Nem todo silêncio é tristeza.
Nem todo sorriso é alegria e
nem toda solidão é falta de companhia...
Djanira Luz
Uma manhã, observando os pássaros no quintal, de repente me deparei com uma imagem interessante. A natureza, com a ajuda das formiguinhas, esculpira no tronco do jasmim manga uma imagem semelhante à uma cara zangada. Achei graça daquela cara feia me olhando e pensei: - Aqui nesta casa o mau humor fica do lado de fora -, fazendo alusão à imagem formada no tronco da árvore. Depois eu pensei que era interessante deixar de fato o mau humor do lado de fora da casa, da empresa, da escola, do colégio, da faculdade, do hospital, de todos estabelecimentos, enfim. Deixar de fora da vida o que não for agradável para oferecer ao nosso próximo e para nós mesmos. Abrir as portas onde for entrar e limpar o espírito de tudo de ruim e entrar sorrindo, despertando e contagiando alegria em todos que estiverem no ambiente. Eu imprimi a imagem abaixo e fixei na porta da casa Eu imprimi a fotografia do tronco de cara feia e fixei na porta da casa com os dizeres: Nesta casa o mau humor fica do lado de fora. Entre sorrindo. É uma ideia. A intenção é que seja um ideal! . (Djanira Luz)
As pedras que rolam da montanha em dias de tromba de água. Alguém que recebe uma notícia ruim. Veículo que perde o freio. Quem se separa do seu grande amor. Descobrir-se vítima de traição. Avião sem rota. Folhas ao vento. A consciência de se ter doença incurável. Pipa cortada. Trem descarrilado. A morte de um filho. Barco à deriva. Guerras, conflitos, a crescente violência. A falta de expectativa em dias de paz e alegria. Quem sofre uma grande desilusão. A solidão do órfão. Dependência das drogas. O futuro do país depois das eleições... Todos esses eventos deixam vidas e coisas sem rumo. Desestabilizam pensamentos, destinos, amanhãs. Sem rumo fica também o coração apaixonado. Inebriado de amor, o pensamento de quem ama viaja desnorteado por um universo de sonhos onde são acessíveis todas as impossibilidades. A paixão nos deixa mesmo sem rumo! É a única vez que ficar sem rumo nos faz bem. Muito bem!
Djanira Luz