a quem quer que seja para manter a distância, para que não se aproxime, fique longe mesmo.

Diferente da distância de trânsito quando se pede manter distância simplesmente para evitar acidente e não o contato.Algumas vezes me vi tentada a falar com essa pessoa para saber o por quê do frequente azedume da face e comportamento. Mas eu seria invasiva demais e ser deselegante é tudo que não sei ser.

Outras pessoas mantêm a distância para não se envolverem. Uma forma egoísta de viver o seu mundo e não importar com o que vai na vida do outro, mesmo que esse outro seja um colega de trabalho que sofre e que muitas vezes precisa apenas de uma palavra de ânimo ou um par de ouvidos para que escutem seus lamentos.

De certo que existem pessoas tão desagradáveis que eu mesma já senti o forte desejo de anexar uma placa no corpo para que de mim não se aproximassem. São pessoas negativas, rancorosas, grosseiras ou esnobes que imaginam serem detentoras das verdades. Tipos que monopolizam ideias e convíctas de que sabem mais e melhor, quando a verdade é que têm visão turva e errônea da vida.

Há também aqueles que se pudessem diriam “mantenha a distância de mim” para evitar de sofrer mais ainda. Acontece quando duas pessoas muito se amam e por impossibilidades da vida não podem ficar juntas. Eles sabem que a aproximação mesmo só de palavra, machuca por entenderem que não poderão provar desse amor que lhes alegra o dia. Por isso a distância nesses casos chega a ser até benéfica. É! Para que ficar perto se o perto não será suficiente ao alcance das mãos para lhes satisfazer o desejo do coração?

Quanto mais perto, mais saudade,consequentemente mais sofrimento. A intenção de se ficar distante é que o amor sentido vá perdendo a força, vá acalmando dando lugar a uma boa lembrança que não faça mal.

Toda forma de distância é ruim. Seja daquele que não abre o sorriso nem para alegrar o dia de uma criança infeliz; seja daquele indiferente que só vê seu reflexo em tudo pela frente, pois não enxerga ou não quer enxergar para não se envolver em tentar melhorar a dor alheia. Ou, a distância não desejada, mas a que se acredita o mais certo a fazer quando dois que se amam não podem viver o amor.

Procure burlar regras e conceitos estabelecidos de quando em vez! Aproxime-se do outro ainda que com um sorriso que quebra o gelo, que desmancha barreiras e destrói pontes. Ser amável com quem está infeliz é uma delicadeza que só faz bem a nós mesmos.

Agora manter a distância de quem se ama talvez seja o mais sensato a fazer se você tem certeza de que nunca poderá ficar junto da pessoa amada.Mas nunca é tempo demais! E não se precipite em seus atos. Seja feliz em suas atitudes e escolhas.

Ah... E não mantenha a distância demais dos meus textos, viu?rs


Djanira Luz

17 de out. de 2009

QUANTO AMOR QUE LHE CABE?


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QUANTO
AMOR QUE LHE CABE?

Fim de ano chegando e muitos já ficam com o espírito mais solidário por conta das festas de confraternização. É chegada a hora de olhar para o que há em casa, que esteja apenas tomando espaço e deixando de estar com quem realmente necessita.

Há muitas coisas que adquirimos ou mesmo ganhamos que ficam guardadas sem serventia. Algo comprado por impulso numa promoção, embora que em casa já se tenha tantos outros iguais ou aquele presente que não nos serve, mas pela estima vai ficando anos e anos guardado, embolorando.

Não gosto de ver nada em desuso. As roupas que não servem vão para o bazar da igreja, os alimentos reparto com quem mais precisa. A ordem que impera em minha casa é: se não vai fazer uso, alguém fará. E não espero finais de ano para abrir o baú e retirar dentro dele o que não quero ou não utilizo.

Trimestralmente separo aquilo que nunca usei ou usarei. As crianças fazem o mesmo com seus brinquedos e roupas. Ensinei-os desde cedo a agirem desta forma. Até mesmo alguns brinquedos que não foram abertos ou roupas nunca usadas.

No início, quando menores foi difícil para meus filhos desapegarem dos seus pertences. Minha filha tinha certa resistência em se desfazer das “Barbies e Susies” até o dia em que viu a menininha que recebeu uma das bonecas, dar um sorriso enorme, apertar a boneca contra o peito e beijá-la. Foi a primeira vez que vi nas lágrimas da minha filha, a certeza de que ela havia compreendido o valor do desprendimento e da solidariedade. Mais do que discursos sobre ajudar ao próximo é o ato, a prática em si que nos melhor ensina.

É preciso muito mais do que se ter condições financeiras para ajudar, é preciso de amor incondicional para abrirmos mão do egoísmo ou do apego pelo objeto que guardamos porque há nele um valor sentimental. Tudo bem se for um relógio ou anel de geração ou algo similar. Falo de coisas simples, vestes, calçados, alimentos. Não fique guardando aquela roupa para usar quando emagrecer ou o alimento quase vencer a validade para doar. Viva o hoje, amanhã quando eliminar os quilos que incomodam poderá adquirir roupa muito mais bonita e moderna! E dê ao necessitado somente aquilo que você também comeria.

No dia em que presenciar o sorriso de uma criança ou adulto pela sua oferta, você jamais se sentirá aprisionado a nada material. O valor dado aquilo que você guarda por sentimentalismo não se compara ao valor da emoção de quem recebe uma doação.

Para finalizar eu pergunto, leitor amigo, quanto amor lhe cabe no coração para fazer feliz uma pessoa carente doando-lhe algo que apesar de estimar demais, não usa ou nunca usará ?

Olhe em volta de si e comece desfazendo daquilo que não lhe serve, mas que poderá ser útil a quem não tem as mesmas condições suas. E seja feliz por isso!rs


Djanira Luz

16 de out. de 2009

NÃO FIQUE DE MAL DE MIM!


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NÃO FIQUE DE MAL DE MIM!


Você atualmente está de mal de alguém? Lembro bem das vezes em que ficava de mal com alguma amiguinha no colégio nos meus idos anos dourados. Sentia um nó na garganta, o nariz ficava logo vermelho por tentar prender o choro, pois sofria todas as vezes em que me desentendia com algum coleguinha.

Nunca gostei de ficar de mal da melhor amiga e quando ouvia aquela cantoria do resto da turma “tá de mal come sal na panela de mingau”, nessa hora ficava com muita vontade de gritar para quem estivesse de mal comigo para acabar logo com aquela agonia:

- Não fique de mal de mim!!!

Adultos não ficam de mal porque ficar de mal é algo inocente que não deixa pesado o coração, pois a criança sabe que se não ficar de bem dez minutos depois, no dia seguinte voltam as pazes, as risadas e as mãos dadas de amigos para sempre.

Gostaria de que gente grande imitasse esse gesto infantil de apenas ficar de mal sem ficar com ódio um do outro. Tenho visto adultos afastando-se, odiando-se por futilidades e raramente voltam às boas. E quando reatam amizade já se foram anos distantes de rancores e ofensas trocadas.

O ser humano ficou intolerante demais. Quase ninguém quer ouvir e aceitar o pensamento alheio. Por isso tantas discussões e separações infundadas, incabíveis. Tanto orgulho penetrado na vida nossa de cada dia que por pequeninas coisas acaba-se uma amizade de anos por não se ter no coração a pureza preservada dos tempos de menino.

Por isso acho louvável olharmos de vez em quando para trás dos nossos dias e poder tocar na criança linda que fomos. Desta forma, ao compararmos o eu hoje com o eu ontem, haveremos de sentir vergonha e o desejo de resgatar os bons adjetivos que deixamos esquecidos e perdidos à medida em que fomos crescendo.

Ah, eu gostaria mesmo de lançar ao mar salgado para que ele cortasse com seu efeito salubre todo o orgulho, mágoas, ressentimentos que possam fazer com que eu me esqueça da menina maviosa que fui e poder me trazer os bons ares dos tempos de ouro para que eu consiga gritar para aquele que de mal de mim ficou ou se eu de alguém troquei de mal:

- NÃO FIQUE DE MAL DE MIM!!!


Eu seria muito mais feliz e aliviada por saber que depois de meia hora ou dia seguinte teria meus amigos de mal de mim de bem novamente para sempre...rs



Djanira Luz

15 de out. de 2009

OUTRA VEZ AMAR DEMAIS!


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OUTRA VEZ AMAR DEMAIS!

Acordei e não senti mais seu cheiro nem o toque do seu corpo junto ao meu. Já não haviam lembranças e a saudade estava indiferente, não me machucava a sua ausência, então percebi que não sentia mais aquilo tudo que me acendia quando pensava em nós.

Hoje descobri que tudo acabou da maneira como sempre quis. Sem dor, sem culpas ou lágrimas. Aquele sentimento que foi lindo demais, mas que não era para acontecer, ou melhor, para permanecer aqui, foi-se de mim. Estou liberta.

Todo amor voou sereno me deixando numa leveza de espírito, daquele conforto que sem esforço algum nos coloca um sorrisinho nos lábios de um adeus sem sofrer, do “foi bom, seja feliz”, da permissão para o novo que virá, do tudo bem, vai dar certo, pode esperar.

Experimento da paz que pedia em orações há dias e sinto a harmonia fazendo morada no corpo e no interior dele, um equilíbrio em riso gostoso que me faz dançar numa suavidade que consigo enxergar muito além do alcance dos olhos, da alma ou da imaginação dos meus sonhos.

Abri as portas e janelas do coração para que saíssem de mim seus resquícios. A vida estabilizou, estou feliz daquele mesmo jeito radiante antes do amor ter penetrado aos meus dias. Todos os fins deveriam ser assim. Sem angústias. De repente você acorda e toda a saudade fica para trás como uma lembrança boa, algo valioso que enriqueceu os momentos vividos, apenas isso.

Nada de tristeza sufocada, de ressentimentos ou culpados. Não. Simplesmente acaba porque aceitamos que o prazo da paixão expirou e porque entendemos que há muito mais beleza à nossa frente do que feias desilusões passadas.

Agora não me machuca a saudade nem a lembrança dos gostos e cheiros. Vejo tudo como passagem. Foram caminhos por que andei e me deixaram mais fortalecida, mais confiante para seguir ao encontro de uma nova chance de outra vez amar demais...



O MELHOR PRESENTE PARA O MESTRE...


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O MELHOR PRESENTE PARA O MESTRE...




Não são as lindas e perfumosas flores, nem o perfume caro de aroma raro, tampouco os mais deliciosos chocolates ou mesmo uma jóia de valor inestimável.

O melhor presente para aquele que ensina, para o dedicado mestre, é o bom desempenho do aluno em sala de aula. Não só nas boas notas, mas no comportamento respeitoso em relação ao professor e aos demais colegas.

Que seria do aluno se o professor desistisse dele quando fracassasse nas médias escolares? Que seria dele se fosse desprezado e condenado quando tirasse notas baixas? Não fosse a palavra amiga do mestre que reergue, o aluno se afundaria mais e mais além da notas, em sua baixa estima.

Quantos alunos se sentem reprovados logo no meio do ano pela incapacidade de acompanhar os demais colegas? Seja por motivo de deboches ou muitas vezes, o próprio aluno é que sente inferior aos colegas e vai se fechando, se isolando, consequentemente, piorando nos conceitos. É preciso uma mudança, é quando entra em cena a presença sábia do professor que dá aquele toque de amigo, que faz o aluno acreditar que todos têm as mesmas chances de aprender e de vencer. Basta querer e um pouco mais de dedicação e esforço.

Neste dia do Professor, meu reconhecimento pelo Bom professor. Por aquele que ensina com amor, carinho e dedicação incansável, aquele professor que não desiste do aluno, mesmo quando sabe que as chances dele são mínimas. Mas o mestre continua tentado, pois cumpre seu papel com paixão e tem consciência da força das palavras, o poder delas para despertar o aluno desanimado. E basta tão pouco! O bom professor não abandona seu aluno por entender que “o impossível é questão de tempo”, (Alberto Saltiel).

Aos Mestres da educação, meu carinho, respeito e profunda admiração. Sem a vida e a dedicação de vocês, eu nada seria!rs




Djanira Luz

14 de out. de 2009

O GATO DA SOLIDÃO...


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O GATO DA SOLIDÃO...


Não que seja regra ou possa traçar perfil por conta desta minha observação. Mas geralmente percebo quando uma pessoa perde o namorado, se divorcia, fica viúva, os filhos casam ou vão morar sozinhos, ou mesmo não consegue ou não quer ter filhos, opta por adotar um gato como companheiro inseparável para lhe preencher os momentos de solidão.

Ocorre que algumas vezes, mesmo a pessoa tendo companhia em casa, sente solidão e falta de afeto, por isso encontra na figura felina o conforto que não tem ao lado dos companheiros no lar. Deve ser porque gato tem aquela coisa de ficar enroscando nas nossas pernas, de grudar feito um bicho carente de mimos. Penso que seja por conta disso que é preferido pela maioria das pessoas. Esse contato físico, esse dengo, essa carinho de certa forma preenche a falta de alguém.

Bom de se ter gato é que ele é asseado e faz suas necessidades fisiológicas longe da vista do dono e as enterra. Diferente dos cães que comem quatrocentos gramas de ração e defecam dois quilos pelo quintal.

Não sou especialista analisando, apenas uma curiosa como um gato astuto que fica espreitando comportamentos. Cheguei a esta conclusão após perceber uma grande maioria de idosos com seus adoráveis felinos. O gato feliz pelos cuidados, o idoso satisfeito com a companhia que o livra da solidão. Uma troca justa e louvável.

Se algum dia me sentir sozinha penso que terei problemas. Meus primeiros contatos com gatos não foram dos mais agradáveis. Quando pequena fui acarinhar um gatinho e ele me deixou o pulso sangrando com quatro riscos longos. Motivo suficiente para me manter bem longe deles. Passados os anos, novamente arrisquei uma aproximação com um felino para retirar aquela imagem negativa da memória. Outra vez fui arranhada, dessa vez na mão. Desisti de vez da amizade.

Apesar de admirá-los é eu cá e eles bem lá no colo confortável dos seus donos. Prefiro vê-los em calendários e revistas. Duas vezes arranhada foi o suficiente para que eu entenda que "nem todos os caminhos são para todos os caminhantes."(Goethe).

Algo entre mim e os gatos não combina. Talvez este meu jeito desconfiado e arisco de ser faça com que eu seja uma rival para eles. Coisa de espíritos! Vai entender... Para minha solidão quando os filhos forem viver o futuro que lhes aguarda, deverei viajar mais, fazer algum curso e para os momentos em que a falta de companhia me apertar o peito a ponto de incomodar, então arranjarei um lindo e belo gato persa, de pelúcia, é claro!rs

Espero que minha liberdade de expressão não seja interpretada como rótulo de nada. Pois não foi essa a intenção, mas de expôr minhas ideias tão somente.rs




Djanira Luz

UM FINAL PARA UM NOVO AMOR...


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UM FINAL PARA UM NOVO AMOR...


Quando precisam sair, o casal só confia em deixar sua linda filhinha com a gentil cunhada, irmã da mãe. Sempre prestativa e com o sorriso que tranquilizava qualquer coração de pais, Amanda era uma mulher muito agradável além da bela aparência que aumentava seu carisma.

- Podem ir tranquilos que seremos invadidas por fadas, duendes, bruxas, magos. Visitaremos museus, castelos, grutas. Provaremos de todos os sentidos, do medo ao amor, mas no fim da história tudo acabará em festa! – Confortou Amanda para o jovem casal.

Sabiam que poderiam aproveitar a noite, pois a pequena Jully de quatro anos não teria melhor companhia do que a da Fada “Amandrinha”. Sim, a ternura e a simpatia faziam da Amanda uma verdadeira fada com seus encantos.

-Então, minha princesinha Jully! Qual será nossa aventura desta noite? – Fazendo cócegas na menina, Amanda já a atiçava prometendo uma noite de muitas brincadeira e historinhas maravilhosas que Jully amava ouvir.

- Tia, você quer brincar de esconder? - Indagou a saltitante menina.

- Claro! Vou começar a contar! Já! - Amanda amava a sobrinha e aquelas horas eram mesmo mágicas.

Depois de muita diversão, do leite antes de ir para cama, Jully com seus livros nas mãos entrega-os para a tia dizendo:

- Vamos começar pela Rapunzel dos cabelos cor de mel! – Disse a empolgada menininha.

Após ouvir a quarta história, entre goles de água e risadas, Jully pede uma história pouco conhecida. Amanda fica intrigada pela sobrinha ainda pequena gostar de um história de final tão forte. Apesar de ser um conto infantil, era uma história verdadeira, sem máscaras ou enfeites como os contos que habitualmente lia para a menina. Mas como Jully insistia naquele livro, atendeu ao apelo da pequenina.

Acontece que quando faltava apenas uma página para o fim do conto, a menina grita:

- Tia! Para e começa tudo de novo, por favor... – Havia uma preocupação suave na expressão da menina. Amanda sorrindo acatou mais esse pedido de Jully, pois imaginou que a menina não tivesse compreendido bem a história.

Na segunda vez em que Jully interrompeu Amanda na mesma página, a tia questionou:

- Por que, meu bem? Você não quer saber o final da história?

- Não, tia... Eu já sei o final. A mamãe já leu para mim quando pedi. – Respondeu a menina com certa melancolia.

-Ah... Já conhece essa história... Então por que não deixa eu ir até o fim? – Curiosa, quis saber a tia.

- Porque a moça fica sozinha sem seu namorado e eu fico triste e choro... – Confessou a pequena Jully.

-Ô, minha linda... A vida é assim, nem sempre o final sai do jeito que queremos, mas precisamos virar a página e fechar o livro. Toda história precisa de um fim. Seja bom ou não, é necessário que se coloque um ponto final. A vida precisa seguir para que possamos começar uma nova história... - Explicou Amanda.

Mas Jully nem ouviu a explicação, pois adormeceu com os afagos feitos pela tia em seus cabelos. Amanda deu um beijo na menina e saindo da história do livro voltou-se para sua realidade e viu o quanto de semelhança havia no fim daquele conto com a sua vida atual. Quantas vezes não agiu inconscientemente como a pequena Jully, quis pular algumas páginas da sua vida e em outros momentos, tentou voltar algumas para mudar o final.

Amanda estava vivendo um momento assim. Fugia da verdade do fim, era doído aceitar que seu verdadeiro amor tinha terminado como o conto que acabara de ler. Duas vidas que haviam se tornado uma de tanto amor e de repente ela se via ali metade, sozinha. Tinha convicção de que não teria outra saída senão encerrar aquele romance. Pôr um ponto final, um desfecho ainda que sofresse. Não poderia imitar o gesto da sobrinha de evitar o fato com medo de viver a dor do triste fim, da separação para sempre.

Acariciando os cabelos da sobrinha, segredou-lhe:

- Está certa, meu amorzinho em querer evitar o final por não querer sofrer. Também não gosto dessa dor que vai em mim. Você me passou uma grande lição sem saber. Hoje aprendi que devo pôr um ponto final e me dar a chance de uma nova história. Mesmo que eu sofra um pouco, estarei aberta para um novo amor.

A pequena Jully mal sabia que com sua inocência havia começado naquela noite uma nova história com promessas de um grande e belo amor...






Djanira Luz

9 de out. de 2009

CONSELHOS DA "MÃE DE ALGUÉM"...


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CONSELHOS DA "MÃE DE ALGUÉM"...


“-Alô, aqui é do colégio, seu filho está todo molhado é para vir buscá-lo, por favor.”

Quando o menino voltou do colégio com aquela carinha de quem aprontou tantas, eu reprovei a atitude dele ter ficado “surfando” nas poças do campo encharcado das águas de chuva. Saldo negativo: perna doendo, uniforme todo molhado, o tênis que dava para pôr um Beta dentro e a perda de dois tempos de aula.

O menino não gostou da minha postura em repreender sua conduta no colégio. Braços cruzados, sobrancelhas cerradas. Tentou explicar o que não tinha explicação e eu disse com firmeza:

- Você já sabe o que é certo e o que é errado e que atitudes erradas têm consequências nada agradáveis. Não reconheci na sua postura hoje a responsabilidade que demonstra ter. Estamos no fim do trimestre e não é hora de perder aula por peraltices.

Tenho a convicção de não apoiar os erros, grandes ou pequenos dos meus filhos, pois se não lhes ensinar enquanto pequenos a acertarem os passos, a desviarem das más condutas, no futuro continuarão cometendo deslizes por acharem certo o que não é. Sim! Se eu não os corrigir agora enquanto estão sob minhas asas de ética protetoras, como vão saber discernir o bem do mal? Meus filhos são maravilhosos. Uns danadinhos, porém são amorosos. Mas não fico lambendo minha cria, quando precisam ouvir palavras mais arranhadas para que lhes moldem o caráter, eu não economizo fôlego!

Insatisfeito e aborrecido além do que lhe cabe, encontrando uma forma de me testar ou me derrubar numa falha, rebateu com ingênuo deboche. Tive que segurar o riso, pois o momento era de correção, eu precisava manter minha seriedade para que ele aprendesse e pensasse no que fez:

“- Mãe de alguém, quando você erra sua mãe fica falando muito na sua cabeça assim?”

Nas vezes em que o repreendo, o menino me chama de “mãe de alguém”, foi a forma que encontrou para dizer que não agrada das minhas falas nessas horas. Então respondi com sutil ironia:

- Sabe, "filho de alguém"... Hoje minha mãe não me diz o que fazer porque ela já fez isso no tempo certo, mais ou menos quando eu tinha a sua idade. Mamãe ensinou muito do que sei e graças a ela, muito do que sou foi por ter dado ouvido aos seus ensinamentos. Atualmente a “mãe” que me aconselha, agora que já cresci, é a minha mente. Nós adultos também temos vontade de fazer umas bagunças de vez em quando, mas a “mãe Mente” fica dando conselhos e dizendo que certas diversões não compensam porque as consequências podem machucar muito. Então prefiro não fazer nada que possa me fazer mal ou prejudicar alguém.

O menino torceu o nariz, tentou retrucar mais alguma coisa, mas lhe faltaram argumentos. A cara feia vai passar e embora demonstre não ter assimilado nem absorvido as minhas palavras, sei que elas ficarão lá na cabecinha dele martelando para serem utilizadas no tempo certo quando não precisar mais que eu lhe diga o correto a seguir.

Até tolero a carinha feia linda dele, mas não suas atitudes feias. Foi pouca coisa que ele fez, mas ai de mim se não torcer o pepino desde já!rs



Djanira Luz

8 de out. de 2009

A CURIOSIDADE DE TODA MULHER...


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A CURIOSIDADE DE TODA MULHER...



Você mulher, entre amigas, uma delas já lhe perguntou o que faria se fosse homem por um dia? Sabe como é, quando nos reunimos com nossas mentes criativas sempre surgem novas curiosidades!

Quem me conhece de perto sabe da verdade em minha frase de humor – sou tão feminina, gosto tanto de homem que se fosse homem, seria gay. Por isso não me vejo masculina por me sentir confortável na condição de mulher. Mas para entrar na brincadeira, curtiria ser livre da obrigação de estar sempre perfeita e preocupada com a aparência, embora eu seja zen, não tenho essas neuras. Aproveitaria para sair sem camisa, de chinelinho, largadona. Saciaria ainda a curiosidade em relação ao prazer. Descobriria se sensação do orgasmo é a mesma nossa. E o melhor de tudo, para matar a vontade da única diferença que cobiço do homem, eu faria xixi feito cachorro louco em toda esquina para satisfazer meu desejo das vezes que senti vontade de urinar e por ser mulher tive que aguentar firme até que encontrasse um banheiro decente. No mais não tenho muita curiosidade, pois são poucas as coisas que o homem pode fazer e a mulher não.rs





ADENDA: ESCREVI ESTE TEXTO PARA SACIAR A CURIOSIDADE DE UMA AMIGA...rs

Djanira Luz

7 de out. de 2009

USANDO A DOR COMO ESCADA...


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USANDO A DOR COMO ESCADA...



Havia tanta dor em seu semblante que fui invadida por grande compaixão. Quis tomar aquele sofrimento para mim, mas vi que era só dela aquele sentimento que nos corrói dilacerando toda beleza existente.

Insuportável desejar mudar os fatos, tentar ser Deus e abraçar todo sofrer do mundo, acalentar almas atormentadas, carregar nos braços desenganos, ninar os males! Querer abrigar no peito o choro que maltrata e reprime o coração pondo nele espinhos, venenos, ácidos...

Tão pequenina e já prova do fel, do lado negro da vida! Injusto, mundo cruel... Padece. Posso sentir a melancolia mesmo sem pronunciar palavra alguma. Na respiração sentida toda desventura sufocada.

Sinto o peso de cada lágrima por tanta angústia escorrendo através dela. Quisera tomar essa dor para mim, menina e não assistir todo esse cenário como uma expectadora impotente que não tem braços nem pernas para agir e cujas palavras fogem por não saber confortar. Não há prece capaz de consolar em momentos assim, por isso faço do meu silêncio, oração.

Há circunstâncias pelas quais passamos onde ninguém pode sofrer em nosso lugar. É o preço do crescimento interior, é escada que eleva. É nutrição para o espírito, é fruto que alimenta. Então me conformo pela ocasião da agonia dela, pois sei que a fará forte capaz de enfrentar gigantes e suportar tempestades sem desmoronar.

Sim, menina! Tome a dor como escada que engrandece e fruto para lhe alimentar o interior.



Djanira Luz

6 de out. de 2009

INFINITO SOFRER...


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INFINITO SOFRER...


Chegou forte arrasando tudo, destruindo sonhos, espalhando lembranças bem guardadas, embaralhando-me ideias com tempestivas saudades.

Inerte fiquei de olhar perdido no vazio onde estou sem janelas abertas para admirar e com portas fechadas para saídas. Um labirinto em mim se fez. Encontro-me na companhia dela. Ela que faz das horas, eternidades e do vazio, imensidão; ela que da boca rouba o riso e do olhar o amanhecer de lindos dias.

E que põe na vida um amargo levando a sede, a fome, a vontade de viver. Que me abraça tão fria quanto cortante, que silencia os sons alegres dos momentos felizes, deixando-me compreender que o sofrer é infinito quando se tem por companhia ela, a solidão...



Djanira Luz

TRAZ DE VOLTA A MENINA DOS MEUS DIAS... (Crônica Lírica)


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TRAZ DE VOLTA A MENINA DOS MEUS DIAS... (Crônica Lírica)


Amanheci e senti falta dela, pelo desânimo sabia que não estava junto naquele momento. Na esperança de que a encontrasse no reflexo através do meu olhar, apressei-me para diante do espelho. Mas não havia nos olhos o brilho radiante indicando a presença dela. O sorriso, a alegria, a calma transmitida na segurança de que tudo acaba bem havia partido sem aviso.

Para onde foi a menina que me habita fazendo dos meus dias rios de felicidade e esperança? Que motivos teve para abandonar-me a ermo o coração que se fazia lilás, rosa, amarelo de Sol recheando de risos os lábios e que me deixavam mesmo sorrir pelo corpo inteiro onde a dança, o gesto revelavam a alegria vivendo aqui dentro.

Que serão dos meus dias sem ela, que será de mim sem as tintas que me emprestava fazendo-me encontrar o ouro do amor no final do arco-iris da minha vida colorida de otimismo e beleza.

O negrume do silêncio desvenda a ausência da doce presença com seu espírito iluminado... Devido eu ter desistido do grande amor que a vida desembrulhou para mim, a menina partiu. Pois não sobrevive quando o coração se dissolve em cinzas. Por ser Sol, ser Luz, todas as cores, perfumes e poesias, ela só há de voltar no dia em que meu sorriso for mais além do que se vê em meus lábios.

Preciso dela, mas é de você quem necessito para trazê-la de volta, pois sua presença é que dá vida e alimenta o meu lado mais bonito: a menina que saltita feliz no meu interior quando o tenho junto a mim...


Djanira Luz
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