4 de fev. de 2010

COMO TORNAR-SE UM ÍDOLO!





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COMO TORNAR-SE UM ÍDOLO!

Se alguém sabe as respostas para esta questão, diga-me. Quem conhece a receita certa? Qual será o ingrediente secreto capaz de transformar uma simples anônima da noite para o dia em celebridade?

O que a moça do interior, a “caipirinha de Taubaté”, como a própria Hebe intitula-se, tinha para virar a amada Hebe Camargo? Depois que a apresentadora foi internada é que atentei mais para o seu sucesso. Fiquei encasquetando o que ela e outros têm diferentes de nós, meros mortais?

Será simpatia, carisma, irreverência, ousadia, amabilidade, talento, bom humor, sorte? Por que outras pessoas com as mesmas características ou até melhores e mais belas não fazem sucesso no mundo artístico? É justo este o ponto questionável! O “X” e o “Y” da controvérsia.

Se Fulana ou Cicrano têm todos os atributos das apresentadoras Hebe e Oprah ou dos cantores mega stars Beyoncé, Robbie Williams, Madonna, Ivete Sangalo, além da modelo Gisele, entre outros artistas, qual o segredo da fama, de serem admirados e queridos, ídolos das multidões?

Não sei a resposta sobre o certo para obtenção do glamour. Tenho uma visão do lado de cá, dos que colocam os famosos onde estão. Bem em frente aos holofotes.

No caso das apresentadoras Hebe e Oprah, penso que são duas mulheres que conquistam o público por serem simpáticas, por deixarem o telespectador com a sensação que estão numa conversa informal nas salas de suas casas. Este jeito natural de transmitir mensagens é acolhedor, por isso que muitas senhoras, homens e mesmo crianças falam da Hebe Camargo como se fosse uma grande e íntima conhecida. Nessa situação, o artista é tão carismático que começa a “fazer parte” da família de determinados telespectadores.

Agora, há fãs amantes alucinados por artistas que ostentam glamour. Quanto mais esnobe o ídolo, mais devoção ardorosa dos seus seguidores. Como no caso da Madonna e do cantor Robbie Willians. Penso que o fãs projetam seus sonhos na ousadia e brilho dos ídolos. Alguns gostam desses artistas por serem como eles na determinação, no jeito arrojado de agirem. Já outros, por serem justo seus opostos. Almejam imatá-los sendo – corajosos, superiores, poderosos como a ideia que os mega stars passam. Livre para fazer o que desejam sem importar com a opinião alheia! O que o simples indivíduo sonha em ser e não consegue, alegra-se parecendo ter empatia com a vida suntuosa do artista.

E, por fim, existe o fã mais centrado que admira, mas que não perde suas características naturais em função do ídolo. Este não adoto o artista ou o profissional como senda da família, nem se espelha em sua personalidade ou estilo de vida. Antes, aprecia seu trabalho com o desejo de ser como e não sê-lo. É o fá lúcido que não deixa envolver-se emocionalmente com o artista e nem permite que ele interfira em suas decisões ou gostos.

Bem, isto é o que percebi analisando diversificados grupos de fãs. Ah, se eu tenho um ídolo? Na verdade ela não está no topo da lista do estrelato. Não é o que chamaria de famosa, mas a admiro muito. É a jornalista Leda Nagle da TVE Brasil que comanda o programa Sem Censura. Assisto desde solteira, quando ainda nem era ela quem apresentava o programa. Gosto do Sem Censura por ser uma revista cultural onde abrange diversos temas interessantes. Como amo jornalismo já desejei ter um tiquinho do talento da Leda Nagle, pois o pouco do muito brilho que ela tem, basta-me.

Pensando bem sobre ser famoso, além do carisma, talento, bom humor, enfim, desta coletânea de atributos, aposto que tem o dedinho abençoado de Deus para fazer do anônimo um ídolo num estalar de dedos, não é?rs



Leda Nagle entrevistando Lima Duarte no Sem Censura.
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