24 de jun. de 2009

DÁ-ME PROBLEMAS, DOU SOLUÇÕES!



DÁ-ME PROBLEMAS, DOU SOLUÇÕES!



Um dia desses, assisti a um filme “A ilha da imaginação”, com a brilhante atriz Jodie Foster. Narrava a história de uma garotinha e seu pai, um viúvo biólogo marinho. Viviam numa ilha remota, “à sombra de um vulcão”. Achei atraente isso porque já vivi assim, à sombra de alguns ”vulcões”...

Havia o estressado vulcão-professor que, por causa de meia dúzia de alunos, jorrava palavras-lava sobre todos nós, pobres e dedicados alunos. Tinha o vulcão-patrão exigente que, a qualquer momento, entrava em erupção sem aviso prévio. Além de algum colega de trabalho que, por motivos fúteis, deixava sair pelas narinas raiva-cinza-vulcânica, sufocando-nos.

Penso que muitas pessoas vivem à sombra de algum vulcão... Um vulcão-homem, vulcão-mulher, vulcão-sogra, vulcão-genro, vulcão-nora, vulcão-filho, vulcão-irmão, vulcão-vizinho, vulcão-fulano, vulcão-sicrano, enfim...

Se você não conseguir pôr o seu vulcão em extinção, ao menos esteja pronto. Conhecer o vulcão e suas conseqüências é um grande trunfo. Assim como é feito em países que têm vulcão, fique atento aos sinais. Aos primeiros indícios de "fumaça-ofensas", mantenha calma e equilíbrio, não revide.

Geralmente a pessoa que está a ponto de “entrar em erupção” gosta de atiçar, de lançar labaredas, atear fogo para sentir-se mais forte. Pois sendo assim intensa, mais violenta será sua explosão final. Procure ser tolerante, nobre. Esteja preparado para a hora da erupção. Aquilo que se espera acontecer, é menos obscuro. Se não conseguir extinguir o vulcão, ao menos vai aplacar a fúria. O seu silêncio e você saber ignorar certos rompantes de ira, é crucial para coibir tais atitudes não civilizadas.

Até que consegui extinguir alguns vulcões ao longo do meu caminho; um e outro, porém, volta e meia insiste vir à tona. Em momentos assim, fico repetindo uma frase que criei quando mais jovem. Esta frase ajudou-me em vários momentos na vida: - Dá-me problemas, dou soluções! - E assim é e tem sido. Dou utilidades para o que a princípio, parece não haver solução ou serventia.

Das cinzas que me sufocam, adubo minhas rosas. Da lava que me apedrejam, resfrio e transformo em basalto. Vira calçada, passo por cima...

Não esqueça... Ao primeiro sinal de fumaça ou lava: assopre, resfrie, transforme, passe por cima!


Djanira Luz

Um comentário:

  1. Muito bom. Adorei este post e o blog está show. Acompanharei sempre que possivel e espero que não se importe caso eu cite algum bom texto de su autoria e indicada no mesmo, claro. Beijos e tudo de bom. Levi J.

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;Djanira LUZ

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