18 de mar. de 2011

A REVOLTA DA MULHER!

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ADENDA:

A imagem é ruim, desagradável aos olhos. Assusta-nos. Ela é impactante! É  justo o que quero causar com meu texto. Muitas vezes evitamos ver ou conhecer para fugirmos da realidade. No entanto ela é assim: nua, crua e machuca conhecer a verdade. Boa leitura!




A REVOLTA DA MULHER!

Um dia, depois de sofrer muito com ofensas e ataques físicos e mentais, a pessoa rebela-se cometendo atos hediondos incompreensíveis para os que não conheciam seu passado de dor guardada, acumulada por anos e anos.
Uma mulher que sofre constantes agressões do companheiro, chega uma hora que encontra força e coragem para mudar a situação. Busca ajuda em delegacias especializadas para pôr fim aos maus tratos. Um aluno que é vítima de “bullying”, quando não consegue mudar essas perseguições bárbaras, algumas vezes cresce e se torna um matador em série vingando os ex-colegas de classe. Uma criança que é molestada pelo pai ou padrasto com aquiescência da mãe,  adulta terá sérios problemas de ordem psicológica.
A Natureza não é diferente! Tantas violências sofridas. Abusos. Descuidos. A Terra está sofrendo as consequências dos atos gananciosos e da ignorância da população. Por isso ela está rebelando-se com todas as justas causas. Desmatamentos, queimadas, construções irregulares, uso abusivo de produtos químicos e tóxicos são estupros que a Terra vem sofrendo ao longo de décadas!
Sim! Vejo a Natureza com câncer de mama. A Mulher Terra está magoada com descasos e descuidos. Está com osteoporose, enfraquecida por falta dos nutrientes. Quanto desflorestamento, meu Deus! Percebo que a Natureza há algum tempo sofre do Mal de Alzheimer. Já não se recorda bem das Quatro estações. Poucas diferenças percebemos entre uma e outra.
A terra anda confusa... E tudo por nossa causa! Temos parcelas de culpa e mãos sujas pelo o que a Natureza vem sofrendo. A resposta está visível pelo mundo inteiro. Quase já não há lugar seguro e habitável. A Terra está cheia de nós. Cansada. Sofrida. Machucada. E aguentou com resignação por longas datas até o dia que não teve mais como suportar.
O que vemos atualmente pelo mundo é o grito de alerta da Natureza dizendo-nos que basta do seu silêncio.  É chegada a hora da sua rebelião. Sim! Estou aborrecida. Protesto por ter sido uma das vítimas da culpa de outros. Seja culpa do poderoso ou do ignorante. Poderoso por ganância fez barbárie para aumentar seus ganhos, não se importando com efeitos futuros. Desvios de água. Uso indiscriminado e criminoso de defensivos tóxicos. Concessões ilícitas de alvarás para construções de moradias em lugares impróprios para esse fim, entre outros abusos. E com o ignorante* por optar por meios mais rápidos para atingir seu fim. Não pensando no mau que seus atos levariam à destruição do solo com suas queimadas e uso abusivo da capina química. O que economizou de tempo em serviço, vai levar tempos e tempos para recuperar o solo que as enchentes e desmoronamentos levaram embora.
Fico extremamente chateada porque procuro contribuir separando lixos, reservando óleo usado em vasilhas para reciclagem, enfim, fazendo a minha parte com intuito de que a Terra sofra menos danos possíveis. Mas sou apenas um átomo nessa amplitude terrena. De que adianta algumas dúzias fazendo o mesmo que eu se o resto do mundo nem está aí para o que pode acontecer com suas condutas irregulares?
De uma coisa tenho certeza. Daqui para frente até os que não se importavam dizendo “dane-se o mundo, a falta de água e de coisa e tal, não estarei vivo daqui a trezentos anos”, note bem que Terra está numa velocidade que os trezentos anos já chegaram e você está aí de mané dormindo de touca.
Acorda para vida e cuida da sua Mãe! Faça sua parte, mude seus hábitos, ideias e ideais. Mãezinha Natureza, agradece!


Texto comprovando que não cuido da Terra só agora que ela se mostra revoltada, mas desde de bem pequena eu a respeito. recantodasletras.uol.com.br/cronicas/1944220


* Quando cito ignorante na crônica não é com intuito ofensivo, sim para dizer que a pessoa ignora ou desconhece a verdade, a coisa certa a se fazer.

Djanira Luz
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