31 de mai. de 2009

CORA CORALINA, COMO ELA ME ENSINA!


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CORA CORALINA
, COMO ELA ME ENSINA!


Cora Coralina não era nenhuma menina quando começou a ser conhecida. Então, por que devo preocupar-me com pessimistas de plantão cuja opinião não foi por mim solicitada? Num belo dia de domingo de sol outonal sou obrigada a ler:

“- Ah, você começou tarde demais para escrever! Não vai ter chance de ser reconhecida, não vai conseguir vender livro, não...”

Prefiro ler uma crítica redundante sobre o que escrevo a ler uma opinião formada, ou melhor, “mal formada” sobre o que sei ou penso da vida ou como devo vivê-la.

Será que minha crônica onde imagino ser um livro por trazer inserida nela minhas opiniões pessoais incomodou tanto a ponto de perderem preciosos e sagrados momentos da madrugada enviando-me negatividade? Água benta, sal grosso e incenso neles! rs

Não vou dizer que não almejo publicar um livro e ser reconhecida pelos meus escritos por que seria hipócrita e isso a minha índole não me permite ser. Mas, não estou preocupada com o tempo, tudo é transitório neste mundo. Tudo é questão de oportunidades e de não deixá-las escapar. Não devemos ficar distraídos, pois de repente surge uma chance num momento inesperado.

Estou atenta, tenho aguardando respostas, tenho ido buscar aquilo que desejo, enfim, fazendo acontecer... No mais é só descruzar os dedos e escrever e escrever e escrever que é o que faço por meu bel prazer.

Não sou lá grande coisa como autora, mas da praia desejo ser um grão de areia... Você pode não perceber um insignificante grão de areia, mas se você retirá-lo de seu local de origem, a Natureza percebe. E a minha intenção é justo essa, fazer com que a Natureza sinta minha falta. Falei por metáforas aqui, percebe? rs

Bem, quero dizer que para mim não me preocupa o fator idade, pois se é dito que a vida começa aos quarenta... Então, estou engatinhando ainda!rs

E você vai parar por aí ou vai fazer feito a Cora Coralina e eu?rs Não desista e não permita que decidam por você, não mesmo! Eu não deixo...rs

Termino deixando um poema de autoria dela que não teve medo e foi fechando olhos e tampando ouvidos para as negatividades. E eu, como admiradora dela, imito-a no gesto e sigo feliz pelo meu caminho torto das letras.




Assim eu vejo a vida
Cora Coralina

A vida tem duas faces:
Positiva e negativa
O passado foi duro mas deixou o seu legado
Saber viver é a grande sabedoria
Que eu possa dignificar
Minha condição de mulher,
Aceitar suas limitações
E me fazer pedra de segurança dos valores que vão desmoronando.
Nasci em tempos rudes
Aceitei contradições lutas e pedras como lições de vida e delas me sirvo
Aprendi a viver.”



Djanira Luz

QUE CATEGORIA SERIA EU SE LIVRO EU FOSSE?


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QUE CATEGORIA SERIA EU SE LIVRO EU FOSSE?



Imaginei como seria se livro eu fosse e numa editora, escolheria a categoria a que melhor me enquadrasse de acordo com meu estilo literário.


Um LIVRO RELIGIOSO onde pudesse proferir minha fé em Deus? Não, não... Melhor escolher outra categoria! Creio em Deus, n’Ele tenho fé. Mas, tenho andado descrente, decepcionada, envergonhada com a religião a qual pertenço. Apesar de ser católica desde o ventre materno e ter começado a aprender por volta dos seis anos, na minha primeira catequese que foi meu lar onde conheci as primeiras lições doutrinárias da Igreja Católica Apostólica Romana, não estou satisfeita com seus ensinamentos ultimamente... E para ser um livro religioso eu deveria ter convicção da minha religiosidade, de estar firme no meu pensamento e aceitar e acatar tudo que reza a Santa Madre Igreja de Deus. De Deus ou dos homens? Ah... Tenho dúvidas, então não vai dá para ser este tema, pois eu não concordo, não aceito e não comungo com as barbaridades, com os abusos e absurdos que tenho presenciado no catolicismo. E além do mais, eu prefiro ser rejeitada pelas verdades proferidas a ser bajulada por condescender com mentiras.

Um LIVRO DE AUTO-AJUDA onde choraria todas as dores do mundo, as mágoas, as desavenças, as perdas, os desenganos, o desamor e ensinaria a ver o lado bom e positivo da vida, mostraria as saídas dos labirintos, ensinaria como abrir portas ou olhar pelas janelas caso trancadas fossem as portas e como construir uma ponte para encurtar os problemas e chegar na frente com uma solução ou como derrubar barreiras e conquistar o coração do inimigo? Hum... Acho que também não, pois não tenho todas as respostas. Há dias em que mesmo eu preciso valer-me de apoio para sair dos buracos negros que por algumas vezes me vejo cair...

Quem sabe um livro de HUMOR? É! Sou alegre, gosto de piadas, gosto de brincar, de divertir as pessoas amigas, fazer palhaçadas! Se bem que não seria ainda uma boa ideia, pois de vez em quando faço umas piadinhas sem sal e sem graça... Não, piada não é para qualquer um, humor é coisa séria!

Já sei! Um livro de ARTES. Sim, eu pintaria meus sonhos em desenhos e meus versos seriam pictográficos. Usaria um arco-íris de cores e coloriria o mundo de acordo com meu humor! Ai, meu Deus! Lembrei-me de que de pintora eu só possuo mesmo o nome... A outra Djanira sim tinha o dom de pintar, eu não. De arte só sei “pintar” o sete! E esse “pintar” não significa colorir... Mas, fazer bagunça. O jeito é esquecer esse negócio de arte!

Agora sim acho que acertei. Serei um livro de ROMANCE DE AMOR! Eu vivo cantando o amor em verso e prosa pelos quatro cantos do Universo! Quis até bulir na sepultura do poetinha Vinícius contradizendo-o que amor não apaga, inflama, quando ele disse “(...)Que não seja imortal, posto que é chama.” Ah, amor faz-nos arder feito chama e cometer as mais atitudes insanas... Se bem que quando um amor acaba ou me separo dele, eu não sei fingir o amor, aí eu sofro, choro e me rasgo em prantos e poemas e o meu romance não seria mais de amor, seria uma verdadeira tragédia grega... Não, o amor é belo e doce, porém é caminho de duas vias, tem sua dualidade... É contraditório e eu sei viver o amor, não saberia descrevê-lo. Este feito é para mestres e eu não sou. Não cantarei o amor, pulo esta categoria, escolho outra ou desisto...

Já vi que essa ideia de ser livro não vai dar certo para mim, por mais que eu escolha, em nenhum deles me encaixo...

Sabe de uma coisa? Talvez eu não deva ser um livro... Isso! É claro, é óbvio! Já sei o que serei... Serei um CADERNO!

Sendo caderno posso escrever um pouco de tudo e de tudo aquilo que eu tiver convicção. As auto-ajudas, as certezas na fé em Deus, o humor que fizer até uma pessoa triste sorrir, a beleza do amor, essas coisas eu as escreverei com caneta. Agora, os maus pensamentos, as mágoas, as dores, as perdas, os abandonos, os desamores, escreverei à lápis, pois conforme elas forem partindo de mim, eu as apagarei.

No caderno que serei, vai ser tipo um manual ou uma enciclopédia onde escreverei de tudo um pouco e ainda assim, por mais que eu me revele, vai ser sempre e por toda vida, um milésimo de mim...



Djanira Luz

30 de mai. de 2009

RECEITA PARA DIA DOS NAMORADOS...


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RECEITA PARA DIA DOS NAMORADOS...

Beijos, um bom punhado
Do tipo bem adocicado
Inebriante no sabor
Caprichado no teor...

Abraços fortes aos montes
Como se unindo horizontes
Poder sentir o coração bater
Para um no outro se prender...

Muitos afagos e carícias
Exagerar nessas delícias
Uma mordidinha na orelha
Acende no corpo centelha...

Sentir no prazer como é bom
Ter por alguém uma paixão
Ficar feliz por ter ao lado
Alguém querido, o namorado...

Bem baixinho você cante
Aquela canção marcante
Que lhes seja preferida
Para lembrar por toda vida...

Por fim, declare seu amor
Dizendo, com gesto ou flor
Se a boca não conseguir falar
Use-a como poesia para beijar...






Djanira Luz

AMOR EM TRÊS ATOS...


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AMOR EM TRÊS ATOS...



O INÍCIO


Ela...


A respiração acelerava, olhos com brilho diferenciado, na boca uma secura do desejo. Só em pensar nele aceleravam-lhe as batidas do coração, um leve tremor nas mãos, a pitada de insegurança do primeiro encontro e imensa a alegria que não cabia em seu corpo. Sentia-se perdidamente apaixonada por ele...


Ele...

Em tudo que pensava ou que via, era ela quem estava lá fazendo das suas horas as mais alegres do que havia vivido até ali. Ele não entendia o fascínio que a sua amada tinha que o deixava domado por aquela sensação de querer vê-la, ouví-la, tocá-la, possuí-la... Estava muito emocionado na expectativa do primeiro encontro. Era o sentimento mais intenso que experimentara em toda sua vida. Estava perdidamente apaixonado por ela...


O MEIO

Eles...

Encontraram-se. Certificaram-se da reciprocidade do amor. Entenderam que se guardavam um para outro há muito tempo. Ela o esperava, ele a procurava. Como a força de ímãs, o amor os atraiu e os uniu de forma que perceberam que não havia mais como haver rupturas entre eles. Amor acontece e pronto. Se é correspondido precisa ser vivido com toda a beleza e intensidade pelo casal que se ama. Do amor ninguém pode fugir. Não adiante ficar longe, não adianta ignorar porque só fará aumentar o desejo, a saudade e, ainda, fará sofrer um coração que escolheu só amar.

Por isso eles se integraram perfeitamente. Amor busca sua outra metade e quando a encontra é normal que se sinta inteiro, completo. Ele e ela sabiam que se pertenciam e que o amor era a maior força que os atraiu, portanto, por mais que o tempo passasse, por maiores que fossem as ausências, por mais difíceis as tribulações que tivessem de enfrentar, eles permaneceriam ligados, pois o destino os havia unido para que vivessem um grande e verdadeiro amor.

E se amaram. E se perderam um no outro. E se descobriram em seus abraços e se acharam imersos num amor tão grande e maravilhoso. O amor se fez em corpos, em mente, em explosões além da matéria... Amor esse na sua mais ampla complexidade. Amor que não se explica com palavras, amor que se sente e se vive. Amor simplesmente...

Entretanto... Quando um grande amor assim acontece, quando ele surge inexplicavelmente, ao invés de apenas aproveitar a beleza do momento, surge o medo, a insegurança de se perder esse amor belo e forte.

Ela teve medo. Ele, insegurança. Um não queria viver sem o outro e as ausências tornaram-se eternidade e a cobrança um do outro ao invés de uní-los ainda mais, como ambos esperavam, foi desprendendo-lhes os laços, os abraços, os afetos e os dois seguiram silenciosos e tristes, um em cada canto.

E o que se fez inteiro, voltou a ser meio. Mas, agora cada meio havia sido reduzido a vários pedacinhos, pois sentiam, ele e ela, que tudo que faziam tinha um pouco ou muito da pessoa amada. E isso os entristecia... E sentiam a falta, a vontade de novo estar ao lado do ser amado que enchia-lhes de alegria, esperança e vontade de viver.

A vida com eles separados era desbotada, era insípida, inodora... Precisavam um do outro para pôr sabores nela para que a tornasse bela e colorida como a vida deve ser!

E essa história de amor é diferente, nessa não há o ato do FIM, pois um grande amor não finda, um grande amor reacende a chama e se dá uma, duas, três novas chances. Um verdadeiro amor não terá um final, terá a cada dia para fortalecer a relação...


...O RECOMEÇO

Ele e Ela...

Foi a manifestação de amor mais terna e veemente que o Universo pôde presenciar. Era tanto carinho sincero que ambos sentiram borboletas no estômago, aquela sensação feliz que sentimos quando temos a convicção de estarmos ao lado da pessoa pela qual esperamos a vida inteira. Aquela mesma emoção de sentirmos felizes só em saber que a pessoa que amamos respira o mesmo ar que respiramos...

Amor não se descreve e não se consegue explicar. Para falar desse momento vivido pelo casal só mesmo tomando emprestado o momento mágico do desabrochar de uma flor ou o som produzido pelo riacho em plena primavera ou o canto alegre da ave na mata ou ainda, o olor da fruta preferida colhida no pé... Essas pequeninas coisas que só quem ama poderá compreender o que por ora descrevo desse amor bonito de se ver, de se ter e de se sentir.

Amor que não se acaba, amor que não tem fim, amor sem desfecho. Amor que a cada dia é dado o direito de um novo e melhor recomeço...



Djanira Luz

Um sonho para meu Rio... (Uma crônica em prosa poética)


Um sonho para meu Rio...
(Uma crônica em prosa poética)

Sonho com um Rio de Janeiro
Onde haja a felicidade de janeiro a janeiro...
Com crianças e idosos nas praças,
livres, sem tiros, drogas, desgraças.
Meninos jogando futebol felizes da vida
tendo risadas, esperanças, sem bala perdida...
Pelas escadas dos morros descendo só a alegria,
a comunidade em paz e harmonia!
Sem rapaziada com crack, cocaína ou cola...
Só garotada interessada em boas notas na escola!
Meu Rio de sonhos não haveria sequer assalto,
só samba, futebol, passistas mulatas desfilando no asfalto.
Muita praia, sol, mar, céu azul, liberdade e paixão,
famílias, amigos, pobres e ricos em total comunhão.
A qualquer hora do dia portas e janelas abertas,
a segurança e a tranquilidade seriam coisas certas.
A beleza seria além da cidade vista num cartão postal,
todos testemunhariam um povo alegre, alto astral...
Povo esse unido que mantém otimismo no coração
com as bênçãos e as graças do Protetor São Sebastião.
Meu sonho é bem mais que uma bela utopia,
tudo isso, na verdade, eu carioca queria...





Djanira Luz

PÃO COM OVO


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PÃO COM
OVO

Não por causa da maturidade. Ao longo da vida me vi assim. Otimista. Quando algo não dava certo ou quando eu não dava certo com alguém, seja namorado ou colegas, nunca fui de cultuar a tristeza. Dava um jeito de afastar a agonia do peito por transferência. É... Ao invés de ficar remoendo uma situação ou relação desagradável, rapidamente ia buscando algo que me ocupasse a mente e os olhos para que eu não ficasse num total baixo astral.

A vida tem uma gama de maravilhas para perdermos tempo, saúde e sorrisos com desavenças, com infortúnios ou ausências. Veja o lado bom da vida sempre.

Sim, sei que quando a dor é demais no peito, cegamos para tudo que for lindo, belo e melhor para nós. Mas, é preciso treino. Tudo são escolhas, opções. Se não abre a mente para deixar a dor sair, ela vai crescer e se fortalecer de tal maneira que você vai afeiçoar-se dela. Acontece isso com aquele grupo de jovens “emos”. São “emo”tivos. Esse grupo aprecia músicas e atitudes depressivas, essas coisas... Não é o seu caso, certo?

Então, para que a dor, a angústia, a depressão não tome maiores proporções, substitua os pensamentos que trazem lembranças que machucam o coração, por outras coisas que lhe dê novo ânimo. Seja uma outra pessoa, uma canção, um objeto, um alimento... Mesmo que seja um pão com ovo! Dizem que é “coisa de pobre”... Quer saber? Adoro um pãozinho francês quentinho com ovo!

Acho que pobre é quem sabe viver... Ser pobre, tudo bem. Agora, ser pobre de atitudes e sentimentos, não dá! Quanta gente fica limitada com medo do que vão dizer os outros, preocupam-se demais com as opiniões de fora e esquecem de viver, deixam de comer um pão com ovo, pela ausência de coragem de assumir que aprecia uma coisa tão simples...

Muitas vezes na vida entrei em confrontos por ser verdadeira. Descobri que muita gente prefere viver uma vida permeada de mentiras, tipo “me engana que eu gosto”, a ouvir ou viver verdades e vontades.

Há quem viva por toda a vida vivendo “a vontade do outro” por não ter coragem de assumir seus sentimentos, de arriscar-se. Não sou de ficar em cima do muro. É ou não é. Quente ou frio. Sim ou não. Chega uma hora que não dá para ficar numa indecisão. O lance é pôr cartas na mesa, jogar a toalha, abrir o jogo e deixar revelar-se suas reais intenções...

Dessa forma, agindo de uma maneira clara, consciente é que poderemos ter uma postura mais positiva diante da vida, independente dos acontecimentos que nos cercam. Seja o romance que chegou ao fim, da doença que se instalou, o gosto ruim daquele alimento que somos obrigamos a ingerir...

Nada, nada mesmo pode ser tão mais poderoso do que nossos pensamentos. Se tivermos consciência do que queremos, mesmo que nos custem os anéis, devemos arriscar tudo em nome da serenidade, da paz do espírito, do contrário, viveremos num eterno mundo de insatisfação e arrependimento.

Devemos nos sentir livres para nossas escolhas, pois de outra maneira, seremos acorrentados para sempre às nossas insatisfações pela ausência de coragem de optar por aquilo que realmente desejávamos.

Então, você aí... Nada de ficar cabisbaixo! Levanta
a cabeça, dá um sorriso e busque dentro de você aquilo que lhe dá alegria, satisfação e corra atrás. A vida é isso! Cheia de jogadas e a cada jogo, novos lances.

Ser feliz é ter coragem para fazer a escolha certa. Às vezes, tão simples como um pão como ovo...



Djanira Luz

POEMA DA SEPARAÇÃO...


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POEMA DA SEPARAÇÃO
...



Você era a haste e eu, a sua flor
Prendi-me a você, por puro amor
E palavra-seiva que a mim oferecia
Era um alimento que me nutria...

Pela força de seus beijos, me abria
A minha vida com você, eu dividia
Na fé da sua raiz fui crescendo
Nessa segurança ia me fortalecendo...

Muitas primaveras atravessamos
Em vendaval, quase nos arrasamos
Mas, o calor do amor e seu carinho
Fortificou-nos ao longo do caminho...

Hoje estou aqui me despetalando
E do seu corpo-haste, separando
Fico agarrada até me desprender
Para uma outra vez, reflorescer...



Djanira Luz

O QUE VOCÊ NÃO FAZ POR AMOR...



O QUE VOCÊ NÃO FAZ POR AMOR...

- Matar.

Foi isso que completei quando minha amiga disse esta frase: “O que você não faz por amor, hein...”. Ela estava agradecida e admirada por eu ter prestado-lhe um grande favor. Grande na concepção dela; para mim, grande foi o prazer em ajudar. Ela sabe que por amor, sou capaz de grandes feitos.

Por amor, só não mato. Bem, a menos que quem amo não esteja em perigo... Aí já nem sei qual será a minha reação. Mas, não correndo riscos, faria muita coisa por amor. Coisas sensatas, óbvio. De acordo com minha natureza meticulosa, sou bem comedida até mesmo para cometer “loucuras”.

Acho que quando amamos muito e não há reciprocidade, o melhor a fazer é afastar-nos da pessoa amada. Muitas vezes esse amor torna insuportável que acabamos infernizando tanto a nossa vida como a do outro Não há pior coisa do que esmolar amor ou ser perseguido por conta de um amor que não desejamos.

Amar muito é a melhor coisa do mundo, desde que haja cumplicidade, reciprocidade, o querer no mesmo grau, na mesma intensidade. Caso contrário, é desgastante, é frustrante. Sempre que vejo alguém amando demais e seu amor já tem outro, me vem à mente a sabedoria do rei Salomão.

Quando aquelas duas mulheres foram ter com o rei para saber quem iria ficar de posse do bebê, depois de ouví-las, o rei Salomão ordenou a seus súditos que partissem a criança ao meio e entregasse metade para cada uma das mulheres. Acabando assim, com aquela discussão descabida. De imediato, uma das mulheres gritou:

- Páre, tenha piedade! Entregue a criança aquela mulher...

Salomão, com tamanha sabedoria, mandou que a criança fosse entregue à mulher que se importou com aquele ato cruel de partir ao meio um inocente. A mãe preferiu ver o filho vivo nos braços de outra mulher a vê-lo morto.

Então, penso que quem muita ama deve mesmo abrir mão do outro quando vê que não tem mais jeito. Deixar o outro partir livre é a maior prova de amor. Se não deu certo com um amor, outro mais belo poderá surgir. Basta fazer como aquela mensagem que diz: “não corra atrás das borboletas, cuida do jardim que elas vêm até você”.

Sim, quando sentir que está amando demais ou pensando que ama e não é amado por quem deseja, pare e siga o exemplo das flores que pela beleza e perfume conseguem atrair as lindas borboletas. Então, perfume-se de bons pensamentos, de boas intenções, seja doce e suave que boas coisas virão. Deixe o outro livre para que faça suas escolhas.

Você pode amar, mas não pode sufocar. Por amar demais, com suas atitudes rudes, impensadas, você mesmo mata o relacionamento. Ao invés de atrair com amor, doçura e sabedoria, como fizeram Salomão e a mulher. Ele, muito sábio. Ela, muito amou. Por amar muito, às vezes devemos nos afastar, porque temos que saber se o nosso amor tem sido algo de belo e bom também para o outro.

Na maioria das vezes sabemos que nosso amor não está sendo correspondido da maneira que desejávamos. O que acontece muitas vezes, é que não queremos aceitar isso. Isso é um grande perigo e incômodo. O relacionamento dá sinais se há reciprocidade. Esteja atento!

No mais, perfume-se, enfeite-se de boas e belas atitudes. Outro amor virá! Ah... Virá com certeza!

Lembre-se: Ame, mas não mate o seu amor...



Djanira Luz

AMOR, SUBSTÂNCIA QUE UNE...



AMOR, SUBSTÂNCIA QUE UNE...

Estive observando a água com óleo, vendo que não se misturam. Depois de brincar um pouco e tentar misturá-los, pensei nas aulas de química e recordei que há um meio de unir a água com o óleo, basta acrescentar o detergente. O detergente é uma substância anfipática, que possui uma parte hidrofílica (que se une a água) e outra hidrofóbica (que não se une à água). Sendo assim, a parte polar da água se interage com a parte polar do detergente e a parte apolar do óleo se interage com a parte apolar do mesmo detergente, fazendo uma “ponte” entre a água e o óleo. Uma ponte... Achei interessante.

O mesmo deve acontecer com casais de raças, credos, classes sociais, times de futebol ou culturas diferentes. Só que ao invés de uma substância anfipática usada como ponte para unir a água e o óleo, é o amor que faz essa ponte entre os casais. Amor esse que é capaz de derrubar barreiras e preconceitos; distâncias e diferenças; desunião e lutas.

Bom seria se essa substância chamada amor unisse todos os povos como uma imensa ponte onde seríamos unidos pela fraternidade, solidariedade que tanto pregamos, mas nem sempre temos êxito ou retorno.

Sei que sozinha não consigo mudar ou melhorar muita coisa, mas faço uso da “substância amor” com as pessoas do meu convívio diário, para perdoar, suportar ou tolerar alguma falha que presenciar.

Acredito na força do poder coletivo. Se a humanidade pudesse parar ao menos algum momento e observar um simples copo com água e óleo, creio que surgiriam boas e novas ideias e com tais idéias fariam suscitar maior respeito com o próximo...



Djanira Luz

PESSOA "GOMA-ARÁBICA"

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PESSOA "GOMA-ARÁBICA"

Aquela árvore que vi num documentário, era algo extraordinariamente divino que permanece em minha mente. Por mais que o tempo passe, ela não passa. Fiquei fascinada pelo tipo de acácia que produz a goma-arábica. A goma-arábica é uma linda resina transparente rósea. Interessante saber é que essa resina é produzida para “curar” a ferida dos galhos. Esse tipo de acácia que produz a goma-arábica pode ser encontrada na região subsaariana do continente africano a sul do Deserto do Saara. Sob as acácias, ficam serpentes peçonhentas que vigiam e protegem a “árvore da vida”. Os apanhadores das gomas utilizam-se de bastões para verificar se há serpentes por onde passam, e desta forma, evitam ser picados.


A goma-arábica é utilizada em diversos produtos como balas, gomas, bebidas, remédios, cosméticos, entre outras coisas. Por isso é conhecida como “árvore da vida”, pela gama de possibilidade que a goma-arábica oferece para a composição de diversos produtos.


Há pessoa que se assemelha à goma-arábica. Pessoa que chega a nossa vida, mesmo que por breve momento, deixando um rastro de felicidade, de alegria, de conforto, alento. Muitas vezes, estamos com feridas abertas, fazendo-nos padecer, então uma pessoa próxima ou aquela que nem sequer vimos antes,  chega despretensiosamente para nos cicatrizar as feridas, tal qual a goma-arábica faz com o galho da acácia. Pessoa sublime que tem o poder de elevar nosso espírito, de mostrar novas possibilidades, dar novo ânimo, dar a coragem para superarmos obstáculos ou de nos devolver a vontade de viver. Tipo de pessoa que chega a nossa vida e não passa, permanece para sempre.


Fico deslumbrada com pessoa assim. Pessoa que se doa como “goma-arábica” para sarar feridas. Pessoa transparente e bela, de alma generosa, de nobreza singular.


Antes de querer “ter uma pessoa-goma-arábica” a meu lado , quero antes “ser uma” e poder também ter o dom de melhorar, edificar, levar amor, ternura, companhia a todo aquele que precisar...





Djanira Luz

29 de mai. de 2009

DEIXA QUE EU SEJA...



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DEIXA QUE EU SEJA...


Do problema, a solução
Da loucura, a razão
De todo mal, a cura
Da promessa, a jura
Do labirinto, a saída
Do coração, a querida
Do olhar, o brilho
Da estrofe, o estribilho
Da flor, o perfume
Da estrela, o lume
Do Sol, o calor
Da Lua, o esplendor
Da laranja, a metade
Da ausência, a saudade

Da religião, a fé
Da mão, o cafuné
Do peito, a amiga
Da viola, a cantiga
Do amor, o desejo
Da boca, o beijo
Do poema, a rima
Da tua vida, a sina...


Djanira Luz

APRENDENDO LIÇÕES COM UM "BON-SAI"...


APRENDENDO LIÇÕES COM UM "BON-SAI"...



Sou fascinada por bonsai. Desde o modo como a pequena árvore é cultiva e cuidada até o momento em que, fantasticamente, vejo o fruto perfeito dela brotar.


A palavra bon-sai de origem japonesa que dizer “árvore em bandeja”. O nome é japonês, porém, foram os chineses que iniciaram o cultivo de árvores e arbustos em vasos de cerâmica. É por isso que muitos associam a técnica do bonsai aos japoneses. Tipo aquele ditado “papagaio come milho, periquito leva fama”, pois é!


Apreciando um bonsai um dia desses fiquei como aquela personagem Américo Pisca-Pisca do texto “O reformador da Natureza”. Américo tinha a mania de querer mudar tudo o que via. Um dia questionou o por quê de jabuticabas darem numa árvore grande quando a melancia crescia de uma vegetação rasteira.

E eu pensei tipo o Américo, observando um bonsai quão bom seria se pudéssemos fazer com nossos defeitos, nossas falhas como fazem com os bonsais desde pequenos... Já imaginou se nos fosse dado o direito de podar desde a tenra idade nossos erros, nunca erraríamos. Se podássemos nossos egoísmos, nossas invejas e preconceitos velados, nossos sentimentos mesquinhos, nossos atos falhos e tudo mais que subtrai-nos a boa índole, como seria bom, imaginei...

Mas, voltando ao Américo Pisca-Pisca questionador, logo ele mudou de ideia quando descansava à sombra da jabuticabeira e de repente foi despertado com uma pequena jabuticaba em sua cabeça. Assustado, porém, feliz e conformado, pensou:

“- Ainda bem que é jabuticaba, imagina se fosse a melancia como desejei!”

E eu, como o bom reformador Américo Pisca-Pisca, foi preciso cair uma visão-jabuticaba na minha mente para entender que a reforma que imaginei não seria tão boa assim...

Se fosse dado o direito de podar-nos os defeitos quando pequenos, ficaríamos para sempre baixos como um bonsai, nunca poderíamos crescer! Sim! Só quando sofremos, quando erramos, quando falhamos, quando somos acometidos de pensamentos e atos mesquinhos é que temos a capacidade de crescer com nossas prevaricações!

Não! Deixa tudo como está. Assim está perfeito! Quantas belezas podemos extrair do imperfeito, quanto ensinamento, tanto aprendizado... Deixa assim como está...

Sabedoria também é entender que por mais absurdas que possamos achar certas coisas, elas são do jeito e devem permanecer no lugar exato que foi colocado.

Para tudo tem um propósito neste mundo, basta somente termos a capacidade de olhar mais uma vez para obtermos a opinião acertada.

Hoje já penso que o meu mundo seria muito enfadonho sem as minhas chatices. Deixa assim como está... Deixa assim...

Então, diga-me você... Vai querer crescer aperfeiçoando com suas falhas ou vai viver como uma árvore em bandeja, podada? Pense bem, viu? rs




Djanira Luz

23 de mai. de 2009

É SÓ VOCÊ QUE EU VEJO...


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É SÓ VOCÊ QUE EU VEJO...




De repente você olha em volta e não vê ninguém apesar da multidão.
De repente você olha para o céu e só vê o breu apesar da constelação.
De repente você olha o mar e não percebe as ondas apesar da marola.
De repente você olha o dia e não percebe a claridade apesar da aurora.
De repente você olha a via e não encontra opção apesar da encruzilhada.
De repente você se olha e a única coisa que enxerga é a pessoa amada....







Djanira Luz

UMA CRÔNICA COM DESABAFO LÍRICO


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UMA CRÔNICA COM DESABAFO LÍRICO


Muitas vezes queremos fazer algo de bom, porém, somos barrados, freados, impedidos por aqueles inescrupulosos que tentam de toda forma fazer com que as pessoas de bem sintam-se incapazes de melhorar o mundo ou pelo menos sua cidade, seu bairro, sua rua... Quem já não se sentiu um dia “Tiradentes” esquartejado por procurar fazer um bem maior para todos?

É por isso que minha crônica hoje é cheia de desabafo lírico. Posso não ter atingido meus objetivos ou alguns deles. Mas, uma coisa posso afirmar é que minha consciência dorme em paz, pois eu não me omito diante de situações que deixam o mundo menos colorido.

Aqui eu digo que já passei por tanta coisa e embora algumas vezes tenha saído aos pedaços, permaneço inteira...

Já visitei a morada de Hades por ver almas bondosas sofrendo crueldades.

Já comi o pão que o diabo amassou por provar de tanto dissabor.

Já estive com a corda no pescoço por defender a vida com carne e osso.

Já provei do veneno da cobra por saber que tem violência infantil de sobra.

Já pisei os meus pés nos espinhos por deparar-me com tanto ódio pelo caminho.

Já dei murros em ponta de faca por combater quem destrói a flora e a fauna mata.

Já engoli muitos sapos na vida por questionar as injustiças da dura lida.

Já me vi pregada na cruz por admitir ser seguidora de Jesus...

Mas... “Quem espera sempre alcança”, não deixarei morrer em mim a esperança!

Você também preserva sua esperança para tentar mudar o espaço onde vive?rs



Djanira Luz

A HISTÓRIA DE UM GRANDE AMOR...


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A HISTÓRIA DE UM GRANDE AMOR...




- Mel, a sua vida não pode parar!

- Mas, Ju... Eu parei na dele... Parei na vida dele, o destino me pôs lá... Parei na conversa dele, minha alma ouviu e se encantou... Parei no amor dele, meu coração se apaixonou... Eu o amo! O que faço agora, amiga?

- Olha, Mel... Você parece que vive em outro mundo, garota!

-É... Agora você falou uma coisa acertada sobre mim. Eu sinto mesmo como se tivesse nascido numa época errada. Eu sou romântica, acredito no amor e sonho mesmo encontrar um amor verdadeiro... E, quem sabe um sapo que se desencante por mim e se transforme em meu príncipe.

- Fala sério, amiga! Acorda! Bem vinda ao século vinte um! Atualiza, mulher! – Ju fazia de tudo para animar a amiga, pois sabia que a Mel estava sofrendo muito por amar aquele homem.

- Eu sei, Ju que eu preciso aceitar o rompimento, mas eu não fiz por mal! Eu falei aquelas coisas para o Gui porque fiquei insegura, tive medo, um pouco de ciúmes... Ju, eu nunca amei alguém antes e por isso não soube agir de forma sensata... – Mel começa a chorar.

- Ah não, Melzinha... Você já está cheia de olheiras. Há uma semana que você só sabe chorar!

- É que meu peito está transbordando e só de pensar no Gui dá um nó na garganta e uma saudade no peito que eu quase morro se não chorar... – Disse ela soluçando e as lágrimas deslizando pela face enrubecida.

- Graças a Deus que eu nunca me apaixonei! No máximo foi um gostar mais forte, agora essa doideira igual a você, nunquinha! Pelo visto amar é a pior coisa do mundo, só faz você sofrer.

- Ah, mas não é mesmo! Você não lembra há duas semanas? Eu estava andando nas nuvens, saltitante, tudo eram flores e alegrias na minha vida...

- É mesmo! Você não cabia em si de tanta felicidade, era a coisa mais linda de se ver, querida. Quando você me falou dele eu tinha a certeza de que vocês ficariam juntos para sempre!

- Eu também, Ju... O Gui dizia cada coisa linda para mim. No início quando nos conhecemos ele só dizia que me adorava porque para ele dizer que ama era quando tivesse certeza do sentimento... Até que um dia, no dia mais lindo da minha vida, disse olhando nos meus olhos que me amava. Estava tudo tão lindo, nós dois apaixonadíssimos até que eu estraguei tudo...– Mel volta a chorar.

- Pode parar! Vamos lavar esse rostinho triste e beber uma Coca cheia de gás para fazer cócegas no nariz... Lembra que a gente adorava fazer isso? – Disse Ju para distrair a Mel.

- Nada vai me fazer feliz... Só o Gui. Eu sei que a vida continua, ele mesmo não gostava quando eu ficava chorando de saudade, o Gui só queria me ver bem, ele é um amorzinho... Mas, o que posso fazer se sou assim sensível, dengosa... Eu não sei ser diferente. Quando eu sinto algo eu sinto com intensidade. Acho que foi este o meu erro... Não soube guardar para mim os meus medos, minhas inseguranças e acabei metendo os pés pelas mãos...

- Mel. – Disse Ju séria – Vou ser mais sincera possível com você... Sabe o que eu penso? Eu acho que se o Gui amar você de verdade ele vai perdoar qualquer coisa! Até se você bagunçar as gavetas do escritório dele... – Ju riu nesse momento porque sabia que Gui era muito organizado e não permitia que pessoa alguma alterasse a disposição dos seus pertences.

- Você acha, Ju? Você acha que ele pode me perdoar por amor? Eu também penso que se o amor que ele dizia sentir por mim é o mesmo em que acredito, acho que ele pode sim me perdoar... Ai, meu Deus, tomara! O Gui precisa entender que eu apesar de ter nascido numa metrópole, fui criada com toda pureza e no meu íntimo sou uma garota bucólica que não sabe como agir com um grande amor...

- Mas, não fica esperando demais! Se ele demorar, a fila anda e o César está doidinho querendo ficar com você e você sabe disso...

- Iiih, Ju... Nem vem! Meu coração e meu amor só têm olhos, boca e corpo para meu amado Gui... E eu até entendo a distância dele pois eu duvidei , disse coisas muito duras, fui injusta com ele, Ju!

- Cara, que isso... É brincadeira! Você está sofrendo e ainda fica defendendo o Gui? Ele está dando maior gelo em você, está desprezando seu amor, ele foi incapaz de dar um telefonema e você ainda diz que o ama? Acho que ele é um egoísta que só pensa na dor dele, acho que ele é vingativo e vai fazê-la sofrer e depois nem vai lembrar mais que você existe, sua boba! Se quem ama maltrata o outro como vejo que ele está fazendo com você, tô fora de querer amar alguém... Sai de mim!

- Ju, você não entende por que ainda não amou de verdade... No dia em que o Cupido flechar você de jeito, aí a sua conversa vai mudar, entendeu? Eu amo o Gui e éramos o casal mais feliz, mais sintonizado, mais apaixonado do planeta! Eu me sentia confortável nos braços dele e ele no meu. Era muito forte, quero dizer... É muito forte o que sentimos um pelo outro, ou pelo menos o que eu ainda sinto... É que o Gui está triste, magoado e penso que ele precisa de um tempo para assimilar tudo, pesar o que eu fiz. Acho que ele vai entender, vai perceber que nós nos pertencemos, que nosso amor vai superar tudo e não é no primeiro vacilo meu que ele vai jogar para o ar tudo de lindo, forte e sincero que vivemos...

- Puxa, amiga... Deu até um nó na garganta... Romance de novela. É mesmo, o amor de vocês era... Era não... É! O amor de vocês é um amor forte, verdadeiro, bonito e nasceu para crescer, para dar muito certo. Vai dar muito certo, acredite! - Disse Ju secando uma lágrima que caiu discretamente.

- Você está chorando, Juzinha? Ai meu Deus! Então o nosso amor tem que dar certo! Para fazer um iceberg chorar é sinal de cataclismo, de que alguma coisa vai acontecer! Eu acredito no amor do Gui por mim e tenho esperança que ele reconsidere a minha atitude infantil! – Disse Lu dando aquele sorriso alegre e lindo.

- Éeeee, iceberg.... Engraçadinha!

- Mamãe também acha que eu sou engraçadinha... - Disse Mel sorridente.



Mel estava até mais animada com esperança de que o Gui reconsiderasse seu destempero e entendesse que o destino deles estava selado como um conto de fadas, juntos para sempre...



"O verdadeiro amor não morre, dorme para acordar mais belo."
A.C de Jesus


Djanira Luz

22 de mai. de 2009

TANTO E POUCO TEMPO...




Parece que faz tanto tempo que não te vejo,

Pois grande é minha saudade, meu desejo...

Parece que faz tão pouco tempo que eu te vi,

Pois é grande demais a tua lembrança aqui...

Djanira Luz


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