30 de set. de 2010

SUICÍDIO: CORAGEM OU COVARDIA?
















As imagens desta página foram retiradas da busca Google, caso seja sua criação e não autorize postá-la, favor entrar em contato comigo que retirarei imediatamente. Obrigada!





SUICÍDIO: CORAGEM OU COVARDIA?



Não creio que possa ser considerado nem ato de coragem nem de covardia alguém tirar a própria vida. Coragem é algo de nobreza. Suicídio não tem grandeza alguma. Também não é covardia porque o covarde prejudica o outro e não a si mesmo.


Um exemplo para distinguirmos a coragem da covardia. O bandido mata por cobiça, ódio, desespero ou mesmo inveja. Ele sim age covardemente assassinando pessoas indefesas. O bom policial mata por preservação da própria vida ou para proteção da vítima. Então age corajosamente para manter a ordem e o direito de viver.


Então qual a causa do suicídio? Solidão? Não. Do contrário pai de família não destruiria a própria vida! Dificuldade financeira? Também não, pois há incidência em todas as esferas sociais. Uso de medicamentos, drogas, álcool? Se fosse o caso, haveria suicido coletivo de usuários e dependentes. Idade? Novo demais, inexperiente para suportar as exigências da vida? Velho demais, cansado com os problemas ao longo dos anos? Não. Não existe um parâmetro que me leve alguma exata conclusão sobre o fato.


Imagino, no alto da minha leiguice, que a causa de tantos suicídios possa ser motivada pela instabilidade emocional. A pessoa sente-se insegura e impotente diante de situações difíceis e, aparentemente, sem solução. Instalando-se aí o desespero, a desesperança e em sua mente imagina-se eterno e único sofredor do Planeta. Entrando num estado gravíssimo de autopiedade, de extrema autocompaixão. Um melodrama em pensamentos destrutíveis perpassa nessa hora: “não tenho saída”, “ ninguém se importa comigo”, “não vou conseguir sanar as dívidas”, “não serei curado”, entre tantas outras idéias negativas que se somam no momento de instabilidade. A verdade é que sem auto-estima, sem de fé, a visão limitada da vida é porta aberta para se cometer suicídio.


Sabe, todos temos maus momentos. Se alguém disser que nunca passou pelo menos por um, é para se sentir privilegiado, pois acertou na loteria da vida! Quanto a mim, já passei por tantos dissabores e ainda passo e sei que não estou livre deles. Vi morrer pessoas queridas, quase perdi meus filhos, subtraíram-me todos os bens, enfim, um cota generosa de sofrimentos que tive que aprender recomeçar a vida muitas vezes.


A vida toda sofremos por diversos motivos. Seja por nós mesmos ou por alguém que amamos. Se um irmão está gravemente doente, angustia-me a impotência de não poder fazer muito. Ainda não aprendi a operar milagres! De uma coisa tenho certeza, por mais dolorido que seja, nada vai me fazer desistir da vida. Sabe por quê? Porque não sou covarde para me deixar vencer pelos problemas e dificuldades. Tenho ciência de que os momentos ruins são transitórios. E também não tenho coragem de fazer sofrer aqueles que me amam deixando-os.


Hei! Você aí que anda com umas ideias esquisitas e feias, procure fazer algo a seu favor! Primeiro ame-se. Saber-se querido é de grande valia nessas horas! Depois faça algo que goste, pense no que o deixa com aquela sensação de prazer. Nada de recorrer a medicamentos, drogas ou álcool! O bem estar encontramos livres de artifícios. Vem de dentro de nós ou dentro de alguém querido. Pode ser uma lembrança boa que surge na mente ou uma palavra animadora saída do coração amigo. O que não pode acontecer nessas horas de desespero é ficarmos sós. Minha avó sempre repetia um dito popular que cabe bem aqui “mente vazia é oficina do diabo”. E bem sabemos que ele não tem idéias bonitas para colocar lá dentro, não é?


Busque por algo maior que seja capaz de tirar essa idéia de pôr fim na vida! Se quer desistir de viver por estar doente, seja antes exemplo para alguém. Se o acidente de moto ou carro paralisou suas pernas, deixando para sempre numa cadeira de rodas, acredite, não é o fim! Ou se encontra com doença incurável, ainda assim espere pelo melhor sempre. Não desanime! Sim, é normal o desânimo, a revolta no início. A não aceitação é humana. Logo vai descobrir novas formas de sentir alegria. Tenha calma. Seja bom exemplo para outras pessoas.


Você escolhe seu amanhã. Poderá ser exemplo de coragem ou covardia. Pense bem no que deixará de herança para a família e para os amigos. Um exemplo a ser seguido ou uma fracasso a ser esquecido?



29 de set. de 2010

TODA MULHER UMA OBRA DE ARTE!



Tem Imagens FORAM Página Desta retiradas da Busca Google, Caso SEJA SUA CRIAÇÃO e nao autorizarão posta-la, in favor ENTRAR Contato Comigo Que retirarei imediatamente. Obrigada!



TODA MULHER UMA OBRA DE ARTE!



 

Toda mulher é uma obra de arte


estampada na tela da vida


cada uma única e singular


dotada de charme, sedução


Irresistivelmente cativante


a mulher se faz artista


plena em habilidades


pintando o próprio rosto


No estojo de maquiagem


minuciosamente dispostas


uma gama de nuances


perfeitamente escolhidas


Variadas cores e texturas


para deleite e capricho


segundo seu estilo, biotipo,


características ou humor


Diante do espelho


fêmea refletindo mistérios


da bela arte retocada


são segredos da alma


pura magia feminina...




















23 de set. de 2010

QUAL DEMÔNIO ATORMENTA SUA VIDA?


A imagem desta página foi retirada da busca Google. Caso seja sua criação e não autorize postá-la, avise-me por favor que retirarei imediatamente. Obrigada!


QUAL DEMÔNIO ATORMENTA SUA VIDA



A mulher religiosa tentava animar a amiga em depressão:


- Não pense assim. Você não é feia, nem seu cabelo está rebelde. Tire esses pensamentos negativos da cabeça. É o demônio que a faz pensar assim, por isso que você se vê feia! Ele é seu inimigo que fica tentando a todo custo destruir sua boa imagem.


Ainda chorosa, a depressiva alheia ao consolo da religiosa, entre incrédula e exagerada, disse:


- Então o demônio é ele! Meu inimigo que me diz a verdade transparente, clara, nua e crua. Disse ela apontando para o espelho.


                           ***
A mulher religiosa procurava animar o menino com baixa estima:


- Ânimo, garoto! Não fique triste por estar com sobrepeso, nem é tanto assim como imagina. O demônio é que fica enchendo sua mente com culpas. Ele é seu inimigo e vive tentando fazê-lo acreditar estar mais pesado a cada dia.


O menino sem dar importância para o que a mulher dizia, num misto de ironia e tristeza, disse:


-Então o demônio é ela! Minha inimiga que todo dia sem piedade mostra o quanto estou gordo! Disse apontando para a balança.



                                               ***
A mulher religiosa procurava animar o homem desiludido:


- Tire essas más intenções da cabeça! Não desista de agir corretamente. É o demônio que está pondo-lhe pensamentos obscuros. Ele é seu inimigo, o tentador que deseja desviá-lo do bom caminho.


O homem mantinha-se indiferente ouvindo as palavras da religiosa, entre revolta e desabafo disse:


- Então o demônio é ele! Ele é meu inimigo que me faz perder esperanças em dias melhores, de não crer que a justiça será feita e não acreditar na honestidade humana. – Disse isso apontando para fotografia do líder dos corruptos estampada nas páginas do Jornal.


                                    ***
Todos temos anjos e demônios. Inimigo pode ser o espelho, a balança ou um mau político, os vícios do jogo, do álccol, das drogas, entre outros inúmeros inimigos. Amigo é tudo ou todo aquele que admiramos e que nos fazem bem ou felizes. Cabe-nos o livre arbítrio em resistir ou em acatar o que um ou outro nos tentar ou nos disser. Não devemos permitir que atitudes ou pensamentos alheios alterem nosso humor, nossa conduta, nossos ideais ou nossas ideias.


Cada um sabe o que é bom ou mal para si. Amigos ou inimigos, anjos ou demônios estarão sempre dispostos a dar uma opinião sob outro olhar. O olhar de fora da nossa real situação. Apesar de ambos comentarem sobre nossas inquietações, há uma sutil distinção entre suas observações. O modo como cada um singularmente nos fala. O amigo procura com sinceridade, elevar-nos a estima fazendo com que mudemos para melhor, para nosso bem. Já o inimigo ou o “demônio”, fala ou mostra coisas para nossa queda, desânimo e destruição.


A responsabilidade final e verdadeira por nossas escolhas, por nossa felicidade, não é de um amigo ou de um inimigo, mas exclusivamente nossa. Se escolhemos mal, o preço a ser pago pode ser um caminho longo. Muitas vezes um labirinto sem saída e sem volta! Pense bem nisso e seja feliz!rs









Djanira Luz

14 de set. de 2010

MEU ROMANCE...

A imagem desta página foi retirada da busca Google. Caso seja sua criação e não autorize postá-la, por favor avise-me que retirarei imediatamente. Obrigada!

MEU ROMANCE...




Assim de repente chegam


tomando-me de emoção


e me tocam suavemente


aquecendo o coração,


são lembranças...




E depois elas sobem


em lágrimas sentidas


ligeiras, volumosas


enchendo-me os olhos


de saudade...



Por fim partem


levando pedacinhos


dos romances meus


nobre sentimento


é o amor...



Djanira Luz

ALEGRIA GUARDADA NA BOCA...

A imagem desta página foi retirada da busca Google. Caso seja sua criação e não autorize postá-la, avise-me que retirarei imediatamente. Obrigada!

ALEGRIA GUARDADA NA BOCA...




A tristeza toma conta das letras


e a poesia foge para fora de mim


o vazio da mente exclui vivas ideias


no meu coração uma noite infinita


nem lua, nem estrelas surgem


nenhuma luz aqui


a clarear os pensamentos


comigo somente negras nuvens


tornando horas longas e frias


Névoas cobrem meus olhos


que turvados de saudade


não enxergam esperanças


senão este imenso nada


dos que têm por companhia


a solidão ferindo alma.


Devo encontrar outra vez


trazê-la de volta


a alegria dos meus versos


esquecida, conservada


dentro da gaveta


onde na moldura


está a boca que


por muito tempo


e de tanto amor


beijei...

10 de set. de 2010

ELE QUE ME ABRAÇA EM LEMBRANÇAS...



ELE QUE ME ABRAÇA EM LEMBRANÇAS...


As imagens desta páginas foram retiradas da busca Google. Caso seja sua criação e não autorize postá-la, avise-me que retirarei imediatamente. Obrigada!




Em sonho ele me abraça


beija a tez com requinte


a saudade forte enlaça...


Em tudo o que penso ou sinto


pelos caminhos por onde for


sigo para seu corpo labirinto...


Ajo sem razão, desejo por instinto


embriagada desse imenso amor


paixão aquece, é vinho tinto...


Ele não sai da minha cabeça


pois o coração nunca permite


que dele eu me esqueça...




Djanira Luz

9 de set. de 2010

HELGA, A VIDA SEM SISO...















A imagem acima foi retirada da busca Google. Caso seja sua criação e não autorize postá-la, avise-me que retirarei imediatamente. Obrigada!


.

HELGA, A VIDA SEM SISO...

Perdia-se a conta do tanto conselho ignorado ouvido da mãe. Com incansável recomendação de que desse valor aos estudos, aos pais e a própria vida, dona Nina tentava por juízo nos miolos moles da filha. Desde muito nova demonstrava aptidão para vida fácil e dom nenhum para tudo que rimava com responsabilidade. Coisa mais imbecil de certos adolescentes! Acreditam na eterna juventude. No ritmo do “deixa a vida me levar” que amanhã eu penso em coisa séria. O agora para eles é só festa e muito beijo na boca.

Aviso não ouvido, geralmente chega a hora da cobrança. Com a morte do pai, apesar de já estar com vinte e dois, Helga persistia com o mesmo gênio forte e teimoso da adolescência. Conservava o semblante altivo de quem a nada e a ninguém ouve ou dá atenção. A sua má fama corria solta. Amizade só com os rejeitados do bairro que, como ela, não tinham respeito por ninguém nem com eles mesmos. Eram péssimas companhias que as outras mães azedavam a cara só de mencionar seus nomes. Queriam mantê-los distantes dos filhos. Tinham consciência do estrago que a influência negativa era capaz de fazer na família.

Aos trinta anos, depois que mãe faleceu, um fio de consciência num repente doeu. Não pela perda em si, mas por constatar de que estava vazia. Não foi nada na vida. Não era nada e nada conseguira juntar. Nem mesmo um amor para o consolo das horas solitárias. Nenhum companheiro permanecera ao seu lado mais do que alguns dias. Devido a ser vulgar, uma semana era o tempo suficiente para els desaparecerem. Nenhum conseguiu mudar seu jeito. Daí era melhor abandoná-la. Por isso vivia mendigando companhia. Fosse quem fosse. Ninguém a considerava. Perdera o respeito há muito tempo no bairro onde vivia. Até as crianças faziam piadas quando passava pela rua. Sem pai, sem mãe, sem moral, precisou sair a busca de ajuda.

 
Quando se viu bater na porta do único irmão é que teve real consciência da vida miserável que se encontrava. A casa simples denunciava vida modesta. Sabia que ele não tinha muito, embora nada lhe faltasse, nem para a mulher e os filhos. Ao ver a irmã no portão demonstrou desejo nenhum em recebê-la. Para a maior humilhação de Helga, apiedou-se dela a cunhada. Justo ela, meu Deus! Foi a primeira vez na vida que Helga sentiu-se envergonhada. Lembrou-se do quanto ofendeu aquela que naquele momento abria a porta e o sorriso em seu auxílio. Sem demonstrar qualquer repúdio ou ressentimento por tudo que Helga lhe havia feito sofrer, a cunhada ajudou-a carregar para dentro do quintal as poucas tralhas que trazia. O irmão disse-lhe que por ele não daria guarida, mas pela insistência da mulher, deixaria ficar. Naquela noite dormiria no sofá da sala.

 
Logo cedo, Helga foi até os fundos da casa. Viu que o irmão levantava uma parede de tijolos onde antes estavam telas de arame. Era o canil que antigo proprietário da casa mantinha doze cães. A cunhada ajudou a lavar o local que passaria a ser seu quarto. O irmão ainda teve capricho de pintar o pequeno cômodo.

 
Helga incomodou-se com a real dureza. Bem ali, diante da sua nova morada lembrou-se da mãe e dos conselhos não ouvidos. Triste sina. Tarde para o arrependimento. Muitas recordações confusas na mente. Entendera que a vida irônica escolhera local adequado para lhe acomodar. Num canil! Acreditou ser merecedora das tantas ofensas recebidas dos homens que teve e das pessoas que reprovavam seu modo leviano de viver. Amargurada, proferiu para si num rompante de fúria:


- CADELA!


Djanira Luz

6 de set. de 2010

SOLIDÃO INTELECTUAL...


imagem acima foi retirada da busca Google. Caso seja sua criação e não autorize postá-la, por favor, entre em contato comigo que retirarei imediatamente. Obrigada!

SOLIDÃO INTELECTUAL...


Julga-se superior pelo seu intelecto. Como ele não há. Confia piamente nisto que ostenta o ar medíocre e esnobe dos que desprezam quem não sabe muito. Ignora quem não tem sabedoria. Seleciona a dedo as companhias para trocas de conhecimento.


Do outro lado do salão onde acontecia bonito evento, a pequena menina com seus belos cabelos cacheados mostrava-se atenta a tudo ao que via. De testa franzida não tirava os olhos do intelectual. Parecia querer entender o motivo de alguém estar solitário numa festa com tantas pessoas alegres e comunicativas.


Da minha mesa, por algum momento, eu a observei com igual curiosidade com que ela fitava o homem perto da janela central do salão. Tive vontade de me aproximar da menina e lhe dizer que o intelectual era um homem que estudou sobre muitas coisas, porém, pouco se preocupou aprender como lidar com o outro. Eu diria a menina dos cachos negros que se a inteligência que não for aliada a humildade leva-nos a soberba.


Ah, garotinha! Eu poderia lhe dizer que de nada serve a intelectualidade se não for para a partilha, para a integração. De que adianta possuir tamanha sabedoria e ficar assim numa festa como aquele senhor com cara de poucos amigos? Quem suporta ficar diante de alguém que acredita saber mais que qualquer um e fala com formalidade linguística para se gabar ou humilhar a quem o ouve? O verdadeiro intelectual é aquele que sabe usar a linguagem própria para cada indivíduo conforme seu grau de instrução e, não aquele que a qualquer custo tenta convencer o outro do quanto sabe de tudo.


Mas, voltei para a complexidade dos meus pensamentos e preferi deixar a cândida menina com suas imaginações. Na verdade ela poderia nem estar importando com a solidão intelectual do homem. Seu olhar curioso talvez fosse simplesmente pela sisudez da face ou pelos seus cabelos desgrenhados. Por eu ter conhecimento da personalidade dele imaginei que a menina como eu, estivesse incomodada pela ausência de companhia naquela mesa.


O fato é que aquela cena perturbou-me grandemente. O intelectual tinha sobre a mesa um prato cheio de vaidades e um copo frio vazio pela ausência de amigos. A solidão ali era o preço alto pelo orgulho enraizado.


Veio-me então a mente a frase de quem dotado de imensa sabedoria conservou a simplicidade dos que têm nobreza e sensatez. E desejei que o homem solitário da festa imitasse o gesto de Sócrates que mesmo sendo grande filósofo, foi humilde ao dizer "(...) só sei que nada sei”. Se agisse assim, certamente a mesa do intelectual seria disputadíssima a noite inteira!


Afinal, quem não gosta de uma boa companhia e ótimas conversas?rs








Djanira Luz
Powered By Blogger