2 de nov. de 2009

O QUE É VERDADEIRAMENTE BOM...


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O QUE É VERDADEIRAMENTE BOM...



Se você tem um carro popular bem antigo e não muito conservado, ainda assim considera uma beleza por lhe servir para as mais diversas ocasiões até o dia em que tem a chance de conduzir um modelo novo com confortáveis e modernos recursos. Você saboreia suas refeições triviais com tanto gosto e acha mesmo uma maravilha até o dia em que prova iguarias da culinária mais requintada. Você deita no macio da sua cama e se sente no Paraíso até o dia em que adormece na delicadeza de um leito adoravelmente aconchegante. Mas quando chega a hora de retornar para seus pertences e hábitos diários você se ressente em abandonar toda a delícia experimentada.

O mesmo acontece em relação ao amor. Você tem um relacionamento e se imagina confortável até o dia em que descobre o que é amar de verdade! Isso acontece porque nos habituamos com o outro e não amamos intensamente o outro como deve ser numa relação a dois. Vamos caminhando numa falsa ideia de amor como no carro antigo que nos acostumamos pelo tempo de uso. Vamos ingerindo um relacionamento sem muito tempero mesmo que o sabor não nos seja assim tão apetitoso feito o alimento que habituamos a engolir. Nós rolamos na cama sem grandes confortos por acomodação ou por receio de nos aventuramos para o novo, para aquilo o que realmente deseja e busca o coração. Por isso nos deitamos em nossa cama sem perspectivas por desconhecermos como é divino amar em magnitude.

Com os objetos e a alimentação, uma hora mesmo não agradando, iremos aos poucos nos conformando aos antigos hábitos. Já no amor não há como nos adaptarmos ao menos ou ao mais ou menos. Amor tem que ser intenso e satisfatório, pois devemos vivê-lo em sua plenitude. Do contrário a vida será um eterno desejar em possuir outra vez todas aquelas boas sensações do amor verdadeiro provado e poder tê-lo todos os dias até o fim da história de duas vidas que se amam muito.

Quando não conhecemos o que é bom de verdade, ficamos apenas assim com uma vaga ideia do amor real...


Djanira Luz

AOS VIVOS MORTOS!


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AOS VIVOS MORTOS!


Escrevo direcionado a você. É! Para você cheio de vitalidade que se enterrou em tristezas e desânimos desistindo da vida que insiste em pulsar na sua veia.

Fico incomodada ao me deparar com pessoas maravilhosas que agem como se estivessem mortas de fato! Preste bem atenção ao que tento transmitir nestas linhas na intenção de desenterrar ideias mórbidas.

O motivo por seu atual abatimento foi a perda do emprego, o adeus do amor para nunca mais outra vez, os quilos em excesso incomodam, o corte de cabelos não lhe caiu bem, a morte de alguém tão querido levou um pouco de você junto, a rebeldia dos filhos ingratos, a aposentadoria lhe deixou sem saber o que fazer com os dias livres? Então lhe asseguro de que nada disso pode ser motivo de se trancar numa tumba de melancolia!

Vamos começar por partes! Normalmente quem se enterra vivo relaxa na aparência. Trate logo de arrumar um sorriso diante do espelho e dizer - apesar do visível abandono, gosto do que vejo! - Sim! Amar-se é o primeiro sinal alegre de querer viver.

Caso não se agrade muito da sua imagem nem com os cabelos arrumados ou uma roupa bonita, descubra qualidades em você que relevem a sua estampa.Talvez o seu forte seja o bom humor, essa capacidade de alegrar os outros. Quem sabe sua simpatia, tipo de pessoa que é bem querida em qualquer lugar. Ou tenha uma bela voz que encanta quando canta. Seja o que for. Alguma coisa que você tenha e aprecia.

Quando nos amamos vemos feliz o mundo melhor, mais bonito. Consequentemente, portas e janelas nos são abertas. Por elas nos chegam novos amores e grandes oportunidades. E lembre que cabelos crescem outra vez, pois tem muito mais de onde eles saíram.

E estar aposentado não implica que deva ficar confinado no aposento do seu quarto. É hora de fazer aquilo que sempre quis, mas por conta do trabalho foi protelando. Adiando para hoje, para este momento, a hora certa para lhe satisfazer o capricho reservado aos dias livres. Uma dança de salão! Não? Uma pintura, aulas de canto, teatro, piano, violão... O que seja! Você sabe que tem um desejo secreto aí bem vivo em mente que ainda vai realizar. Então, o tempo é agora!

Peço licença ao grande Mestre, imito seu gesto e digo a você, como Jesus gritou para Lázaro:

"Lázaro vem para fora." (Jo 11,43)

E assim eu procuro fazer hoje, chamar para a vida todos os “lázaros” que se enterram vivos, que desistem de viver, de enfrentar as dificuldades, que adormecem sonhos, amores, desejos, projetos.

Hoje é hora de abandonar essas ataduras de tristeza e desânimos que destroem a beleza de se estar vivo. Olhem o céu, contemplem pela janela o Sol brilhando lá fora e querendo iluminar bem aí dentro de você!

Viva a vida em plenitude e retire o aroma fétido que desalenta o seu viver e deixe que os verdadeiros mortos descansem em paz. O lugar deles sim é no cemitério repousando.





Djanira Luz


IMPASSE ENTRE QUATRO RODAS E VOO LIVRE...


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IMPASSE ENTRE QUATRO RODAS E VOO LIVRE...


Outro dia vi um ônibus dar uma fechada numa moto por pura maldade. Não havia nada que impedisse o motoqueiro passar entre os carros. Ele era atencioso, trafegava devagar entre veículos com o zelo de não lhes arrancar os retrosivores.

É certo que alguns motoqueiros são mesmo abusados e vão costurando os carros numa velocidade de voo livre avançando sinais, algumas vezes até levando consigo de souvenir uns retrovisores. Mas não são todos.

Muitos vivem em pé de guerra. Carros e motos. Os motoqueiros se sentem perseguidos pelos motoristas e os motoristas acham os motoqueiros uns infratores por não respeitarem velocidade, espaço e sinais. Os veem como uma ameaça. Mas os motoqueiros também se sentem melindrados pelos motoristas de veículos de quatro rodas.

Acho que os motoristas sentem um pouco de inocente inveja dessa liberdade abusada dos motoqueiros que chegam mais rápido a seus destinos sem precisar ficar presos no trânsito caótico.

A solução para esse impasse deveria ser a criação de uma pista exclusiva para motoqueiros. Seria paz e segurança para eles e para os de quatro rodas, eu acho...rs



Djanira Luz
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