31 de out. de 2010

UM AMOR DESTE TAMANHO!

                                Imagem do meu arquivo pessoal. Minha linda, amada e meiga sobrinha Ana Júlia, dois aninhos!

UM AMOR DESTE TAMANHO!




“-Deeeeeeeeeeeeeeessi tamanhum!”



Com um sorriso lindo de fazer o céu extasiar-se em festa e abrindo seus bracinhos mais do que podia a ponto da barrinha estufar para frente. Foi assim que a menininha respondeu a uma pergunta. A mãe quis saber o quanto que era amada pela filha pequenina. Essas coisas de amar que nós mães e mulheres gostamos de fazer com quem nos é querido. Comparando-a com minha linda e meiga sobrinha Ana Júlia, calculei dois anos para a garotinha.
Sorrindo e não escondendo o orgulho pela demonstração de carinho, a mãe inclinou-se tomando a menininha em seus braços. Abraçadas rodopiaram numa só alegria. Dava para sentir a música em seus corações. O ato e o sentimento ali eram lindos.
Muitas cenas cotidianas vistas desaparecem rapidamente da minha mente. Essa, porém, vai ficar por bom tempo, quiçá para sempre. Fico pensando quantos de nós não conseguimos mais sequer abrir os braços para abraçar pessoas próximas, muito menos para demonstrar amores imensos assim.


À medida que vamos crescendo diminui-se a capacidade de manifestarmos a grandeza do amor? Ou será que sentimos vergonha de amar? Amar será sinal de fraqueza? Quem sabe só os tolos realmente amam!? Por que é tão difícil dizer que se ama? Por que não conseguimos mais abrir os braços até estufar a barriga como fez a inocente criança para demonstrar amor? Talvez amor seja mesmo para os que trazem em si o coração de um menino, de uma menina...
Quem dera pudéssemos ter essa coragem pueril e a capacidade singela de demonstrar ao nossos irmãos, aos vizinhos, aos nossos amigos e colegas de trabalho um amor puro “deeeeeeeeeeessi tamanhum” e ver em seus olhos o mesmo brilho intenso e duradouro que pude notar no olhar  iluminado daquela mãe. O amor era tão lindo, sincero, doce e imensamente poderoso que foi capaz de contagiar a mim, uma estranha espectadora premiada por presenciar aquela cena fortuita.
É bem verdade que voltei para casa diferente com o desejo de me permitir agir como criança sincera sem medo ou vergonha de errar. E nessa vontade de expressar afeto, senti muita alegria por isso. Na hora de abraçar pessoas próximas, ao invés de chegar, dar o costumeiro beijo do reencontro, abri meus braços e esperei que viessem a mim. Senti que ao abrir os braços além de acolhê-los melhor, me entregava ainda mais a eles em amor, cumplicidade, alegria. Com o gesto de abrir os braços resgatei atitudes perdidas na pressa, no comodismo, na conformidade de achar que “é assim mesmo e tá bom do jeito que tá”. Sim. Estava bom. Mas agora, está muito melhor!
Então, você aí de pensamentos cruzados! Resgate esse calor que deixamos esfriar por atitudes geladas. Abra bem seu sorriso e braços para um novo e melhor abraço!rs

Juliana, a linda e meiga mamãe da Ana Júlia, minha adorável cunhada.
Conheci a Juju com a atual idade da Ana Júlia, aos dois aninhos.rs
Amo as duas, mãe e filha!


 



Aqui deixo meu abraço para você leitor querido, para você leitora querida... "Deeeeeeeeeeeeeeesi tamanhum"!rs







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;Djanira LUZ

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