11 de jul. de 2011

DE FORA DAS LETRAS...

Imagem do fotógrafo amigo Severino Silva, Jornal O DIA.

DE FORA DAS LETRAS...



Gosto desta frase da atriz juvenil Demi Lovato , Não me julgue. Você sabe meu nome, não minha história”. É assim que sinto quando escrevo um texto na primeira pessoa e recebo comentários como se o escrito fosse fato. Nem tudo o que escrevo, aliás, a maioria não aconteceu comigo. Pode até ser que me valha vez em quando de algum detalhe para compor textos. Isso não implica de que eu viva ou tenha vivido a história do texto.
O leitor precisa dissociar o enredo da vida do autor. A menos que esteja explicitado ser realidade. Gosto de criar e de reinventar. Crio personagens e por vezes recrio histórias a partir de um detalhe visto seja na rua, em casa com a família, na roda de amigos e por aí vai. Em todo canto temos uma gama de possibilidades de inventar ou reconstruir experiências por um fio que escorre da memória sempre pronta para a imaginação.
Minha maior recompensa é quando alguém sorri ou se emocina com uma história criada por mim. Desta forma sinto que atingi meu objetivo. É nessa hora que me sinto uma escritora de fato por que fui capaz de tocar a alma do leitor. E é isso que mais prezo em textos. Tocar almas. Suscitar a alegria.  A fúria. A tristeza. Seja qual for sentimento  aflorado com a leitura de um texto. Positiva ou negativa, a reação é que importa. Texto que  não manifeste riso ou choro. Raiva ou repúdio, foram letras desperdiçadas.
Ao ler um texto meu sinta a história e não queira encontrar o autor no meio dele. Mesmo que esteja escrito na primeir pesso. Apenas sinta, absorva,viva a mensagem transmitida.  E boa leitura!rs
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