5 de jun. de 2009

ACHADOS E PERDIDOS DOS SENTIMENTOS...


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ACHADOS E PERDIDOS DOS SENTIMENTOS...




“-Nunca vi perder as coisas desse jeito!” – Minha mãe sempre reclamou das perdas do meu pai. Até hoje ele vive perdendo chaves, carteiras, documentos, óculos e por aí vai.

Quando ainda morava lá com eles, eu era a “achadeira” oficial de papai, conforme ele me dominava. Meus irmãos e eu, toda vez que papai perdia algum objeto íamos atrás como fosse mesmo encontrar um tesouro perdido. Não havia recompensa, mas eu adorava encontrar e ficar me achando mais esperta e sortuda do que os meus irmãos.

Enquanto meus irmãos procuravam em lugares aleatoriamente, eu fazia o percurso inverso, ou seja, voltava aos lugares que meu pai havia estado e dali poder achar o objeto perdido da vez.

E dava certo! Eu encontrava o que fosse. Ainda me vejo com aquela cara de “mais esperta que você” que fazia para meus irmãos.

Muitas vezes meu pai nem perdia os objetos, como era distraído, ele esquecia em algum lugar, então era fácil para mim encontrá-los, pois sabia o lugar habitual deles.

Como estamos próximos aos Dia dos Namorados, pensei fazer analogia entre perdas de objetos com perdas sentimentais.

Quando perdemos um amor e não compreendemos o motivo que nos levou a perder um amor tão grande, bonito e sincero assim de repente, sem explicação. Teve fim e pronto, não houve o porém...

Se acaso isso vier acontecer, faça como eu fazia com os objetos perdidos. Para entender o motivo do rompimento, da perda é preciso apertar a tecla “rew” e voltar ao ponto exato que fez com que você perdesse o seu amor ou que seu amor perdeu você.

Só voltando ao momento da ruptura é que poderá compreender e tentar achar um jeito de resgatar o amor se ele lhe é caro, obviamente. Só tentamos encontrar aquilo que tem valor, do contrário a perda nem machuca, chegando a ser benéfica.

Caso a culpa da perda tenha sido sua, procure a pessoa amada e dialogue. Conversar é ótimo! Conversar esclarece, aproxima, resolve... Agora se o culpado do rompimento foi o seu amor, tente entender o motivo. Se por orgulho ele se foi, tente reconciliá-lo. Caso a separação tenha ocorrido por não haver mais a reciprocidade do amor, então, deixe-o onde está que o tempo fará com que você “ache” um amor melhor, certamente.

Há casos em que você acredita ter perdido um amor como meu pai e seus objetos... Na verdade o amor ficou esquecido, deixado de lado por algum momento. Nesse caso é preciso ter um novo olhar sobre a pessoa amada e dá-lhe o devido valor para que não venha perdê-la de fato.

Então, cuide do seu amor, regue com carinho e atenção. Não o deixe de lado, não ignore, não o abandone e não o despreze... Ame muito, regue de atenção e cuidados!

Agora, uma dica importantíssima... Se perder qualquer coisa é só me chamar, pois DJAcha! rsrs



Djanira Luz

“A morte é a única certeza da vida.”


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“A
morte é a única certeza da vida.”


Quando criança eu vivia chorando por não querer morrer. Morria de medo da morte. A morte era feia, assombrava-me, era ladra. Subtraía-me o sono e o sorriso.

Tudo piorava nas aulas de catecismo. A catequista falava-nos sobre o fim do mundo, o apocalipse, que deveríamos ser bons para ganhar a vida eterna... Essas coisas que nos passam nas igrejas e tudo era confirmado, endossado pelas palavras enérgicas do padre. E cada vez eu temia mais a morte e cria que ela, a cada manhã estava mais próxima a mim, perseguindo meus atos e conforme meus pecados eu seria condenada a morte eterna, conforme ensinamentos religiosos...

Depois de certo tempo, eu questionadora que era (e sou), apesar dos meus seis, sete anos de idade, comecei a achar a vida sem propósito e ficava pensando numa solução para a “não morte”. Eu precisa encontrar um meio de não morrer. Imagine uma criança aos seis, sete anos que ainda cheirava a leite materno ouvir falar de fim de mundo! Sim, eu queria respostas do por que de ter que morrer! Mas, eu nunca as obtive, ou melhor, não tive respostas que me convencesse.

E comecei a querer parar com os estudos, pois se o mundo iria acabar conforme me foi passado, para quê estudar? Por que me preocupar com o amanhã se o amanhã seria o fim, a morte certa?

E ficava tentando entender algo inexplicável, algo incompreensível para um adulto, o que dirá para uma criança como eu era! Não sei como não me afundei num mar negro de depressão infantil por temor, por coisas que me incutiram à mente...

Mas, ao mesmo tempo em que tentava compreender, sabia que aquele assunto não me competia e que certas coisas não adiantava eu querer entender... Que certas coisas apenas se vivia e se sentia e se deixava a barca da vida seguir em frente.

Aquela frase “a morte é a única certeza da vida” apavorou-me feito fantasma por muitos anos até o dia em que me tornei adulta cronologicamente. É... Pois creio que pelos meus argumentos, meus questionamentos naquela idade já pensava como gente grande, eu era uma adulta presa naquele corpo de menina. É a única explicação que tenho para uma menina pequena na década de setenta pensar como eu pensava...rs

Hoje, agora, neste momento, já eu não temo mais a morte e nem quero certezas da vida! Não quero saber o que me reserva o amanhã, o que encontrarei ao dobrar a esquina, não quero a certeza do que enfrentarei além do muro ou da montanha.

Não mesmo. Não quero as certezas, antes quero por toda a vida, enquanto eu tiver último sopro vital, a única coisa que desejo é ter aquilo que me move a seguir em frente, a buscar novos horizontes, o que me faz acreditar no amanhã, a crer na cura, na vitória, na conquista, na vida e no amor.

Não, eu não quero as certezas, eu só preciso ter comigo enquanto viver, a esperança...


E você?rs



Djanira Luz

VOLTA E MEIA, UM RECOMEÇO...


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VOLTA E MEIA, UM RECOMEÇO...


Só agora me dei conta de quantos recomeços enfrentei ao longo da vida...

A cada novo recomeço sempre saio lucrando, pois aprendo com as experiências vividas. Já recomecei histórias, estudos, amores e um monte de outras coisas de perder a conta.

No início, geralmente é complicado, difícil e mesmo dolorido... Mas, tudo que nos faz sofrer, nos fortalece e nos torna melhores. E particularmente hoje, eu me sinto assim – forte, melhor e, consequentemente, mais feliz.

Se você está passando por um momento desses de recomeço, a primeira coisa a se pensar e fazer é ter um ideal, uma meta. É! Algo que esteja adiando por inúmeros motivos... Então! É chegada a hora de recomeçar a sonhar e pôr em prática aqueles projetos arquivados e engavetados dentro de você.

Atenha-se em algo que lhe dê animo, empolgação e que suscite em você o desejo da conquista, da vitória, do recomeço de um novo enredo, de uma nova situação. Desta forma, tudo mais à sua volta, aquilo que fez com que sofresse, parecerá diminuto, sem valor e importância, pois você estará dando atenção a outras coisas que lhe agradam.

Fazer o que nos é agradável é o ponto de partida para o “deixar para trás”, o “apagar de memória”, o “adeus” ao que se foi...

Sejam mil recomeços que você precise enfrentar, não desista! Compreenda que a cada novo recomeço você também se renovará e entenda ainda de que recomeços são oportunidades de fazer do hoje bem melhor do que foi o ontem e que o amanhã você estará mais forte, seguro e feliz para os recomeços que tiver de passar.

Só não recomeça quem tem medo de viver ou quem desiste de viver e que vive numa redoma protegendo-se dos sentimentos...

Sorrir, chorar, amar, sofrer é o que nos faz melhores e molda-nos caráter. Então, não tema recomeços. Viva-os em sua plenitude!

E aí, quantos recomeços já enfrentou, hein? rs


Djanira Luz
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