11 de ago. de 2009

PRESENTES EM DIAS DE NADA...


"Meu" Rei Julian

PRESENTES EM DIAS DE NADA...




Nada mais gostoso do que ser surpreendida com um presente inesperado. Sem motivo, sem comemoração, sem aniversário de nada. Bem, aliás, há motivo sim – AMOR é a razão.

Amor é aquilo que nos move a fazer pequenas surpresas para agradar alguém especial. É o que estou sentindo neste momento! Uma felicidade quase pueril por ter ganhado aquela personagem hilariantemente egocêntrica, o Rei Julian do desenho Madagáscar. Sim, eu sou apaixonada por ele! O seu convencimento exagerado e egoísta mesclado com seu humor faz deste lêmure, na minha visão, o bichinho animado mais fofinho que já vi!

Estou eu aqui abraçada ao meu Rei Julian de pelúcia e sentindo impregnado nele todo amor adocicado da minha filha que carinhosamente me presenteou.

Dias de nada são os melhores dias, a meu ver, de se ganhar um presente! Além da alegre surpresa que emociona por ser lembrado e por saber assim que se é amado de fato e que não recebemos apenas um agrado pela obrigatoriedade de uma data específica.

Adorei o presente, pois gosto demais dessa personagem. Agora vou me remexer muito com ele mesmo que ele diga com aquele arzinho arrogante de ser: "Pode dar meia volta, aqui é a primeira classe. Não é nada pessoal, meu caro, é só que a gente é melhor do que tu". Ainda assim continuarei gostando dele por admirar pessoas autênticas, sinceras, transparentes, mesmo que nos pareçam assim feito o Rei Julian, uma pessoa esnobe...rs

Estou feliz com a lembrança. Adorei, mas o que amei e amo mais é a minha garotinha de coração cheio de bondade, de ouro puro!

Siga exemplo desse coração e faça o mesmo para quem você ama. Em dias assim de nada, sem motivos... Surpreenda!rs


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Djanira Luz

DESPERTEI COM SEDE DE VIVER!


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DESPERTEI COM SEDE DE VIVER!


Dormir com sede dá nisso. Estava tão frio que não quis levantar da cama para beber água. Sonhei que estava numa ilha desértica. Não uma ilha qualquer, era diferente. À minha frente aquelas imagens magníficas e esdrúxulas, surrealistas a la Salvador Dali.

Acordei com a boca mais seca ainda e para meu espanto, me vi na paisagem do meu sonho. Sentada. Sozinha. Uma mesa, quatro cadeiras e um vazio em mim que preenchia a ilha de interrogações. Vivo ou sonho tudo isso? O deserto diante dos olhos será a ausência de criatividade, de esperanças, de opções... O que me falta? Um medo nunca experimentado tomou conta do corpo, da mente e, mesmo sob o Sol, me arrepiei toda. Sentia medo e tive dúvidas diante daquela imagem que visualizava.

O medo fez descer dos olhos uma lágrima que me salgou os lábios. Então, senti que onde mais importava não havia se feito deserto: o meu coração! E, olhei novamente a paisagem com outro olhar e pude ver mais do que as areias que tentavam cobrir meus pensamentos bonitos e coloridos. Enxerguei aquela linda árvore imponente, soberba, sobrevivente a toda seca. Avistei ainda o mar que me dizia sem falar... “Se há amor, por mais caminhos áridos que se depare, haverá sempre de avistar uma vereda”.

Para todos meus receios obtive respostas. Só uma não ousei descobrir: se sonhei ou vivo tudo isso. Não importa! Não desejo saber. De posse das demais explicações já não interessa conhecer.

Certifiquei-me naquele instante de que sonhar, dormindo ou acordada, me ajuda a viver...


"La Reve" (O Sonho) 1931, Salvador Dali

Djanira Luz

O TEMPO CERTO PARA CADA SAUDADE...


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O TEMPO CERTO PARA CADA SAUDADE...


Dani tirou o dia para saudade. Ela era assim, cismava e escolhia um dia para sentir saudades! Mas, para ela dia de saudade alegre tinha que ter céu azul e aquele Sol lindo sorrindo com seus raios invadindo janelas e vidraças.

Aquele Sol esparramado que faz qualquer um sorrir pelo simples fato de estar ali lindo aquecendo os pensamentos. Não aquele Sol de fazer suar em bicas porque esse faz evaporar até os pensamentos mais refrescantes.

Dani era exigente para curtir suas lembranças, por isso além do céu azul, do lindo e sorridente Sol, deveria ter uma brisa suave para compor seu cenário de saudade. Já é difícil de entender a mente de uma mulher, multiplica por dez a da Dani! Cada uma com suas esquisitices, com suas excentricidades...

- Ah, que saudade daquele cheiro de bolo de fubá que minha vozinha fazia... Eu nem ligava muito de comer, só o cheiro era suficiente para me saciar o desejo de provar uma fatia daquela iguaria que de igual mesmo ninguém fazia! Só ela, a vozinha mais bela de toda serra gaúcha. – Suspirava Dani.

Era assim que se teciam as lembranças boas da Dani. Você já viu alguém sorrir com os olhos? A Dani sorria! Era só pensar nele, no seu grande amor que os olhos dela transformavam-se em formato oriental de tão esticadinhos.

Era o jeito feliz de rir quando ele surgia em sua mente saudosa. E se o olhar estava com olhar oriental, alma era só felicidade, pois o externo refletia apenas uma parcela do que ia em seu interior. Como ela o amava e sentia amada por ele! Por isso a saudade mesmo que doesse um pouquinho pela falta que sentia do amado, era boa de sentir pela certeza do amor e da possibilidade do reencontro.

Gostava de ver os olhos dela assim, aliás, gosto de ver felicidade assim visível aos olhos sorridentes de quem ama e que sabe viver doces saudades.

Já para as saudades dos adeus sem volta, do amor que acabou e pode esquecer que ele não vai voltar,da morte que levou alguém querido e só iremos encontrar em outra vida que imaginamos que vamos e a saudade do amigo que partiu para não voltar para perto de nós ou para voltar tarde demais num tempo muito distante do amanhã que dura bem mais que dois anos de amanhãs, essas saudades Dani só sentia em dias nublados de muito frio onde a chuva podia se confundir com as lágrimas tantas que ela derramava.

- Sentir saudade alegre dá frio na barriga de bom demais que é! – Dizia Dani que era livre para falar o que queria. Muitas vezes inventava coisas para dizer e que fosse só delas as palavras, como se palavras fossem apenas de uma única pessoa. Mas Dani tinha dessas coisas, além de separar tempo para as saudades, gostava de criar palavras e frases suas. Queria ser original, queria ser ela sem ser ninguém dito antes. Coisa de quem viaja nas ideias de cometa que passa de tempo em tempo...

- Já a saudade de doer a garganta e amargar a língua de fel de tristeza, dessa não gosto... Fazer o quê? Deselegante que é vem sem pedir e dura o tempo de um temporal quase me desabando de melancolia... – Nessas horas a expressão do rosto de Dani era tão verdadeira que não necessitava palavra alguma para saber o que ia em seu coração. Sua alma era transparente, e quase posso confessar que via com meu olhar de compaixão, o coração dela sangrando de tanto sofrimento...

Olhando agora para ela, a vejo com aquele olhar esticadinho, oriental. Êita que saudade gostosa que ela sente neste momento! Saudade de amor a deixa tão mais bonita. Até o Sol está assim meio bobo alegre com olhar cerradinho de raios compridos celebrando a saudade de amor.

Uma graça de ver o Sol rindo com o olhar de chinês mergulhado feliz na tarde dourada! Aprendeu a rir assim com a Dani, acredita?rs




Djanira Luz
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