NÃO SOMOS FILHOS DE DEUS!!!
Parece-me que recordar com frequência os tempos de infância sinaliza estarmos envelhecendo. Sério! De uns anos para cá dei para ficar relembrando muitas coisas feitas quando criança. Pensando bem, deve ser mesmo idade chegando, pois nunca vi uma criança dizer “lembra daquele dia” ou coisas do gênero. As crianças só falam do hoje e do amanhã. E o amanhã, diga-se de passagem, não se refere ao futuro quando estarão crescidas, mas o dia seguinte ou dias que antecedem um evento próximo aguardado ansiosamente.
É! Relembrando esses tempos bons outra vez me vi às voltas com perguntas sem respostas que fazia. Dessa vez me lembrei das aulas de catequese enquanto aprendia a oração do Credo.
Quando dona Elisa chegou na parte do “(...)e em Jesus Cristo, seu único filho”, naquele instante me senti órfão de pai do céu, imaginando-me filha adotiva de Deus. Como “seu único filho” e eu!? Na minha cabeça infante dúvidas e na língua inquietante fugiram de mim as palavras perguntadas à catequista:
- ENTÃO NÃO SOMOS FILHOS DE DEUS!?
Imaginem há quase quarenta anos explicar isso para uma criança. Atualmente o estudo sobre religiões é mais abrangente e uma enorme capacidade de explanar sobre a Bíblia. Ouvi como resposta qualquer coisa que-tudo-isso-era-mistério-da-fé e vai se sentar querida.
Lembro que voltei para casa desconsolada com perguntas outra vez não respondidas ou que não me convenceram da verdade. Aí meu avô Antônio, mais conhecido como Neném, leu em sua Bíblia para mim, a Criação do Mundo. Para quê fui ficar imaginando enquanto vovô lia! Milhões de dúvidas surgiram na minha cabecinha. E com as curiosidades vieram as muitas perguntas. Pobre da catequista velhinha, dona Elisa! No dia da catequese, fui lá com minhas questões espoletas. Ficava tão aflita querendo saber de tudo que estalava os dedos ansiosa por saber. Sem esperar por uma oportunidade mais favorável, interrompia a aula e descarregava as perguntas como quem atira com revólver:
Lembro que voltei para casa desconsolada com perguntas outra vez não respondidas ou que não me convenceram da verdade. Aí meu avô Antônio, mais conhecido como Neném, leu em sua Bíblia para mim, a Criação do Mundo. Para quê fui ficar imaginando enquanto vovô lia! Milhões de dúvidas surgiram na minha cabecinha. E com as curiosidades vieram as muitas perguntas. Pobre da catequista velhinha, dona Elisa! No dia da catequese, fui lá com minhas questões espoletas. Ficava tão aflita querendo saber de tudo que estalava os dedos ansiosa por saber. Sem esperar por uma oportunidade mais favorável, interrompia a aula e descarregava as perguntas como quem atira com revólver:
- Dona Elisa! Dona Elisa! Pode me explicar como o homem que escreveu a Bíblia sabia de tudinho da criação do mundo? Se antes era o nada? Ninguém não estava lá para saber, não é!?
Silêncio no quintal onde acontecia as aulas de religião. Como se um anjo me soprasse ao ouvido para não deixar a dona Elisa sem jeito e sem resposta na frente das outras crianças, eu mesma respondi:
- Foi Jesus, não foi? Foi Jesus quando veio à Terra contou tudinho para o moço e ele escreveu como tudo aconteceu, não foi dona Elisa?
Recebi em resposta, um abraço bem carinhoso.
É! Como já escrevi outro dia, se não me dão respostas, as invento...rs
ADENDA:Ora, que diferença faz se somos criaturas de Deus e não filhos. Somos coisas criadas, porém muito amadas! Eu crio texto e cada coisa minha é feita com amor, carinho e tem grande valor e importância para mim. Creio que Deus tem esse amor tão imenso por nós que foi capaz de enviar seu Filho Amado para nossa salvação. Quem se importaria com uma criação sua se não amasse tanto assim?rs
Se Deus está em nós... A comunhão está feita!
ResponderExcluir_____________________________________
Você faz parte da alegria que eu estou sentindo... Por essa razão conto com a sua presença em meu blog, participando do sorteio que será realizado!
Sinta-se carinhosamente abraçada.