2 de mar. de 2010

AMOR QUE NÃO SE ACABA...



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AMOR QUE NÃO SE ACABA...


Passado algum tempo, depois da aceitação do fim, Paula finalmente pôde voltar aos lugares onde vivera um bonito amor. Ainda sentia tristeza no coração, vinha a vontade de chorar, embora a maturidade inibia maiores demonstrações dos seus secretos sentimentos.

Tudo parecia diferente naquela cidade. Dava a impressão que faltava cor. O céu parecia menos azul. Um certo desconforto ao respirar. O ar não estava tão fresco. Havia pouco brilho no céu. O Sol não luzia com seu habitual esplendor. Até o mar agitava-se triste. Quando quebrou na praia, Paula teve a sensação de ouví-lo lamuriar. Nem a bebida a estava agradando. Incomodada, Paula, desabafou:

- Puxa, que coisa mais insípida! – Deixando a bebida de lado, Paula pagou a conta e seguiu caminhando tentando compreender o motivo de tudo estar descontente.

Alguns passos a frente, olhando ao redor, sua mente clareou-lhe as ideias. Percebeu não haver defeito nenhum. Nem com o ar, com o Sol, com o céu ou com a bebida.
Nada. Tudo estava do jeito que sempre esteve.

Para todo aquele misto de sensações estranhas, de tudo parecer desagradável, havia uma única explicação. Precisava daquilo que tornava tudo mais bonito, saboroso e colorido. Faltava-lhe tempero. O amor. O amor é o que melhora as cores e sabores da vida.

Naquela hora, a saudade arrebatadora do amado encheu de amor o coração de Paula. Era amor que não se acaba...


Djanira Luz

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