21 de jan. de 2019

POR BOAS CHANCES SE ESPERA!




Há tantas escolhas a serem feitas. Tantos caminhos a se seguir. Muitas decisões para se tomar. Nem sempre fáceis, nem todos viáveis ou nada práticas. Pode ser que eu quebre a cara com a decepção ou me surpreenda de cara com o sucesso. Pode ser que encontre o caminho das pedras ou fira meus pés nas ciladas da travessia. Pode ser que opte pela melhor decisão ou na ilusão faça escolhas pelas quais me arrependerei pelo resto dos meus dias. Pode ser que tudo saia conforme o esperado. Pode ser que faça Sol amanhã e me permita um sorvete de baunilha. Pode ser que me falte tempo para o que eu goste e me sobre horas de preocupações. Pode ser que sorria tanto de doer as bochechas ou chore sentido de comover quem me ver sofrer. Pode ser que eu me abrace a você para sempre ou me desprenda de suas mãos para nunca mais lhe ver. 




* Foto: Pedra do Imperador.

AMORES ROMPIDOS



       
Nada mais difícil para mim que a hora da despedida. Não da despedida até a manhã seguinte ou de alguns dias longe, ruim é a despedida do muito tempo distante e, a pior, a nunca mais verei.  Seja pela separação de fim de relacionamento, seja pela partida deste mundo, a morte impiedosa levando alguém para sempre. Chega a me dar um treco na hora de me afastar das pessoas. Não posso negar, porémalgumas são inevitáveis, até louvo a Deus que já se vão tarde, pessoas indigestas.  Na maioria das vezes o coração fica desalinhado quando vejo partir alguém que nunca deveria ausentar-se de mim. A vida é assim, cheia de idas e retornos. E todos somos vítimas do acaso, precisamos nos acostumar, embora isso não seja fácil quando há amor envolvido.  E amor é elo, penso, não deveria nunca ser rompido...

19 de jan. de 2019

CHAMA DA INTELIGÊNCIA!



Elétron. Depois que o mundo se acendeu em eletricidade, a mente humana iluminou-se para novos inventos. A eletricidade não serviu somente para acabar com escuridão, mas para tudo o que existe funcionar. Do esquecido radinho de pilhas ao mais moderno aparelho eletrônico, ela está de alguma forma presente. Pensando de forma retrógrada, é possível vivermos sem a eletricidade. Viviam assim muito bem os antigos, apesar do trabalho que tinham para realizarem tarefas. Como a de uma simples comunicação, diferente da facilidade que hoje, era preciso dias até que o carteiro chegasse com um telegrama ou carta. E a criação da roda? Como facilitou as locomoções, como fomentou o comércio, como a vida evoluiu a partir dessa invenção útil! Mas quer saber? O fogo, para mim, foi a invenção mais útil até hoje! Através dele o ser humano começou a pensar melhor e a ter grandes e úteis ideias. De um raio, uma gama de possibilidades!

SOU NÓS!


Os anos passam e vamos nos transformando. A sabedoria nos leva a tentarmos ser melhores do que fomos ontem. Assim tenho procurado ser. Uma melhor versão de mim mesma. E credibilizo a minha melhor parte a cada pessoa que passou por algum momento em minha vida ou que ainda convive comigo, pois contribui para esta mudança. De certa forma sinto que já não sou eu, agora sou NÓS, porque ficou em mim um pouco de você que me abraçou, seja com palavras ou de forma física. Você que enviou bons desejos, que fez orações por mim ou que me pediu orações. Ficou um pouco de você que sente minha falta, e que demonstra com gestos, e com ou sem palavras, gostar da minha companhia. Ficou um pouco de você em mim que se importa com a minhas lágrimas, mais ainda de você que as seca me fazendo sorrir, me mostrando que a vida tem tantos dias de Sol quanto dias de nuvens negras. Ficou um pouco de você que me deu e dá o ombro para eu recarregar a esperança para suportar as horas difíceis. Ficou um pouco de você em mim que faz minha barriga doer de tanto rir! Ficou um pouco de você que nem precisa palavra alguma para que perceba como estou por dentro. Por pouco que pareça que recebo diariamente, é muito para moldar a mulher que vem se transformando a cada novo amanhecer. Meu agradecimento vai com sorrisos e beijos. Com abraços e gratidão, e com tudo de bom e belo que cabe num abraço. E por ora, minhas palavras abraçam você que lê esta mensagem. Se você está lendo, é porque faz parte do grupo seleto que habita o meu coração. Amor e paz! Sempre.

18 de jan. de 2019

18 de janeiro - MAIS UM DIA DE CRIAÇÃO! (Humor)



Num dia de janeiro, lá pelo idos de 1965, Deus achou aquele momento oportuno para mais uma de suas criações e disse:

“-Fiat Lux!”

Então eu, Djanira Luz, obediente e sorridente vim!

Antes, porém, Ele me aconselhou:

“-Não brilhes demasiadamente em orgulho para não ofuscares teus irmãos terrenos. E não deixes apagar teu sorriso iluminado, pois deves partilhar alegria por onde fores. Hás de encontrar como viver em harmonia, na medida certa para que sejas mais uma luz no mundo!”

E desde então fiquei assim: Nem convencida nem triste. Otimista!




Viva eu, hoje é meu aniversário! Hehehe...

17 de jan. de 2019

NÃO SABE DE MIM...



As minhas lágrimas eu mesma seco. E o meu sorriso arranco bem fundo do íntimo, onde a esperança escondida, persiste não morrer. Quem me olha não sabe de mim...

16 de jan. de 2019

O MUNDO ALTERNATIVO DOS CRIADORES...

Bem antes de toda esta modernidade que temos vivido, das novas descobertas e invenções, do avanço intelectual e tecnológico, eu me via com ideias a mil sobre essa realidade alternativa. Isso se deu quando ouvi pela primeira vez o tema de abertura do Sítio do Pica-pau Amarelo: (...) voo sideral da mata, universo paralelo... - . Naqueles dias sequer imaginava de que se tratava essa realidade, e foi daí que comecei a observar, a investigar, a perguntar, e a deixar minha mãe de orelhas quentes, e sem respostas sobre o assunto. E assim me vi imaginando, se paralelas eram duas retas que seguiam na mesma direção, então podia mesmo ser que existisse uma realidade ao meu redor. ainda que eu não a enxergasse com olhos físicos. Esse pensamento foi um tanto assustador para aquela época, hoje este tema já é explorado até nos filmes de ficção. Na verdade, penso, toda criança cria seu universo paralelo da imaginação. Enfim, todos nós que escrevemos, inventamos um universo novo de histórias, poemas e tantas ideias. O próprio Sítio do Pica-pau Amarelo, tinha inserido em si, um mundo de fantasia imaginado pelo seu criador, Monteiro Lobato, a quem agradeço muito por sua rica mente criativa!

NÃO HÁ POESIA NEM MELHORES DIAS...


Longe se vai o tempo em que ela reinava. Em cada canto. Nas vias e esquinas.  Em todo lar, e além mar. Hoje já nem sei por onde anda, ou se ainda existe. Muito se fala, pouco se nota. Em secreto questiono, há quem a viva em plenitude? Foi a luta de muitos, e sonho de tantos outros. E continua sendo desejada. Quantos se perderam em sua causa! Sem ela nos tiram o direito de escolha, e o de ir e de vir. E temo, não a tendo, silenciarem a voz das palavras, e paralisarem os toques dos dedos nos teclados, e nas lousas, e nas areias da praia, até mesmo no embaçado dos espelhos. Sobe-me uma coragem, e grito, quebrando o silêncio que o medo me calara: Onde andas, ó liberdade?. Anseio por janelas e portas abertas a qualquer hora do dia sem o susto de ter a casa invadida, ou na rua ser o alvo certo de alguma bala que me ache e me acerte em cheio. Vivo perdida e atônita nessa prisão social. Ando farta dessa jaula que me vejo obrigada a viver. Além das grades da casa, além da fortaleza dos muros, muito mais assustador é a ausência da liberdade para pensar, para escolhas, para ser o que sou, e para aquilo que escolhi viver. Onde andas, ó liberdade? Vinde a mim! Sem ti não há rimas nem melhores dias...

PUXÕES DE CABELO!


Perto da primeira escola onde estudei havia o velhinho do doce. Uma banquinha com os mais variados doces do meu tempo de menina: Banda, Gamadinho, pirulito Zorro, Plets, Pilantra* (*era tipo uma paçoquinha, só que de chocolate meio amargo, uma delícia), entre outras gostosuras. Acontece que esses doces foram causa de desentendimento entre mim e minha irmã. Bem, na verdade, era apenas eu que fazia a confusão. Quando minha irmã Silvia Maria não tinha alguns centavos para um doce, eu puxava seus lindos e negros cabelos longos. Era um ritual constante eu agarrada ao seu belo e caprichado rabo de cavalo. E mesmo quando ela comprava doces, dessa vez eu puxava seus cabelos por querer todos! Deus, pobre da minha irmã que sofreu com as minhas pirraças turronas! De certo que as histórias de Sansão e Dalila levaram-me a crer que a força das pessoas provinha dos cabelos. E não é que parece haver um pouco de verdade na minha pueril conjectura! Eu quase paralisava a coitada da minha irmã, mesmo sendo quatro anos mais nova que ela... O sofrimento da minha irmã chegou ao fim quando meu pai certo dia me chamou e disse:

- Djinha, um passarinho me falou que você anda puxando os cabelos da sua irmã. Não faça mais isso.

Meu pai a vida toda foi um homem de pulso firme e de mãos pesadas. Apesar da sua falta de paciência, naquele dia ele falou manso comigo. Sei que surtiu efeito instantâneo, pois nunca mais puxei os cabelos de Sílvia, e morria de medo quando via algum passarinho x-nove, fofoqueiro duma figa, perto da escola! Daquele dia em diante comecei a passar pela banca do velhinho como se tivesse usando um tapa olho. Feito um cavalo, eu nem olhava mais para os lados. Olhos para frente sem chances de cobiçar um docinho sequer! Final feliz para minha irmã e nada doce para mim...

15 de jan. de 2019

DEFESA LITERÁRIA

Minha arma é a caneta, não a baioneta. Fomento a paz, não a luta. Minha insígnia é a inteligência, não a força bruta.

SEREMOS O QUE QUEREMOS!

"Um dia serei crocodilo!" - Sonhava o pequeno lagarto sobre a viga de cimento. Não propriamente metamorfosear-se em outro ser, o desejo do lagarto era o de ganhar o mundo, de realizar grandes feitos! Como ele, somos todos nós. Nascemos pequenos, limitados, porém, com as experiências adquiridas e pelos sonhos que alimentamos em nossos dias, poderemos ser aquilo que desejamos. Não há limite ou barreiras que não se possa transpor enquanto a força de vencer for a mola propulsora que nos impulsiona à conquista esperada. E assim, com esse pensamento e disposição poderemos alcançar vitórias possíveis! Eu serei um crocodilo! E você? Muita força, saúde, coragem e sorrisos em suas horas!

UMA BRECHA DE OPORTUNIDADE!



Há quatro anos quando escrevi esta crônica, a muda era uma coisinha de nada, quase sem chance de vida longa. Para minha surpresa e alegria, este ano descobri ser uma amoreira. E está carregadinha de frutos! Ela fez jus ao meu texto...








UMA BRECHA DE OPORTUNIDADE! 


Tem gente que é assim, não desiste fácil dos seus sonhos. Dos seus focos. Das pessoas que ama. Da sua fé. Daquilo em que acredita! Gente que mesmo sabendo das dificuldades a serem enfrentadas, das possíveis dores que deverão surgir ou dos perigos iminentes ao longo do caminho, continua seguindo em frente em busca de uma chance, da vitória, da felicidade, do amor verdadeiro. Tem gente que só precisa de uma pequena oportunidade para aparecer e mostrar o seu talento. Para provar a sua capacidade. Para demonstrar o seu amor. Para testemunhar a sua fé. Gente como a planta que aproveitou uma minúscula rachadura na rocha e se esforçou ao máximo para romper barreiras, para se desenvolver forte, crescer firme e aparecer bela causando admiração em todos pela coragem de viver, independente das poucas expectativas que tinham quando ela era um fiozinho verde de nada. A determinação faz isso. Leva os que têm objetivos às alturas! Rompem medos, inseguranças, incompreensões, incompatibilidades, porque têm em mente o êxito. E aquela brecha que surge, embora pequenina, para gente que sabe o que quer é bem mais que uma simples fenda. É, na verdade, uma grande oportunidade para crescer, desenvolver e aparecer para tudo o que espera alcançar. Porque uma oportunidade é tudo para quem quer vencer!

14 de jan. de 2019

ENTRE A FÉ E O DESESPERO



Há um fio tênue entre a fé e o desespero. Uma opção. Uma escolha os separa apenas. Entregar-se ao desespero é mais fácil. Não necessita esforço. O desânimo faz todo o serviço. Desânimo imperando, desespero instalado. Já para a fé é preciso força. Requer decisão. Vontade. Coragem! Estar entre a fé e o desespero é caminhar em corda bamba ou estar em cima do muro. Um pé em falso – tomba-se aos pés do desespero -. Um sopro de esperança - aviva e se aconchega no colo da fé -!

Entre fé e desespero é estar entre o céu e o inferno. O desespero desacredita em tudo e em todos. Rouba esperanças de amanhãs melhores e tira qualquer vestígio de entusiasmo dos olhos e da alma. Impede o deslumbre das vitórias. Desespero torna tudo feio e sem vida. Somente sofrimento e fundo do poço, e caminho sem saída é percebido. A fé, não! A fé põe sorrisos até mesmo nas horas de dor porque faz enxergar lá distante, além do céu onde tem as respostas e soluções! A fé melhora tudo e todo mal sucumbi diante dela, pois não há força mais poderosa capaz de mudar ideias e atitudes em acreditar que tudo pode ser superado!

Sem fé tudo é vulnerável a cair em tentação e a seguir em direção duvidosa e de risco, capaz de destruir sonhos felizes, até a própria vida. Desespero é morte. Fé, ressurreição. Eu optei pela fé! E embora dê meus tropeços, ela nunca me deixa cair de fato. 


DETOX DA ALMA


Hoje tirei um tempo para fazer uma faxina em mim. Varri as preocupações para debaixo da fé. Limpei as mágoas espanando o perdão empoeirado. Arrumei as ideias tortas da dúvida com o equilíbrio da razão. Tirei dos olhos farpas do desânimo com gotas de entusiasmo. Descartei medos supérfluos com a força da coragem. Perfumei de paz a alma com humildes orações. Lustrei o sorriso com o brilho da esperança. Por fim, fiquei completa de amor com a mente renovada. Agora estou assim, de alma limpa e vida lavada! (Djanira Luz)

POR DIAS MELHORES!


Preciso comer sonhos, pois de pesadelos já estou cheia!

13 de jan. de 2019

O ANTIGO RELÓGIO DE PAREDE...

Desde bem pequena fui bem curiosa. Gostava de saber o porquê de tudo muito além do que é natural das crianças em fase de descobertas. Havia um relógio de carrilhão de parede na casa onde cresci, e eu passava bom tempo tentando imaginar como era possível as engrenagens executarem as badaladas sonoras com exata precisão das horas. Tantas vezes eu subia na cadeira, abria a porta de vidro do relógio carrilhão reguladora para ficar admirando os martelinhos subindo e descendo fazendo aqueles sons maravilhosos que eu tanto gostava. Lembro-me bem quando o relógio parou de tocar, e papai chamou um técnico para fazer o reparo. Eu não saí de perto do senhorzinho. E não parava de lhe fazer perguntas:

- Qual o defeito do relógio? Vai ter jeito?
- O problema é no cabelo... Vai sim, menina.
- Cabelo? Relógio tem cabelo!?
Fui interrompida por mamãe dizendo amavelmente:
- Deixa o senhor trabalhar em paz, Dja!
E olhando para o relojoeiro, ela completou:
- Esta menina é muito curiosa...
Então, em minha defesa, o senhorzinho falou sorrindo:
- Pode deixar, ela é inteligente. Pessoas curiosas fazem grandes descobertas.

Fiquei feliz porque pude aprender muito sobre a parte interna do relógio. Depois do consentimento do relojoeiro, mamãe parou de tentar me tirar de perto dele. Tive a explicação que cabelo, na verdade, era uma mola.

O som daquele antigo carrilhão ainda ecoa nas minhas memórias. Posso ver os martelinhos subindo e descendo fazendo surgir a melodia das horas. Imaginava haver alguns minúsculos seres dentro do relógio que martelavam produzindo o som. E quando o senhorzinho falou naquele dia sobre cabelo, minha cabeça sonhadora logo pensou - bem que sabia que havia gentinha lá dentro -.. No entanto, a explicação desmanchara a minha lúdica fantasia...

Após longos anos, adquiri um antigo relógio carrilhão de mesa. Um lamento saber que ele não é querido por todos. A maioria das pessoas rejeita seu badalar. Muitos dizem incomodar-se com o barulho. Nosso compadre José Augusto ao nos visitar, não conseguindo dormir, colocou o pobre relógio dentro do forno. Além de trancar as duas portas, da cozinha e da sala para, segundo ele, conseguir dormir. Quando acordamos e encontramos o relógio dentro do forno, demos boas risadas!

Eu ainda gosto do som do carrilhão, e sei que esse amor vem de uma memória afetiva, como nem todos apreciam na família, ele passa maior parte do tempo silencioso. Em minhas lembranças, porém, ouço tocar aquele antigo carrilhão do meu velho e amado pai.

RETROSPECTIVA


Valeu a pena os dias corridos,
os bons momentos,
até mesmo os sofridos.
Valeu cada lágrima
derramada,
e as palavras pelas quais
me senti afagada.
Valeu cada sorriso
dado e recebido.
Valeu todo o empenho
pela vitória,
pois não há luta
sem glória!
Valeu o perdão concedido,
ter de volta o coração bonito.
Valeu ter engolido sapo,
provei ter uma força de aço.
Valeu cada minuto de reclusão,
no silêncio encontrei
a melhor solução.
Valeu ter me afastado de quem
e do que me faziam mal,
fiquei mais leve e alegre no final!
Valeu o tempo de escasso,
descobri com o pouco,
se me esforço, muito faço!
Valeu cada gota de felicidade,
ser feliz é vital, é necessidade.
Valeu cada minuto de dor que senti,
saber que estou aqui, sobrevivi!
Valeu tê-lo conhecido,
você meu amigo,
meu irmão mais que querido!
Valeu ter apoio de inúmeras mãos,
sinônimo de amizade é união.
Valeu identificar a maldade
e me manter ilesa da falsidade.
Valeu ajudar a quem precisou,
e saber que fui eu quem mais lucrou.
Valeu cada não recebido,
e sair agradecida por
ter me fortalecido!
Valeu por todo sim que ganhei,
e ter reconhecido para isso
o quanto lutei!
Valeu viver a perda
que dilacerou meu coração,
reforçou em mim a graça
da ressurreição!
Valeu tudo que passei até este momento,
das minhas alegrias, sorte, sofrimento,
pois viver é isso tudo,
um infinito de possibilidades.
E que venham boas,
belas e alegres novidades!

AMPLAS EXPECTATIVAS


Chega de janelas fechadas para a vida! Amplas possibilidades de agora em diante para nossos dias. Romper com medos, insegurança, tolos sofrimentos, e tudo o mais que paralisa projetos e esta coragem de acreditar em um mundo com situações melhores. Janelas e portas escancaradas por onde entrem sorrisos fáceis, ideias interessantes, e bem-vindas sejam as pessoas com pensamentos leves de esperança ingênua. Para mais perto de mim toda gama de sorte e do bom humor, e tanta inspiração agradável possível para tudo o que me propor realizar. Janelas só permanecerão fechadas para orgulhos, preconceitos, e sentimentos maus. No mais, ficam abolidas quaisquer obstruções que nos impeçam de ver a vida com olhos de fé, amor e infinitas oportunidades para se ser feliz um pouco a cada hora!

11 de jan. de 2019

RISCOS DO CORAÇÃO


Por suas mãozinhas corriam riscos no papel tentando criar histórias. Não passavam, porém, das garatujas. A vida em galope seguiu avante na pressa do tempo que não descansa, e na velocidade das horas que seguem como o fôlego de menino que não sabe correr, só voar de tanta energia. Os meros riscos que corriam pelos papéis e paredes deram lugar às ameaças da vida que precisava enfrentar todos os dias. Desde o banal pavor em manusear a panela de pressão, ou do susto de levar choque, aos mais complexos como o de perder alguém que ama, ou de cruzar a cidade e esbarrar na primeira esquina com a violência urbana. Tendo a certeza da ida sem a garantia da volta para casa. O maior risco, porém, quem passou foi seu coração quando se apaixonou. No amor não há salvaguarda nem ninguém que impeça as alegrias ou os fiascos nesse encontro a dois. Amar é arriscar-se por uma senda com medo e desejo para o que tiver de ser. Alegria total ou nada tanto assim. Em resumo, a vida seria um bocado chata se não houvesse aventura para nos aumentar a adrenalina!   

A DOR QUE NÃO É MINHA...


Por onde andei todo esse tempo que me perdi de mim? Com que sonhos adormeci esquecendo-me de viver florindo? Fugas. Desilusões. Utopias. E a vida atolada em problemas que não são meus. Eu só, sou só sorrisos. Eu só, a vida é leve, é brisa fresca, é mente aberta, é visão cristalina da vida, mas a gente nunca é só. A gente é pluralidade. Múltiplos de riso, de dor, de lamento, de sustos, de perdas, de desencontros, e de um monte de tudo que nem deveria existir coisa triste assim. Por onde andam as boas ideias e as risadas frouxas, dessas que se desprendem do íntimo sem força, sem motivo, e que escapam pelo simples fato da alegria gratuita e simples de ser. Gosto da vida, e gosto de mim, dessa minha resistência em ser feliz ainda que bombas explodam aos meus pés. Gosto da vida, mesmo com toda essa pintura feia que o mundo tem colorido os dias de todos nós. Aprendi, finalmente, a ouvir a dor e as lamúrias alheias. Absorvê-las, não. Permito que passem por mim, mas não permaneçam em mim, porque abro brechas para que saiam. Muitas vezes escorrem pelas janelas dos meus olhos, e se vão para não mais voltar. O que fica é o alívio, e a certeza que amanhã Deus me pintará sorrisos lindos na face, e o Sol, mesmo detrás das nuvens me acenará com um oi, feliz bom dia. Então é isso! Essa esperança que me faz bem para recomeçar uma nova aventura toda manhã de luz e paz, de graça e bem.

ACORDA, DONA LÍRICA!


Por muitas décadas, janela foi o point preferido das fofoqueiras, através dela podiam saber tudo o que se passava na vizinhança.  Não raras vezes se ouvia algum menino mais endiabrado gritar: - Saia da janela, velha fofoqueira! -. Com a evolução dos anos, e do avanço tecnológico com seus aplicativos de redes sociais, as fofoqueiras trocaram as janelas das casas pelas janelas das mãos. Hoje se sabe de tudo, e um pouco mais, com o toque do dedo. A velocidade das informações pôs quase em desuso o concorrido jornal impresso com as notícias frescas. Agora nem tão frescas. Há momentos que sinto uma vontade atrevida, dos guris do passado, e gritar a mesma frase para as bytesfofoqueiras que não desgrudam os olhos da janela virtual. Por outro lado, volta e meia, e mais meia volta, eu me pego com a mente aberta divagando como seria o mundo do jeito que gostaria que fosse. É tão divino o imaginado a ponto de não querer sair desse sonho, mas a realidade me grita e sacode com suas mãos fortes e racionais: Saia da janela, Dona lírica! Então, para não me distrair, adormecer e cair da janela como o jovem Êutico, opto por olhos despertos, e aproveito o melhor, o belo e o mais importante que há ao meu redor.

10 de jan. de 2019

LUGAR PARA RESTART...



Depois da violência sofrida na metrópole, chegar em uma cidade cujo slogan é Lugar de ser feliz, foi um conforto imenso. Apesar do frio serrano, aquelas palavras de boas-vindas aqueceram meu espírito, dando-me novo ânimo para os desafios que viriam em um lugar desconhecido sem parentes ou amigos. Passado o tempo de adaptação, fui criando laços com o novo habitat. O susto, o medo, as incertezas e as lágrimas foram dando vez para o sorriso, a harmonia, e a esperança de dias de paz. Aos poucos fui me sentindo segura para o convívio com os moradores locais. O símbolo de Nova Friburgo, o Cão Sentado, reforçava-me a ideia de proteção, visto que o ditado nos afirma ser, o cachorro, melhor amigo do homem. Era abril de dois mil e dois. A vida seguiu sem maiores sustos até dois mil e onze, quando as enchentes derrubaram a casa e o sonho de uma vida feliz em segurança. Diante daquela situação, duas opções cabíveis, sair dos escombros e levantar com o fiapinho de esperança que restara ou desistir da luta, seguindo resignada sem acreditar em mudanças favoráveis. Amante e teimosa em viver, e de ser feliz toda hora, claro que saltei por cima dos destroços da alma, e me fortaleci com as experiências angustiantes. Hoje recordando os percalços vividos, tenho esta convicção: lugar de ser feliz não se limita a um espaço físico, e sim na força interior com a coragem de se tentar mais duas ou cem vezes por bons dias futuros.

MALMEQUER...


Há alguns dias quando retornava para casa, o sinal fechou, enquanto o carro permaneceu parado pude ver, ao lado da barraquinha de artesanato, uma balzaquiana chorando copiosamente. Não estivesse no trânsito, talvez me aproximasse para um conforto em palavras, embora atualmente as pessoas vivem desconfiadas até da fé, e eu poderia ser mal interpretada. Algumas vezes me privo de ser mais solícita por me preocupar com a reação alheia. Durante o percurso para o meu destino, na mente a ideia de que pagaria à vista o valor de mil libras esterlinas pelo pensamento da mulher. O motivo da aparente tristeza seria o fim do romance ou a perda de alguém querido? As lágrimas em profusão seriam por mal físico? Desemprego? Ou depressão? Não demorou muito, assim como a paisagem ia mudando a cada quilômetro rodado, minha mente ocupou-se com outros pensamentos. Nossa, o Natal já logo bate à porta! Isso me fez recordar de quando ganhei o livro A Gata Borralheira, e de que sonhava com um amor tão grande e infinito como o da Cinderela e seu Príncipe Encantado. A evolução das ideias me fizeram entender que amor como o deles não existe. E amor-perfeito mesmo a gente só consegue pagando por ele em floriculturas...

ENTRELINHAS DO MEU SER

Tudo teria sido diferente no ontem se eu tivesse esta gnose que tenho hoje. Decerto erraria menos, e não perderia tempo, calma e saúde com quem ou com o que não valesse a pena. Não iria a lugares que fui nem me relacionaria com gente indigesta. E teria me arriscado mais! No esporte, na Literatura, na dança que tanto amava e, por sujeição patriarcal, me vi obrigada a abandonar vontades. Em contrapartida me pergunto, seria eu esta mulher que me tornei se não tivesse provado situações, e conhecido pessoas, ainda que nem sempre agradáveis para o meu deleite? Poderia ser que me tornasse esnobe e chata. Senhora de mim demais a ponto de ficar sem clima, não conseguindo me relacionar com as pessoas da mesma idade. A vida toda busquei por conhecimento. Gostava de saber de tudo, e de tudo saber como funcionava. Queria ter todas as respostas, mas se as soubesse eu seria Deus! Como não tenho sabedoria para Criador, contento-me com meus tropeços, meus desencantos, minhas gafes e minhas divertidas atitudes. Tudo o que vivi foi necessário para minha evolução, admito. Deus me moldou no melhor possível, e se não tivesse sido como fui, eu não me transformaria na mulher que me tornei. E quer saber, eu me gosto um tanto assim!
Desenho da minha filha.

9 de jan. de 2019

INFLUÊNCIAS INCORPORADAS


Era bancária. Nos intervalos podia se dar ao luxo de ir até a lanchonete preferida e saborear um sorvete ou uma torta. Gostava, também, de ver as vitrines das lojas com suas novidades. Tantas roupas, bolsas, calçados e acessórios que lhe serviam bem, e lhe enchiam os olhos de tentação, embora os bolsos nem sempre cheios suficientes para tudo o que a vontade desejava.

Um dia qualquer de sol, pediu para a atendente um batido de leite sabor baunilha. A moça olhou-a com expressão de incertezas, parecendo não entender o que fora dito. Com um sorriso de desculpa, a bancária refez o pedido. Um milk shake de baunilha, por favor.

De certo que se sentira uma estrangeira em terra brasilis, porque não fora compreendida no próprio idioma de tão acostumado anda o povo com influências incorporadas no dia-a-dia. Retornou para o trabalho, e além do Milk shake, levou consigo uma Apple Pie do McDonald's.

DONDOCAS EM EXTINÇÃO!


Qual fênix, as mulheres renasceram das cinzas da desigualdade, do desrespeito e das atividades insalubres. Há muito, ainda, que se lutar e conquistar. De certo, percebemos, as mulheres deram um salto olímpico desde o incidente na fábrica Cotton em Nova York, quando viviam oprimidas em péssimas condições de trabalho.

A percepção de poder feminino iniciou-se pelas ideias. A mulher pensante se descobre apta a concorrer em igualdade com o sexo oposto. Inteligente e dona de talentos multifacetados, capaz de realizar inúmeras tarefas sem perder o foco ou esquecer seu lado delicado. Ocupamos no mundo moderno posições invejáveis. O que antes parecia um sonho ou impossível, cresce com uma expressiva participação feminina nas mais variadas áreas da sociedade.

Interessante que estamos nos sentindo tão seguras, que outro dia assisti a reportagem de uma mulher pedindo o namorado em casamento. Isso sim é evolução! Quem disse que precisa ser iniciativa apenas de um sexo? As princesas dondocas saíram dos seus castelos e foram à luta por suas escolhas e vontades próprias. Não esperam mais que decidam por elas.

Nem tudo, porém, é como se esperava. O empoderamento perdeu Um pouco da sua finalidade. Algumas mulheres exageram nessa ideia de poder, e na gana por igualdade, querem a hegemonia feminina. Isso nos levará a uma divisão ineficaz. Seria uma incoerência, pois era justo o que combatíamos. E viveremos em lutas e desigualdades eternas. Haja bom senso para todos os lados!

INSATISFAÇÃO IMUTÁVEL


Que coisa, terminou o namoro e está numa tristeza profunda! Nossa, perdeu o emprego, não sai mais do quarto, só chora... O pai morreu, pobrezinho, não consegue reagir, está desolado. Essa juventude é geração mimada, se não consegue o que quer, entra em parafusos! Ah, mas se tivesse fé, se estivesse seguindo uma religião, e se acreditasse em Deus não entraria em depressão! Ouço com certa frequência essas afirmações. Leigos com diagnósticos precisos na ponta de suas ignorâncias. Desânimo não escolhe sexo, idade, situação, posição social nem coisa alguma. Fato é, fosse pela falta de fé, religiosos não sofreriam desse mal. E se fosse por desgosto amoroso, casais felizes também não se entristeceriam assim. Será expectativa demais a causa da depressão? Quando se espera muito de alguém ou de algo, e não é como o imaginado, a decepção frustra e deprime. Finalizo com minha ideia a respeito, depressão é a insatisfação com a realidade imutável.

JANELAS DA PAZ EM GESTOS DE AMOR


Ele nem precisa pedir licença, é bem-vindo a todo instante. Melhora o dia, o clima, a vida. Tudo! Mais potente que a mais temida bomba, e mais eficiente que as palavras certas. Receber afeto faz um bem danado para a alma. Colore o mau humor de rosa, e a dor de amarelo, como se o Sol brilhasse para uma determinada pessoa, tamanha a força da energia boa que cabe num gesto de carinho. Algumas vezes esse amor nem sempre chega de fora, de outra pessoa, a gente mesmo precisa demonstrar amor próprio. Olhar para o espelho da alma e dizer, - Ei tudo bem, vai passar, aguenta firme!, Abra a janela da paz, e contemple as flores, repare como são felizes apenas por existirem. Reaja!".-  Esse ânimo pessoal e íntimo encoraja para batalhas diárias. Nem sempre dias amenos, porém, nem toda hora luta difícil. O importante é receber amor, e reconhecer o poder das palavras gentis, do abraço que abraça além do corpo, ele envolve nosso espírito de uma energia extraordinária! E não tenha vergonha de exagerar nessa doação, ou de se acarinhar na ausência de quem lhe transmita ternura. Quando se descobre o bem que o afeto faz em nossa mente, força negativa nem palavras feias serão capazes de roubar sorrisos fáceis e alegrias simples.

NEM TANTO TUDO...


Não passamos de um bando de crianças mimadas acreditando ter direito do melhor de tudo. Sentimos injustiçados se não temos o que julgamos merecer. Fosse possível escolher, bem queria ter uma saúde de ferro, viver da renda com o que mais amo fazer, e curtir a segurança para a liberdade de ir e vir a hora que quisesse sem o risco do perigo a cada passo.

Deixando a modéstia longe da lógica, eu bem merecia um tanto de coisas boas para a minha satisfação. Viajar pelo mundo sem preocupação com a volta ou com os gastos, em resumo, ter uma vida sossegada com uma mala cheia de paz e sorrisos diários.

Não ter tudo que se merece talvez seja o equilíbrio para se evitar ansiedades e depressões, pois quando se chega ao topo, e não há nada mais o que se conquistar, é possível gerar frustrações.

Nem tudo o que quero tenho, lamento. Consolo-me, no entanto, se tivesse me faria estagnar no vazio da insatisfação como quem se aposenta após tantos anos de vida ativa. Seria como chegar ao fim da maratona, olhar para trás depois de todo esforço e cansaço, e me perguntar: E agora? Melhor é buscar um pouco mais do que se quer na manhã seguinte.

7 de jan. de 2019

UM MAR DE DÚVIDAS...

Sou prolixa. Meu texto é como um bebê que começa a andar. Ele não anda. Corre, e voa na velocidade da luz! Daí penso no leitor, interrompo as letras, diminuo o ritmo e o tamanho do texto. Vida apressada, os leitores passam longe de escritos longos. Preferem ler diversos textos a se fixarem em um de muitas linhas. Não devo me importar se meus textos não serão lidos. Ao mesmo tempo acho ser um desperdício não lerem, porque bem podem servir para outras pessoas. É por isso que me importo e fico me questionando sobre o que é melhor. Tem horas que sinto vontade forte de escrever tudo, o que sinto e penso, sobre determinado assunto, aí vem a lógica freando impulsos. A gente que escreve corre o risco de ser mal interpretada e causar desconforto alheio. Em outro momento me isento de me incomodar com o que pensam sobre mim, porque haverá para tudo neste vasto mundo alguém que não me goste. e quem me ame além das nossas diferenças. Por vezes, me perco no vazio existencial em que me pergunto se devo continuar publicando minhas futilidades quando reconheço existirem tantos autores bem mais talentosos e preparados que eu. Nesses momentos de quase desistência, ouço da brisa o sussurro: neste mar tem peixe para todos. Então fico na expectativa de que alguns leitores mergulhem nas minhas palavras e saiam satisfeitos E depois voltem a nadar nas minhas ideias.
Djanira Luz

A BELEZA QUE TRANSPORTA... 

Outro dia em meio ao barulho criei este verso sensorial por volta das onze horas: - Há um grito no meu silêncio que só Deus escuta -. Sabe aquele dia repleto de preocupação e aborrecimentos em que você mantém o equilíbrio e harmonia, mas por dentro um grito ensurdecedor? Então! Mais de uma hora na fila para pagar a blusa perfeita para o meu gosto, tendo que aguentar aquele zun-zun-zun de shopping em fim de ano, além de tantos compromissos para cumprir e obrigações para resolver. Fui salva pela boa música ao vivo vinda de algum canto do ambiente. Deixei-me conduzir pela bela voz, e como passe de mágica, me teletransportei para longe do local que me encontrava. Estive tão absorta que me surpreendi quando ouvi, dinheiro ou cartão?. A imensa fila havia se desfeito tão rápido enquanto distraí a mente com algo agradável. Retornei para a realidade mais aliviada dos desconfortos da espera, e agradecida pela beleza do momento proporcionada por um cantor incógnito .
 

A ESPERANÇA ME ABANDONOU... 

Tudo ficou vazio. Sem brilho e cor. Na expressão do rosto refletida toda dor e uma desilusão infinita. Nada mais me importava. O perfume das flores se tornara indiferente, e o alimento preferido ficara insípido. Havia escolhas a serem feitas, e disposição alguma para qualquer uma delas. Já nem sabia qual caminho seguir. Era como se o nada do princípio de tudo, do antes da Criação de Deus, me tivesse coberto com seu manto de ausências dos sentires, das vontades e dos ânimos. A boca desconhecia o sorriso. O coração, o entusiasmo. Quando a esperança me abandonou, a mente estacionou exausta e confusa sem saber como reagir. Era como se braços e pernas estivessem acorrentados a toneladas de peso, e de tanta apatia, que aos poucos fui achando confortável a condição em que me encontrava. Esse é estágio perigoso! O da desistência da luta, e da conformidade com o que é nocivo. De repente me vi afundando em profundo desgosto, e quase já não conseguia respirar. Foi aí que tive por ímpeto uma reação, e gritei acende a luz. Acordei de um pulo! Dei cabo ao tétrico pesadelo. Depois dos exageros da Ceia de Natal é comum esses assombros noturnos...
Djanira Luz


UMA RIQUEZA QUE NOS CERCA
Há pássaros nas copas das árvores prontos a nos preparar uma orquestra com seus cantos maviosos. E uma pintura divina nas flores do jardim com borboletas, joaninhas e uma infinidade de insetos coloridos, é convite à inspiração em mais um novo dia. E a música do mar, do vento, e da voz? Essa nos abrem universos paralelos em viagens psicodélicas. Aquela boa conversa em roda de amigos a nos arrancar gostosas gargalhadas. Tem ainda o olhar inocente da criança capaz de amaciar o mais pétreo coração. Existem passeios que são bálsamos, e lugares que lavam a alma, e posso até acreditar que são fontes que rejuvenescem de tão bem que fazem ao espírito. A conversa íntima, silenciosa e contemplativa que temos com o mar a nos embalar nas ondas que harmonizam a mente e o corpo inteiro. Não posso deixar de mencionar os livros, eles provocam o pensamento, abrem portas para o desconhecido, e ampliam o conhecimento. Há leituras que nos comovem tanto ou nos desanimam, de tão fortes e reais estão inseridas em suas letras. Outras, no entanto, nos elevam e envaidecem, sentimos ser os heróis e vencedores do livro. Já em outras leituras nos tornamos muito críticos, acreditamos ser capazes de uma escrita bem melhor que a lida. Por tudo isso bendigo a vida! Graças a essas maravilhas podemos nos alegrar, além do monótono cotidiano, porque temos muito para nos preencher nos intervalos da vida atarefada.
Aproveite todo momento precioso, e toda beleza ao redor! Feliz Ano Novo!
Djanira Luz
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