11 de jan. de 2019

RISCOS DO CORAÇÃO


Por suas mãozinhas corriam riscos no papel tentando criar histórias. Não passavam, porém, das garatujas. A vida em galope seguiu avante na pressa do tempo que não descansa, e na velocidade das horas que seguem como o fôlego de menino que não sabe correr, só voar de tanta energia. Os meros riscos que corriam pelos papéis e paredes deram lugar às ameaças da vida que precisava enfrentar todos os dias. Desde o banal pavor em manusear a panela de pressão, ou do susto de levar choque, aos mais complexos como o de perder alguém que ama, ou de cruzar a cidade e esbarrar na primeira esquina com a violência urbana. Tendo a certeza da ida sem a garantia da volta para casa. O maior risco, porém, quem passou foi seu coração quando se apaixonou. No amor não há salvaguarda nem ninguém que impeça as alegrias ou os fiascos nesse encontro a dois. Amar é arriscar-se por uma senda com medo e desejo para o que tiver de ser. Alegria total ou nada tanto assim. Em resumo, a vida seria um bocado chata se não houvesse aventura para nos aumentar a adrenalina!   

Um comentário:

  1. Olá Djanira
    Passando por aqui para conhecer o seu blog, gostei muito. Ótima postagem. Bjs

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QUERIDO LEITOR, QUE VOCÊ SAIA MELHOR DO QUE CHEGOU AQUI! VOLTE SEMPRE QUE O TEMPO PERMIRTIR OU O CORAÇÃO DESEJAR...rs

;Djanira LUZ

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